segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Foto de lixo é tirada de contexto para atacar ‘hipocrisia’ do público do Rock in Rio

POLITICA.ESTADAO.COM.BR

Foto de lixo é tirada de contexto para atacar ‘hipocrisia’ do público do Rock in Rio

Imagem de 2013 voltou a circular no Facebook após primeiro fim de semana do festival; publicação acusa público de "querer

Ex-Walmart, o grupo Big corre atrás do básico

Um ano depois de ser comprado pelo fundo de investimento Advent, o Walmart Brasil, agora grupo Big, investe para tentar igualar a concorrência

Por Mariana Desidério

Diadema, SP 20 setembro 2019Maxxi Foto Alexandre Battibugli

Loja do Maxxi em Diadema: reformada, a unidade vai servir de modelo para as outras (Alexandre Battibugli/EXAME)

Há pouco mais de três anos, o fundo de investimento americano Advent viu uma oportunidade onde a maior parte do mercado só via problemas: a operação brasileira da rede de supermercados americana Walmart. Após muita insistência, o fundo conseguiu marcar uma reunião na sede da companhia, em Bentonville, no estado de Arkansas, para apresentar sua proposta. Passaram-se dois anos entre a primeira conversa e o fechamento de um acordo, em junho de 2018.

Sem pagar um real, o Advent ficou com 80% da operação do Walmart no Brasil, e se comprometeu a investir 2 bilhões de reais na empresa até 2021. Foi o maior negócio do fundo em duas décadas no país e também o mais desafiador. Não era segredo para ninguém que a divisão brasileira do gigante do varejo acumulava prejuízos e não estava entre as prioridades da matriz. A operação adquirida tinha lojas em estado de abandono, equipes sobrepostas e pouca conexão com os consumidores de seus principais mercados. O Walmart é um tremendo desafio. Mas o trabalho está em curso.

O interesse do Advent veio com a crise econômica. Em 2016, a gestora buscava empresas para investir o dinheiro de um fundo de 2,1 bilhões de dólares levantado com foco na América Latina. O Brasil estava no auge da recessão e a meta era focar setores resistentes. A experiência da crise econômica de 2008 nos Estados Unidos mostrava que os setores de varejo alimentar e de autopeças tinham espaço mesmo na crise. E o Advent já possuía experiência no varejo brasileiro, com participações em redes como a gaúcha Quero Quero, que vende material de construção e eletrodomésticos, e a Dufry, de produtos importados.

Para entrar no ramo de supermercados a oportunidade disponível era de um gigante. O Walmart ocupa a terceira posição no ranking de maiores empresas do setor no Brasil e faturou 28 bilhões de reais em 2017, menos do que os 28,5 bilhões de 2013. Na visão do Advent, era uma oportunidade.

Um ano depois de assumir o negócio veio uma decisão radical: abrir mão da marca Walmart e transformar a empresa em grupo Big, dono das bandeiras Big, Bompreço, Maxxi, Sam’s Club, Nacional e TodoDia. A decisão foi recebida com surpresa pelos consumidores, mas faz sentido na visão de especialistas. “A marca Walmart perdeu força no Brasil. Ressuscitá-la seria caro. Então, adotar uma marca local, mais próxima, foi uma boa ideia”, diz Ricardo Rodrigues, diretor da AGR Consultores.

O trabalho mais relevante, porém, está acontecendo longe dos holofotes, a cargo do novo presidente, Luiz Fazzio, ex-Carrefour. O Walmart, que ficou com 20% da empresa, também tem um dos cinco assentos no conselho de administração. Após um diagnóstico dos (poucos) pontos fortes e dos (muitos) pontos fracos da operação, o fundo definiu cinco pilares de atuação, em um plano de sete anos. A meta principal é apenas e tão-somente chegar ao mesmo patamar da concorrência. “Não dá para falar em inovação enquanto não for feito o básico”, diz um executivo próximo ao Advent.

