Ex-procurador-geral da República relatou que teve a intenção de matar ministro do STF
Gilmar Mendes lamentou que o Brasil tenha ficado refém de uma pessoa com tendências suicidas | Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil / CP Memória
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Após a revelação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, de que teve a intenção de matar Gilmar Mendes, o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou comentários sobre o assunto, veiculados pelo portal Jota Info. Mendes sugeriu a Janot que busque ajuda psiquiátrica.
"Recomendo que procure ajuda psiquiátrica. Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram", disse.
Em sua manifestação, Gilmar Mendes revelou surpresa com as declarações de Janot. "Confesso que estou surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica", acrescentou.
No final da nota, Mendes lamenta que o Brasil tenha ficado refém de uma pessoa com tendências homicidas. "O combate à corrupção no Brasil — justo, necessário e urgente — tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dadas as palavras de um ex-procurador-geral da República, nada mais me resta além de lamentar o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas", afirmou.
Correio do Povo
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