O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
2 de setembro de 2019 Brasil, Capa – Caderno 1, Notícias, Política
Uma reforma administrativa que retire dos servidores públicos o direito à estabilidade não é o que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), quer. Ele informou, nesta segunda-feira (02), ser contra essa regra e que elas devem ser implementadas apenas para futuros servidores. Ele falou sobre o assunto em um encontro com empresários no Rio de Janeiro, organizado pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
“No meu radar é tudo para frente. Essa discussão para trás eu acho ruim. Reduzir salário hoje de quem já entrou numa regra, eu acho ruim. Tirar estabilidade de que já entrou com essa regra, é ruim. Eu defendo, para que a gente tenha uma reforma administrativa mais rápida, e que atinja nossos objetivos, que não se olhe para trás. Olhe só para o futuro”, disse.
Nesta quarta-feira (04), uma nova reunião será realizada na Câmara dos Deputados para discutir as queimadas na Amazônia. Ele manifestou receio de que a situação cause impacto nos negócios do país. “Falei com a bancada do agronegócio, que estava muito preocupado com o dano [ao país], e que estava disposto a visitar outros parlamentos aqui na nossa região ou na Europa”.
Recursos para combate aos incêndios na Amazônia
O presidente da Câmara voltou a defender que seja destinado, para o combate aos incêndios na Amazônia, parte dos recursos de fundo da Petrobras, composto por R$ 2,5 bilhões recuperados a partir da Operação Lava Jato, e repatriados por meio de acordos firmados entre a estatal, o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O assunto está sendo avaliado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O Sul
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