A primeira meta é reforçar sua operação de atacarejo, o Maxxi. Maiores concorrentes da companhia, o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour vêm investindo em suas bandeiras Assaí e Atacadão, respectivamente, que ganharam espaço na crise econômica. O Assaí abriu 18 lojas só no ano passado; o Atacadão, 20. O Maxxi andou para trás. Há dez anos, a marca tinha 55 lojas; hoje, tem 43. Para reverter o encolhimento, não basta abrir unidades. “O fato de a empresa não ter dado atenção a esse formato gerou um desgaste de imagem e um distanciamento do cliente”, diz Alexandre van Beeck, sócio da consultoria de varejo GS&Consult.

Enquanto os concorrentes se adaptaram para atender melhor os consumidores, o Maxxi se manteve focado em atender pessoas jurídicas. Os corredores do Maxxi até pouco tempo tinham fardos fechados de desodorantes e pouca variedade de marcas. A nova gestão contratou o executivo Beto Alves, que veio do Atacadão com a missão de colocar o Maxxi no presente. A loja de Diadema, na Grande São Paulo, uma das maiores da rede, foi reformada e seu modelo agora está sendo replicado em outras unidades. Além de novos equipamentos, a loja ampliou o sortimento, de 4.000 para 6.000 produtos, e reduziu o espaço voltado para pequenos comerciantes.

Para atender esse público, a marca reforçou as vendas por telefone. A meta é reformar todas as unidades até o fim do ano; já foram 27. As unidades renovadas têm visto o faturamento crescer em 50%, com dois pontos a mais de margem. Em breve, o Maxxi ganhará sua primeira nova loja, em São Paulo, depois de anos perdendo espaço. Virá da reforma de uma unidade do Walmart na Vila Maria.

Supermercado controlado pela Amazon: o setor está em transformação | Richard Levine/AGB Photo

Na mesma linha de atuação, o grupo também vai ampliar o Sam’s, clube de compras de produtos importados que tem atualmente 28 lojas no Brasil. Apesar do nome estrangeiro, a marca foi mantida pelo Advent por motivos estratégicos. O formato é semelhante ao do atacado, com embalagens grandes e econômicas. Mas os produtos são importados e os sócios pagam 75 reais por ano para ter acesso a itens exclusivos. A bandeira é considerada um das grandes vantagens do grupo Big no mercado brasileiro.

Com a venda do negócio ao Advent, a divisão local do Sam’s Club tornou-se a única no mundo não operada diretamente pelo Walmart. Enquanto nos outros formatos o Big precisa correr atrás da concorrência, o modelo do Sam’s Club não tem equivalente no país. A meta da empresa é chegar a 80 lojas do Sam’s Club no Brasil, sendo que 30 delas devem vir de unidades convertidas. A primeira nova loja da marca foi inaugurada neste mês, em Brasília, com 20 mil novos sócios — as vendas cresceram até cinco vezes nos primeiros dias.

Enquanto Maxxi e Sam’s Club ganham lojas, os hipermercados vão perder espaço. O Advent comprou a companhia com cerca de 120 unidades de hipermercados. Quando a arrumação da casa terminar, a ideia é que o formato tenha entre 50 e 60 lojas. Até lá, todas as unidades devem passar por reforma.

O plano é investir 1 bilhão de reais em reformas e conversão de lojas até dezembro do ano que vem. Renovadas, as unidades têm sido reinauguradas com festas para aproximar o cliente. Um show surpresa da cantora Elba Ramalho no centro de Recife marcou o relançamento das lojas em Pernambuco, onde o grupo usa a marca Bompreço. Até o final do ano serão reinauguradas as oito lojas na cidade de São Paulo com a marca Big. O sortimento das unidades está diferente. O grupo criou departamentos regionais de compras em Recife, Salvador e Porto Alegre para aumentar a oferta de marcas locais. As lojas de Pernambuco, por exemplo, não tinham bolo de rolo.

Entregador da Rappi: parceria com o Carrefour no Brasil | Getty Images

Para melhorar a rentabilidade, além de vender mais, a empresa tem de ser mais eficiente. Na antiga gestão, os processos internos eram tantos que se levavam 15 dias para mudar o preço de um produto na loja. Agora a alteração acontece em um dia — como na concorrência. Um próximo passo é aproveitar melhor o espaço dos terrenos. O Advent identificou 251 imóveis próprios com potencial de desenvolvimento de prédios residenciais e comerciais. A ideia é fazer parcerias com incorporadoras. Um projeto piloto com três imóveis já está em estudo.

