Pardal está inativo, segundo CET-Rio, que rescindiu contrato com a empresa responsável pelo equipamento
Radar recebeu ligação clandestina de energia DIVULGAÇÃO
POR PEDRO ZUAZO
RIO — Instalado para flagrar infrações no trânsito, um pardal de velocidade localizado na Zona Oeste do Rio foi pego em situação irregular. O equipamento está conectado diretamente à rede elétrica por meio de uma ligação clandestina. A denúncia foi feita por um motorista ao presidente da Comissão de Transportes da Alerj, deputado Dionísio Lins (PP), que encaminhou um requerimento de informações à Light e à CET-Rio.
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O parlamentar recebeu fotos que mostravam a presença de pardais ligados a gatos de luz em diversos pontos de Jacarepaguá. A Light inspecionou os locais e confirmou que o equipamento instalado na Estrada do Pau Ferro, na altura do número 919, recebeu uma ligação clandestina. Os demais equipamentos estavam com a medição de energia regularizada, de acordo com a concessionária.
O deputado pretende cobrar um posicionamento da empresa de energia e da secretaria responsável.
— Chamou nossa atenção esse flagrante enviado pelo motorista e morador do bairro. Queremos saber se isso é um caso isolado ou uma prática comum, e quem paga por essa irregularidade, já que somos cobrados por iluminação pública em nossas contas — afirmou o deputado.
Em nota, a Light informou que a empresa responsável pelo radar poderá ser cobrada pela energia consumida anteriormente e não faturada. "As ligações de energia que atendem os radares devem seguir o trâmite normal das regras da Light e possuir medidor para faturamento. Caso não sejam observadas estas condições, o cliente está sujeito à cobrança do consumo anteriormente não faturado", diz a concessionária.
A CET-Rio informou, em nota, que o equipamento não está ativo e foi instalado por uma empresa cujo contrato foi rescindido. "A ligação que havia precisou ter a titularidade trocada para a nova empresa que substituiu a primeira. O equipamento não está energizado, nem aferido e portanto não está ativo. Existem protocolos junto à Light e o equipamento ainda se encontra inoperante".
O Globo
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