Informação dada pelo primeiro-ministro
O furacão Dorian visto da Estação Espacial InternacionalChristina Koch/Nasa - 2.set.2019
PODER360
02.set.2019 (segunda-feira) - 23h29
atualizado: 03.set.2019 (terça-feira) - 7h33
O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, confirmou nesta 6ª feira (2.set.2019) a morte de 5 pessoas após a passagem do furacão Dorian pelo arquipélago do Atlântico.
Em conversa com jornalistas, Minnis indicou que, no momento, são essas as informações disponíveis e que as autoridades precisam ser muito cuidadosas em relação à divulgação de informações sobre mortos.
O primeiro-ministro disse tratar-se de uma tragédia histórica. O número oficial de mortos foi confirmado após 1 dia quase inteiro em que se falava somente em uma morte –a de uma criança que se afogou.
Todos as 5 mortes foram registradas nas Ilhas Ábaco, embora Minnis não tenha fornecido mais detalhes sobre a causa da morte.
“Precisamos ter muito cuidado com essa informação”, disse o primeiro-ministro das Bahamas, ao destacar que as Ilhas Ábaco ficaram completamente destruídas pelos efeitos da passagem do furacão.
“Houve inundações sem precedentes”, afirmou, ao relatar que casas e edifícios foram fortemente afetados pelos ventos e chuvas torrenciais.
Minnis ainda disse que a Guarda Costeira dos Estados Unidos trabalha na região das Ilhas Ábaco na tentativa de resgatar pessoas presas em telhados diante do aumento do nível do mar.
Com informações da Agência Brasil
Poder 360
FORMA E CONTEÚDO
XVIII- 224/18 - 02.09.2019
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DATAFOLHA
A pesquisa Datafolha, instituto que sabidamente tem enorme aversão ao presidente Bolsonaro, divulgada hoje, 02/9, não por acaso e, portanto, sem surpreender, aponta o aumento da REPROVAÇÃO do governo, de 33% para 38%, e a piora da aprovação, de 33% para 29%.
INFLUÊNCIA DA MÍDIA
Pois, antes de qualquer análise sobre o que revelam as pesquisas, notadamente as do Datafolha e do Ibope, o que mais chama a atenção é o quanto uma boa parte do ingênuo povo brasileiro ainda se deixa influenciar pelo que dizem os principais veículos de comunicação do país, a maioria, indiscutivelmente, bastante afinada com tudo que estes dois institutos revelam.
JEITO DE SER
Na real, gostem ou não, o fato é que os principais meios de comunicação foram AFETADOS DIRETA E BRUTALMENTE pela necessária redução dos gastos em publicidade do governo, notadamente das grandes estatais federais. Assim, de maneira declaradamente -VINGATIVA-, não param de explorar o lado polêmico do presidente, que expressa apenas e tão somente o seu -JEITO DE SER-.
FORMA E CONTEÚDO
Agindo de maneira abjeta e nojenta, os noticiários, com o propósito de desqualificar constantemente o presidente, jogam todas as luzes na -FORMA-, deixando de lado o -CONTEÚDO-, das boas medidas que têm como propósito tirar o Brasil da sua maior crise. Estas, infelizmente, não são analisadas e muito menos festejadas.
LADO POSITIVO
Pois, enquanto esses maus veículos de comunicação exploram e/ou inventam o LADO NEGATIVO de certas falas e atitudes do presidente Bolsonaro, felizmente alguns jornalistas dotados de cérebros centrados constroem bons textos mostrando o LADO POSITIVO do governo, como tenho destacado constantemente nos meus editoriais.
O BRASIL É UM PAÍS DIFERENTE
Um desses bons jornalistas é o José Roberto Guzzo, colunista da Exame. Vejam, por exemplo, o que ele diz no texto -O BRASIL É UM PAÍS DIFERENTE-:
O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.
Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.
Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.
O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.
A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.
É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.
Há mais. O ministro Sérgio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobrás ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobrás ou o BNDES.
As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.
Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.
O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.
A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022.
