Nesta data também deve ocorrer a escolha do presidente e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito
Trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias a contar desta quinta-feira | Foto: Joel Vargas / PMPA / CP
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A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Mônica Leal (PP), assinou, na manhã desta segunda-feira, a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar possíveis irregularidades na administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior. A instalação dos trabalhos deverá ocorrer nesta quinta-feira, oportunidade em que, além da escolha de presidente, vice-presidente e relator, também deverá ser definido o calendário de trabalhos.
As possíveis irregularidades a serem analisadas pela CPI incluem questões ligadas à implementação do Banco de Talentos na contratação de funcionários para a prefeitura, ao aluguel do prédio onde está situada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), e às relações do prefeito com Michel Costa, então diretor da Procempa no início do mandato de Marchezan Júnior. Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, que culminam com a apresentação do relatório. É possível a prorrogação, mediante requerimento, por até 60 dias.
Conforme o Regimento da Câmara Municipal, 12 vereadores constituem uma CPI. Por indicação das bancadas, farão parte desta Comissão: Roberto Robaina (PSOL), Adeli Sell (PT), Luciano Marcantônio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SD), Professor Wambert (PROS), Felipe Camozzato (Novo), Márcio Bins Ely (PDT), Ricardo Gomes (PP), Reginaldo Pujol (DEM), Lourdes Sprenger (MDB) e Moisés Barboza (PSDB).
Correio do Povo
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