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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Desemprego cai para 11,8% e atinge 12,6 milhões de pessoas, diz IBGE

Pesquisa também mostra aumento do número de trabalhadores informais

Desemprego atinge 12,6 milhões de pessoas

Desemprego atinge 12,6 milhões de pessoas | Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil / CP

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,8% no trimestre encerrado em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da pesquisa PNAD Contínua foram divulgados nesta sexta-feira. O estudo mostra que 12,6 milhões de pessoas estão desocupadas. A queda do índice em 0,4 ponto percentual (p.p) se deu em relação ao trimestre de março a maio de 2019 (12,3%) e recuou 0,3 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,1%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde da série histórica e cresceu nas duas comparações: 3,6% (ou mais 411 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 5,9% (mais 661 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões de pessoas. Houve estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

Já o rendimento médio real habitual da população ficou estável em relação ao segundo trimestre: R$ 2.298. No período imediatamente anterior o rendimento era de R$ 2.290. Ao mesmo tempo, a categoria dos empregadores ficou estável, com 4,3 milhões de pessoas. Além disso, os trabalhadores domésticos também se mantiveram na mesma quantidade: 6,3 milhões de pessoas.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), foi estimado em 11,7 milhões de pessoas e também não teve variações estatisticamente significativa nas duas comparações.

Trabalho intermitente

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 8,5% (ou mais 568 mil pessoas subocupadas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. Assim, são 7,2 milhões trabalhadores na situação. O IBGE classifica como subocupadas por insuficiência de horas as pessoas de 14 anos ou mais que trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais.


Correio do Povo

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