E o digital?

Toda essa reorganização deve levar pelo menos dois anos. É um trabalho necessário, mas que fará a rede Big perder ainda mais tempo para a concorrência. “O mercado amadureceu nos últimos anos. A régua ficou mais alta, e o fundo vai ter trabalho para transformar o Big em um negócio atraente”, diz um empresário do setor. Uma das maiores frentes de inovação é a digital. As compras online ainda são pouco expressivas no Brasil — foram 68 bilhões de reais no ano passado, cerca de 4% do varejo total.

Nos Estados Unidos, o volume de vendas na internet bateu 444 bilhões de dólares em 2018, cerca de 10% do varejo total. Por lá, concorrentes online, como a Amazon, começaram a abrir e comprar supermercados. “O avanço da concorrência fez com que o Walmart percebesse que precisa olhar mais para o e-commerce e menos para as lojas físicas”, afirma Neil Stern, sócio da consultoria de varejo McMillanDoolittle, baseada em Chicago, nos Estados Unidos.

Mas, no Brasil, o trabalho de reerguer as lojas físicas tem deixado pouco tempo para o grupo Big se ocupar do online. Em maio deste ano, a empresa encerrou seu marketplace. A avaliação interna foi de que a operação perdia muito dinheiro e gerava pouca receita. Além disso, o negócio não tinha sinergias com as lojas físicas. O Advent prepara uma nova abordagem para o digital e deve lançar um piloto em São Paulo nos próximos meses. Enquanto o Big engatinha, o Grupo Pão de Açúcar já oferece a modalidade “clique e retire” em 89 lojas.

No ano passado, a companhia comprou a startup de entregas James Delivery. O Carrefour firmou parcerias com as startups Rappi, de entregas, e Propz, de análise de dados. O risco é o Big correr para alcançar os concorrentes e, quando chegar lá, perceber que ficou para trás de novo.


Exame

Com guerra comercial, China celebra 70 anos da Revolução Comunista

China passou de país devastado pela guerra à segunda maior economia do mundo. Agora, em meio à guerra comercial com os EUA, país tenta manter o crescimento

Por Redação EXAME

China se prepara para os 70 anos da Revolução Comunista

China: país celebra nesta semana os 70 anos da revolução que colocou o Partido Comunista no poder (Kevin Frayer/Getty Images)

A China celebra nesta semana os 70 anos da revolução que colocou o Partido Comunista no poder. No dia 1º de outubro de 1949, era fundada a República Popular da China (RPC), que anos mais tarde se tornou uma potência econômica capaz de brigar com os Estados Unidos.

Com o aniversário, a RPC ultrapassa em um ano o tempo de existência da União Soviética e o Partido Comunista se torna o segundo partido há mais tempo no poder, atrás somente do Partido dos Trabalhadores da Coreia.

Para comemorar, o governo organizou um gigantesco desfile militar na capital Pequim, liderado pelo presidente Xi Jinping e marcado para as últimas horas desta segunda-feira 30, pelo horário de Brasília. O evento vai contar com cerca de 15.000 funcionários e centenas de aeronaves e peças do arsenal militar.

O desfile com aparatos militares modernos busca lembrar como o país passou de um território devastado pela ocupação japonesa, com 90% da população vivendo no campo, para tornar-se 60% urbano e a segunda maior economia do planeta.

Veja também

Na última sexta-feira 27, em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi disse que, nas últimas sete décadas, 850 milhões de chineses foram retirados da pobreza e que centenas de milhares ingressaram na classe média.

O que o ministro não deixou claro é que o período de transição não foi fácil para os chineses. O líder Mao Tse-tung, que fundou a RPC, realizou reformas estruturais, coletivizou fazendas e reestruturou as estruturas sociais do país, mas cerca de 45 milhões de pessoas morreram de fome durante seus anos no poder.

