Navio grego é suspeito de ser a origem do vazamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste brasileiro
Aras disponibilizou a Secretaria de Cooperação Internacional que dará prioridade à Operação Mácula, que mira o navio grego Bouboulina | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou neste sábado que disponibilizou a Secretaria de Cooperação Internacional dará prioridade à Operação Mácula, que mira o navio grego Bouboulina, suspeito de ser a origem do vazamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste brasileiro.
"A atuação repercute de forma extremamente positiva nacional e internacionalmente, prevenindo futuros casos e, por isso, merece todo apoio da PGR, que inclusive já disponibilizou a secretaria de cooperação jurídica internacional para que trate o caso como prioritário", diz Aras.
Nessa sexta, a Polícia Federal realizou buscas em dois endereços do Rio de Janeiro - da Lachmann Agência Marítima e da empresa Witt O Brien's. As companhias teriam relação com o navio petroleiro de bandeira grega.
Segundo o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte, as investigações permitem atribuir 'existência cristalina de fortes indícios' de que o óleo veio do Bouboulina.
"O Procurador-Geral da República vem a público parabenizar o trabalho da PR/RN, por meio dos Procuradores da República Victor Mariz e Cibele Benevides, pela excelente atuação na chamada Operação Mácula. O MPF demonstrou disciplina, harmonia com as demais instituições (PF e Marinha) e conseguiu tratar o caso do desastre ambiental na costa brasileira com a responsabilidade e o denodo que se espera dos membros do MPF. A atuação repercute de forma extremamente positiva nacional e internacionalmente, prevenindo futuros casos e, por isso, merece todo apoio da PGR, que inclusive já disponibilizou a secretaria de cooperação jurídica internacional para que trate o caso como prioritário. Augusto Aras, Procurador-Geral da República."
Neste sábado, empresa gestora Delta Tankers Ltd, do petroleiro grego Bouboulina, negou estar envolvida na poluição em praias brasileiras. O navio, que fazia o trajeto Venezuela à Malásia, "chegou ao seu destino sem problemas durante a viagem e descarregou toda a sua carga sem perdas", afirmou um comunicado da empresa.
Agência Estado e Correio do Povo
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