ESPAÇO PENSAR +
Eis o texto do pensador Percival Puggina - QUANDO POLÍTICA E DIREITO TRANÇAM PERNAS
Esse tango em que Política e Direito trançam pernas pode acabar em tombo e fratura de quadril. Infelizmente, La Cumparsita (a palavra é um diminutivo de “cumparsa”) é a mais demandada no bailão onde se apequenam as cúpulas dos Poderes Legislativo e Judiciário brasileiro. As palavras de Romero Jucá ecoam, ainda hoje, nos corredores e gabinetes pelos quais poderosos e influentes transitam com desenvoltura. “É preciso acabar com essa sangria” disse Jucá, no famoso diálogo gravado que manteve com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, a respeito da Lava Jato.
A operação caíra em mãos de uma força tarefa dedicada, operosa e destemida. Tiraram o Código Penal da gaveta e trouxeram para cima da mesa. Imperdoável audácia aplicar o que ali está escrito a quem dança La Cumparsita ante os olhos da convalescente nação. O sempre indignado Gilmar Mendes lançou contra a força tarefa todos os adjetivos que a nação disparava contra ele mesmo. Espelhos falam.
Mais uma vez, a lâmina deixa a bainha. É a sangueira para acabar com a sangria. É preciso matar a Lava Jato. Quem vai se prestar para isso? Como a lâmina de Adélio, previsíveis dedos se erguem em prontidão. O caminho encontrado corresponde àquilo que lá em Santana do Livramento se chama “ninho de égua”, ou seja, algo que não existe, mas pode ser encontrado e usado, contanto que apareça alguém suficientemente crédulo para comprar. Durante o julgamento de um processo de habeas corpus, decidiram, ouvida a parte, criar mais um torvelinho na maçaroca processual penal brasileira. Nova ponte levadiça entre o crime e a pena. E mais uma larga margem de tempo para o ansiado tique taque da prescrição geral e irrestrita. Carnaval de inverno para a corrupção. Festa no mundo do crime! Congrats! Tim-tim!
Impossível não lembrar as palavras de despedida de Joaquim Barbosa no dia em que oito réus do mensalão foram absolvidos do crime de formação de quadrilha. Embora o próprio STF, durante o julgamento, tenha dividido o mecanismo em três núcleos – o político-partidário, o operacional-financeiro e o empresarial – a Corte, na undécima hora, decidiu que aquela roubalheira toda viveu de impulsos endógenos, perdições individuais, não tendo havido ali quadrilha alguma. Disse então o ministro, exagerando nos pronomes: "Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo. Esta maioria de circunstância tem todo tempo a seu favor para continuar nessa sua sanha reformadora. (...) Essa maioria de circunstância foi formada sob medida para lançar por terra todo um trabalho primoroso, levado a cabo por esta corte no segundo semestre de 2012".
Há quase cinco anos, pondo em risco a própria segurança, no turbilhão da maior investigação criminal da história do país, a força-tarefa da Lava Jato combate os poderes das trevas que atuam no topo da nossa ordem política, econômica e judiciária. Contrariam interesses hegemônicos. Seus investigados têm, ao estalo dos dedos, todo o dinheiro de que possam necessitar para quanto lhes convenha e todas as facilidades para agir fora e acima da lei.
A força-tarefa ouviu centenas de testemunhas. Corruptos e corruptores faziam fila para confessar crimes e informar o que sabiam. Empilhou dezenas de milhares de provas, relatórios e documentos. A repetição das fórmulas evidenciou rotinas consolidadas ao longo dos anos. Os crimes eram admitidos pelos beneficiários, pelos autores e por seus operadores. Bilhões de reais devolvidos e reavidos.
Agora, tocam La Cumparsita... Como é patético perceber aqueles cavalheiros e damas do direito pelo avesso, costas voltadas à nação, indignarem-se ante a ojeriza social, cercearem as liberdades de opinião, enquanto abrem alas para o festivo baile da corrupção e da impunidade. E pretendem nos ensinar que são a Justiça, a Lei e o Direito, em seu esplendor. Me poupem.
FRASE DO DIA
Ser bom é muito diferente de ser bobo.
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