Parte do que tornou a China uma potência no século 21 foram as mudanças lideradas por Deng Xiaoping há 40 anos, que colocaram o país em um modelo econômico único, chamado de “economia socialista de mercado”.

Hoje, o governo de Xi Jinping, que reforçou o controle da mídia estatal e construiu um novo culto em torno dos símbolos de Estado, tenta manter o crescimento da nação. Em 2019, o país sofre com os efeitos da guerra comercial travada com os Estados Unidos, na qual ambos atuam sobretaxando milhões de dólares em produtos dos rivais. As consequências internas já são sentidas, com o crescimento da produção industrial em agosto subindo 4,4%, o ritmo mais fraco em mais de 17 anos.

Politicamente, o país também sofre com os protesto de Hong Kong, que acontecem ininterruptamente há mais de três meses, na pior crise com a ex-colônia britânica desde seu retorno à China em 1997. Em 9 de junho, mais de um milhão cidadãos da ilha, que gozam de autonomia em relação ao governo central chinês, foram às ruas protestar contra uma lei do governo local que autorizaria extradições para a China continental.

Devido à repressão violenta por parte das autoridades, agora, mesmo com a retirada oficial do projeto de lei, os governantes não conseguem cessar os protestos, que ganharam repercussão internacional — neste domingo 29, os protestos voltaram a ter confronto entre a polícia e os manifestantes, com alguns cartazes criticando os 70 anos de governo do Partido Comunista.

As crises internas e externas acontecem enquanto a China tenta expandir sua “nova Rota da Seda”, batizada de “Iniciativa Belt and Road”. O projeto foi lançado em 2013 para investir mais de 1 trilhão de dólares em infraestrutura na Ásia, Europa, Oriente Médio e África e tornar a China uma força de influência no Oriente.

Até agora, foram mais de 200 bilhões de dólares emprestados e 90 bilhões investidos, segundo o governo. Para conseguir focar novamente as atenções no crescimento, contudo, o presidente Xi Jinping precisará negociar com os descontentes, dos Estados Unidos a Hong Kong.


Exame

Kit Youtuber Microfone De Lapela Para Celular + Controle Bluetooth + Tripé - Negocio de gênio

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Kit Youtuber - Acessórios para gravar ou tirar fotos utilizando seu celular Kit composto por 9 acessórios. Para você que está iniciando ou já possui um canal no youtuber e está procurando ferramentas para facilitar suas gravações e selfie com seu celular. - Itens inclusos: Bastão de selfie 2 Suporte adaptador Controle bluetooth Tripe flexivel kit lentes Flash portatil Microfone de lapela Adaptador p3


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''Eu serei o embaixador mais cobrado do mundo,'' diz Eduardo Bolsonaro

correiobraziliense.com.br

''Eu serei o embaixador mais cobrado do mundo,'' diz Eduardo Bolsonaro

Deputado Eduardo Bolsonaro, que deve ser indicado ao cargo de embaixador nos EUA, considera que a ONU impediu a participação do Brasil da reunião do Clima

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Hotel fazenda do Litoral cria pacote turístico com atrações da Serra para trazer gente de fora do RS

A ideia é organizar melhor o turismo da região

GIANE GUERRA

Divulgação Acqua LokosVista aérea do Acqua LokosDivulgação Acqua Lokos

Conhecido parque aquático do Litoral, o Acqua Lokos está lançando um pacote turístico que une passeios na praia com uma viagem também para a serra gaúcha. A ideia é atrair turistas de fora do Rio Grande do Sul, usando a fama já grande da Serra para movimentar também a região litorânea. 

A empresa entende que o turismo do Litoral ainda é desorganizado. A ideia é que o trabalho da iniciativa privada supra lacunas. Em especial, que a economia da região dependa menos do veraneio. Diretor do Acqua Lokos, Fabiano Brogni diz que fora listadas 40 atrações possíveis para oferecer no inverno e 50 no verão, além de roteiros serranos, como Caminhos de Pedra e Vale dos Vinhedos.

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— Há ainda a possibilidade de passar pelos cânions do Rio Grande do Sul, através da bela rodovia Rota do Sol — acrescenta o executivo.

