Parlamentares buscam evitar perda de mandato por abandonarem a sigla pela qual se elegeram
Eduardo Bolsonaro lidera dissidência no Congresso | Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara / Divulgação CP
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Vinte e seis dos 53 deputados federais do PSL entraram nesta terça-feira com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir que seja reconhecida justa causa para que eles deixem o partido. O objetivo é evitar que percam o mandato em caso de desfiliação. O movimento era esperado desde que o presidente da República, Jair Bolsonaro, começou a se desentender com o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE).
Fazem parte do grupo os deputados Eduardo Bolsonaro, filho do presidente; Carla Zambelli e Luiz Philippe de Orleans e Bragança, entre outros. O documento, assinado pelo advogado e ex-ministro do TSE Admar Gonzaga, afirma que os deputados citados na ação sofreram perseguição interna no partido por estarem alinhados ao governo. Os deputados acusam Bivar de ter mantido o controle do partido ao longo de 20 anos por meio de procuração de parte dos convencionais, entre outras táticas.
"É de conhecimento público e é notório que o princípio norteador defendido pela ala bolsonarista foi o de uma mudança sistêmica na estrutura partidária, com ações contrárias àquelas adotadas pela denominada velha política", afirma trecho do documento. Os deputados também disseram que Luciano Bivar agiu "em total contrariedade aos princípios partidários estatutariamente definidos e do próprio programa político incorporado pelo PSL".
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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