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A reportagem de capa desta semana traz uma revelação do ex-procurador-geral de República, Rodrigo Janot. Ele admitiu que, no principal momento da Lava-Jato, em 2017, foi armado para o Supremo Tribunal Federal (STF) para dar um tiro no ministro Gilmar Mendes.
"Cheguei no meu limite, fui armado. A minha ideia era dar um tiro na cara dele e depois me suicidar na sala do Supremo. E fui armado. Quando eu chego na sala do Supremo - esse ministro costuma chegar atrasado, ele tem uma atividade, eu não vou dizer político-partidária, mas tem uma atividade muito intensa, que não é judiciária. Quem é que tava na sala? Ele. Eu falei, 'tá aí, a energia do destino me levou até aqui'. Tirei, engatilhei e fui para cima dele. Eu sou destro, aí quando eu procuro o gatilho, meu dedo ficou paralisado. Aí mudei de mão. Para a esquerda. Meu dedo paralisou de novo. Aí eu falei, 'isso é um sinal'."
Janot decidiu matar o ministro depois de Gilmar Mendes falar sobre a sua filha. Em nota divulgada nesta sexta-feira, o ministro reagiu com "surpresa" e lamentou que, "por um bom tempo, uma parte do processo legal do país tenha ficado refém de quem confessa impulsos homicidas". Gilmar Mendes pediu hoje que o STF retire o porte de armas de Janot. O pedido foi feito em um inquérito que investiga fake news e ameaças ao Supremo.
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