O pacote modelo é para três pessoas com duração de cinco dias e custa a partir de R$ 3,5 mil. Incui voo de São Paulo para Porto Alegre, aluguel de veículo, hospedagem e acesso ao parque. Há outras opções.

Hall da fama

Situado no litoral do Rio Grande do Sul, o Acqua LokosParque Hotel entrou para o chamado "Hall da Fama" do TripAdvisor em maio. O site reúne avaliações feitas por turistas e dá este selo para estabelecimentos que recebem pela quinta vez consecutiva outra avaliação, chamada de Certificado de Excelência e que premia locais que sempre recebem ótimas avaliações.

Empreendimento em Capão da Canoa, o Acqua Lokos ganhou o certificado na categoria Hotel, fazendo com que entrasse para os os "mais famosos" entre os viajantes. O empreendimento, no entanto, também tem a referência na categoria Parque. 

Antes conhecido apenas como parque aquático, o Acqua Lokos virou um centro de lazer do Litoral nos últimos anos. A empresa também decidiu funcionar inclusive no inverno. O objetivo era driblar o efeito da sazonalidade, que deixa o negócio muito mais difícil de tocar.  

Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)


GaúchaZH

Presidente do Peru determina dissolução do Congresso

Martín Vizcarra alega que negação ‘fática’ de voto de confiança lhe teria aberto caminho para fechar Parlamento dominado pela oposição em meio à escolha de novos integrantes da Suprema Corte

O Globo, com agências internacionais


Manifestantes do lado de fora do Congresso do Peru apoiam a ameça, agora concretizada, do president Martín Vizcarra de dissolver a Casa
Foto: GUADALUPE PARDO/REUTERSManifestantes do lado de fora do Congresso do Peru apoiam a ameça, agora concretizada, do president Martín Vizcarra de dissolver a Casa Foto: GUADALUPE PARDO/REUTERS

LIMA – O Peru mergulhou em uma grave crise constitucional nesta segunda-feira com decisão do presidente Martín Vizcarra dedissolver o Congressounicameral do país. O movimento acontece em meio ao processo de escolha pelos parlamentares de seis dos sete integrantes do Tribunal Constitucional , a Suprema Corte do Peru. Os congressistas responderam apresentando moção de vacância da Presidência por "incapacidade moral" do chefe de Estado e agora decidem se votarão a medida ainda nesta segunda.

— Estou dando uma solução democrática e constitucional ao impasse que enfrentamos há meses ao permitir que os cidadãos definam nas urnas o futuro do país — justificou Vizcarra em pronunciamento na TV em que anunciou sua decisão.

Vizcarra busca evitar que o atual Parlamento, dominado pela oposição liderada pela direitista Força Popular, de Keiko Fujimori, indique quase a totalidade do Tribunal Constitucional. Candidata derrotada nas eleições presidenciais de 2016 e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Keiko está presa e sob investigação por sua ligação com o escândalo de corrupção envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht.

Mais cedo, o primeiro-ministro do Peru, Salvador del Solar, havia apresentado pedido de votação de uma chamada "questão de confiança" quanto a projeto enviado ao Congresso pelo presidente para alterar o processo de escolha dos integrantes do Tribunal Constitucional. Segundo Vizcarra, a intenção do projeto é deixar esta escolha mais transparente, mas, na prática, sua apreciação forçaria uma interrupção do atual processo de substituição de seus integrantes.

Vizcarra decidiu pela manobra do voto de confiança depois de ver proposta sua de antecipar para o ano que vem as eleições gerais previstas para 2021 engavetada pelo Congresso. O mandatário acusa o Parlamento dominado pela oposição de bloquear seu trabalho com sucessivas interpelações a seus ministros e pressão para renúncia de integrantes do Gabinete.

Pela Constituição peruana, um presidente pode fechar o Congresso e convocar novas eleições legislativas se o Parlamento rechaçar duas vezes o governo por meio do mecanismo constitucional da “questão de confiança”, negando respaldo a seu gabinete ministerial, a um projeto de lei ou política governamental.

