Jean Jaques Rousseau (1712-1778) considerado um dos principais filósofos do Iluminismo na França, cujas idéias brilhantes influenciaram a Revolução Francesa, afirmava:
“A consciência é o verdadeiro guia do homem, relaciona-se com a alma, como o instinto com o corpo. Quem a segue escuta a natureza e não precisa ter medo de incorrer no erro...”
Portanto, entendo que a consciência é um dos mais preciosos dons que Deus nos concedeu, em sua infinita bondade, para nos amparar em nossas ações. Assim quando a usamos, temos certeza de que atingimos o estágio mental de conhecimento e discernimento para agir e usar todo o nosso potencial para deliberar e tomar decisões mais acertadas que podem nos beneficiar e confortar.
Desprovida de cor, a consciência é inerente a qualquer ser humano independente da raça ou origem, portanto não existe “dia da consciência negra”, criada e comemorada por recalcados e incompetentes que querem aparecer, buscar sucesso e auto-afirmação pessoal através de cotas raciais, de exterioridades plenas de bizarrices na aparência, ou de privilégios incompatíveis com a verdadeira consciência, mas que só ampliaram os preconceitos ou exclusões sociais!
O ser consciente é todo aquele que trabalha sempre e busca ampliar conhecimentos partindo do ponto inicial da sua realidade psicológica, aceitando-se como é aprimorando-se culturalmente sem cessar sem regalias indevidas. Identifica-se com a legítima transformação interior para melhora pessoal, por meio dos instrumentos de auto-estima, de auto-amor que estimulam sua capacidade de discernimento, imune e liberto dos preconceitos sociais.
Concluindo, creio que o individuo que desenvolve a verdadeira consciência, sai do torpor do sono sem sonhos, e começa a perceber os legítimos valores de progresso que compensam e os que conflitam seu comportamento, impulsionando-o para a adoção de uma conduta mental e pessoal elevada, reconhecida pela sociedade, unicamente pelos seus méritos pessoais !!!
Plínio P. Carvalho
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