Nesta quinta, no Dia Mundial da Poupança, O DIA dá 5 dicas de como consumidores podem começar juntar os recursos
Rio - O percentual de famílias inadimplentes aumentou este mês para 24,9%, o maior patamar desde abril de 2018, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Mas mesmo em momentos de crise, uma das saídas é aproveitar a oportunidade para aprender a juntar alguma grana. E que tal começar justo hoje, no Dia Mundial da Poupança? A data foi criada para conscientizar sobre a importância de preservar recursos para o futuro. Especialistas ouvidos pela reportagem de O DIA dão cinco dicas de como conseguir guardar dinheiro.
O primeiro passo é fixar metas e trabalhar com objetivos de curto, médio e longo prazos, conforme orienta o professor e economista Gilberto Braga. "Por exemplo, é interessante separar um percentual do salário para guardar e depois fazer uma viagem ou comprar um carro", exemplifica. "Essa é a ideia da poupança, que é o melhor jeito de juntar o dinheiro."
Já para quem está enrolado com as dívidas, a recomendação é quitá-las primeiro. A partir do pagamento em dia, esse consumidor pode começar a poupar. "Mas a prioridade é negociar e equilibrar os débitos", complementa o economista.
Com uma boa poupança, segundo Braga, o consumidor acumula condições mais favoráveis, como comprar à vista e com descontos.
Para Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira, os motivos para que as pessoas não poupem estão relacionados à falta de costume de economizar. Por isso, o conselho é que o consumidor faça um diagnóstico financeiro, analisando quais pontos podem ser reduzidos.
Quanto devo fazer de reserva ?
Mas quanto é suficiente para se fazer uma reserva? Gilberto Braga avalia: "O trabalhador assalariado deve ter, no mínimo, o valor equivalente a três meses do seu orçamento mensal. Já quem é autônomo pode acumular mais", orienta o especialista.
No mês de outubro, o saldo da poupança foi de R$ 635 milhões, segundo levantamento divulgado ontem pelo Banco Central. Em setembro, o número ficou em R$ 634,9 milhões. Em relação aos depósitos brutos, nesse mês o total foi de R$ 145 milhões, mas cerca de R$ 147 milhões foram resgatados, registrando diferença de R$1,8 milhão.
Com a queda da taxa básica de juros (Selic) para 5%, a remuneração de poupanças com depósitos a partir de 4 de maio de 2012 é de 70% da Selic TR, que está zerada. Conforme os dados do BC, o rendimento médio em outubro para essa modalidade foi de 0,3153% sobre o saldo.
Fonte: O Dia Online - 30/10/2019 e SOS Consumidor
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