Segundo o presidente, essa confiança já havia sido negada duas vezes anteriormente quando o Parlamento rechaçou projetos de reforma política por ele apresentados este ano, e novamente o foi agora, de maneira "fática", com o início pelo parlamentares, ainda nesta segunda-feira, da escolha dos novos integrantes do Tribunal Constitucional, mesmo sob ameaça de dissolução.

Pela manhã, a Casa aprovou com 87 votos o nome de Gonzalo Ortiz de Zevallos Olaechea, primo do presidente do Parlamento, Pedro Olaechea, para integrar a Corte Suprema. Já Manuel Sánchez Palacios, com 73 votos a favor, seis contra e 13 abstenções, fracassou em obter a aprovação mínima de 87 parlamentares, ou dois terços dos 130 assentos do Legislativo. Olaechea anunciou que o processo continuaria nesta terça com a avaliação de mais sete postulantes oo Tribunal Constitucional do país.

A última vez que um presidente do Peru fechou o Congresso foi em 1992, quando Alberto Fujimori alegou obstrução a temas de segurança e economia. Seus opositores, no entanto, afirmam que ele fez isso para barrar investigações de corrupção.

O escândalo da Odebrecht também atingiu quatro ex-presidentes do Peru: Pedro Pablo Kuczynski, conhecido pela sigla PPK e que cumpre prisão domiciliar; Alejandro Toledo (2001-2006), que aguarda decisão sobre sua extradição dos EUA para responder a processo relativo ao caso em seu país; Ollanta Humala (2011-2016), que aguarda a conclusão de seu processo em liberdade após a promotoria do Peru pedir pena de 20 anos de prisão; e Alan García (1985-1990 e 2006-2011), que se suicidou em abril passado antes de ser preso preventivamente por envolvimento no escândalo.


O Globo

Bolsonaro impede o aumento anual do fundo eleitoral. É preciso pressionar o Congresso pela manutenção do VETO

jornaldacidadeonline.com.br

Bolsonaro impede o aumento anual do fundo eleitoral. É preciso pressionar o Congresso pela manute...

Uma grande vitória para o bolso dos brasileiros. A implantação do financiamento público de campanha (leia-se usar o dinheiro do povo para pagar campanha de políticos) foi defendida pelo PT com unhas...

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Juiz arquiva inquérito sobre prefeita com base na Lei de Abuso de Autoridade

O juiz Jacobine Leonardo, do Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins, arquivou um inquérito contra a prefeita da cidade de Bernardo Sayão, Maria Benta Azevedo, com base na Lei de Abuso de Autoridade.

A investigação, relata o G1, foi aberta após o recebimento de denúncia anônima pelo Ministério Público.

Na decisão, o juiz afirmou que o arquivamento é “medida que se impõe, sob pena de configuração do art. 27 da lei 13.869, de 05 de setembro de 2019”.

A norma diz que é crime “requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração administrativa”.


O Antagonista


NEGÓCIOS

Dieselgate: Volkswagen enfrenta processo coletivo por fraude dos poluentes

A Justiça alemã julga nesta segunda-feira uma ação movida por mais de 400.000 pessoas contra o escândalo de emissões de poluentes revelado em 2015

ECONOMIA

Depois de semana de adiamentos, Senado se prepara para votar Previdência

Além da reforma principal, PEC paralela com as emendas que não foram incluídas na Previdência será tema de audiência pública nesta segunda

MUNDO

Com guerra comercial e protestos, China celebra 70 anos da revolução comunista

China passou de país devastado pela guerra à segunda maior economia do mundo. Agora, em meio à guerra comercial com os EUA, país tenta manter o crescimento

BRASIL E MUNDO

Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

IPO da AB InBev em Hong Kong; Campanha de Moro na TV; a falência da Forever 21; E mais...

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Correndo atrás do básico

Um ano depois de ser comprado pelo fundo de investimento Advent, o Walmart Brasil, agora grupo Big, investe para tentar igualar a concorrência

Associação de juízes reage à Lei de Abuso de Autoridade

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ingressou com ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no STF contra a nova Lei de Abuso de Autoridade.

Em nota, a associação afirmou que todos os artigos atingem “frontalmente a liberdade de julgar e rompe o pacto federativo, reduzindo sobremodo a atuação do Poder Judiciário, em especial no combate à corrupção, pois criminaliza a própria atividade de julgar, núcleo intocável em Estado Democrático de Direito”.

Na ADI, os juízes afirmaram que a lei poderá transformar a conduta de um magistrado em criminosa, “o que torna o exercício da jurisdição uma atividade de risco inaceitável em um Estado Democrático de Direito”.


O Antagonista

Witzel quer fechamento de fronteira com Bolívia, Paraguai e Colômbia

Wilson Witzel disse neste domingo que vai recorrer à Comissão de Segurança da ONU para pedir o fechamento da fronteira do Brasil com a Bolívia, Colômbia e Paraguai.

Segundo o governador, a medida é uma tentativa de barrar o tráfico de armas e drogas.

“O próprio Conselho de Segurança da ONU pode tomar essa decisão, de retaliar o Paraguai, a Bolívia e a Colômbia no que diz respeito às armas”, disse em coletiva no Rock in Rio.

“Quem tem que ser crucificado, digamos assim, é quem vende essas armas de forma ilícita, passando por países soberanos, para que a comunidade no Rio de Janeiro fique sangrando. O Rio precisa enfrentar de verdade quem está matando os nossos policiais e pessoas inocentes que ficam no meio desta troca de tiros.”


O Antagonista

Vagas de emprego em Porto Alegre–30.09.2019

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Atendente
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Irá atuar com atendimento ao cliente, recepcionar, apresentar os produtos, realizar a organização de prateleiras, estocagem e organização do local.
Requisitos:
- Ensino médio completo

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: R$ 320.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Octa Treinamentos
Descrição: Secretária somente aos sábados. Buscamos uma pessoa responsável, para trabalhar somente aos sábados, com boa comunicação, conhecimento em excel e boa didática. Atendimento ao público e organização do ambiente. Início imediato. Horário: 08h ás 17h. é imprescindível que tenha notebook .

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: R$ 1200.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Armazem Do Queijo
Descrição: Operar máquina de fatiar frios, limpeza e organização da área de trabalho, manutenção das máquinas

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Atendimento ao cliente, apresentar os produtos, realizar a venda, organização do local.

EU QUERO ESSA VAGA

Auxiliar de Serviços Gerais
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Magnno Portaria E Serviços
Descrição: Auxiliar de serviços gerais em condominios

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor Interno
Salário: R$ 1098.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Consultoria Essencia Desenvolvimento Humano
Descrição: Realizar cel.
Necessário experiência em vendas ativa e ensino médio completo.
Horário: 09:00 as 18:30 de segunda a sexta.
E mais comissões.
Beneficios: Vt, vr e plano de saude medico

EU QUERO ESSA VAGA

Auxiliar Administrativo
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Controlar entrada e saída de correspondências, documentações;
Atender chamadas telefônicas;
Atender ao público;
Responder
Manter arquivos organizados;
Auxiliar em questões financeiras.

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Atena Makeup
Descrição: Loja atena makeup contrata:
experiência com vendas;
Disponibilidade de horário;
Ter curso de maquiagem ou conhecimento.

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Auxiliar de Cozinha
Salário: R$ 1315.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Vaga para auxiliar de cozinha no bairro petópolis (diurno de segunda a sábado). Procuramos por pessoas pró-ativas, com experiência na função e vontade de aprender.

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor
Salário: R$ 1500.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Dfg Consultoria
Descrição: Área e especialização profissional: Comercial, vendas - Venda interna.
Se você está em busca de crescimento profissional e um ótimo ambiente de trabalho, venha fazer parte de nossa equipe!!
-requisitos:
· proativo
· ensino médio completo;
· maior de .

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor Interno
Salário: R$ 1400.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Tkg Comércio
Descrição: Analisa estratégias e atividades de concorrentes e elabora projeções de vendas e relatórios
De tendências mercadológicas para subsidiar informações à gerência na tomada de decisão.
Requisitos: Ensino médio completo/maior de

EU QUERO ESSA VAGA

Recepcionista
Salário: R$ 1200.95
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Julia Felix Recrutamento
Descrição: Recepcionar os pacientes, agendar e cancelar consultas, demais atividades da área. Necessário experiência comprovada na área.

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Ma.J.E Recursos Humanos Ltda
Descrição: Recepcionar e atender o cliente que entra na loja, negociar prazos e condições de pagamentos, demonstrar o mecanismo de ação do produto, a fim de aumentar a confiança do cliente. Repor estoque, manter a loja organizada.
é essencial que tenha paciência, responsabilidade, honestidade, capacidade de se relacionar com as pessoas, capacidade de comunicação, organização, negociação, observação, flexibilidade e agilidade. Já ter tido experiência com vendas.

EU QUERO ESSA VAGA

Recepcionista
Salário: R$ 1560.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Simmre | Sindicato Dos Manequins, Modelos Recepcionista De Eventos
Descrição: Recepcionar e atender clientes interno / externo com qualidade, buscando eficiência no atendimento. Recebe e processa correspondências recebidas, agenda reuniões e anota solicitações de clientes. experiência na função. experiência em organização administrativa.

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: R$ 2000.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Empresa busca por profissional comprometido, para atuar como atendente.
Imprescindível que já tenha concluído o ensino médio.

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: R$ 1800.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Não é necessário experiência, pois será disponibilizado todo o treinamento adequado para que se tenha um crescimento profissional constante.
Imprescindível que já tenha concluído o ensino médio.
Favor anexar currículo, caso contrário não será lido.

EU QUERO ESSA VAGA

Auxiliar Administrativo
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Auxiliar na coordenação administrativa e na operacionalização de processos de pequena e média complexidade, desenvolvendo as tarefas de atendimento telefônico, agendamentos, redação de
São características mínimas necessárias: A proatividade, redação própria, domínio do pacote office, entre outras.
Preferência morar zona norte de porto alegre.

EU QUERO ESSA VAGA

Auxiliar de Serviços Gerais
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Sirius Soluções
Descrição: Limpeza de condomínios

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Bela recepção ao presidente do MST, o bandido Stédile em Fortaleza quando seria homenageado pelo PT.


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=2911037302244515&id=100000148219038&_rdr

Por que Greta Thunberg, a ativista de 16 anos, ameaça a masculinidade?

Em um ensaio sobre o ecofeminismo, a editora-chefe debate as reais motivações por trás dos ataques a militante sueca

4 min de leitura
  • MARIA LAURA NEVES
+Greta Thunberg (Foto: Getty Images)

Greta Thunberg (Foto: Getty Images)

Ao longo da semana Greta Thunberg virou meme mundial. Críticos do ambientalismo forjaram imagens ridicularizando a sueca, depois de seu contundente discurso na ONU. Não que isso seja novidade na vida ativista. Desde que ganhou destaque na mídia, ela é alvo de ataques misóginos. Quando ela começou sua viagem rumo aos Estados Unidos, um milionário inglês defensor do Brexit tuitou que gostaria que seu barco afundasse. Um colunista australiano escreveu que ela é uma espécie de “messias profundamente perturbado do movimento do aquecimento global”. Políticos brasileiros de extrema-direta postaram fotos falsas ridicularizando Greta. Um radialista disse que ela, na verdade, precisava de um homem – foi demitido pela infeliz declaração e depois pediu desculpas por isso. A lista de agressores é extensa e de fácil identificação: em sua maioria, homens de direita céticos do aquecimento global.

Uma dupla de pesquisadores da Sweden’s Chalmers University of Technology publicou, em 2017, um estudo que traça a relação entre esse tipo de ataque e a identidade de gênero. Intitulado “O fator verde: Mudanças climáticas como ameaça à masculinidade na modernidade industrial” mostra que a ascensão da discussão aterroriza um tipo específico de agente social: o homem poderoso do século 20. “Não é o ambiente que está ameaçado, mas sim uma sociedade moderna industrial construída e dominada por sua forma de masculinidade”, escrevem os autores Martin Hultman e Jonas Anshelm.

“Tem um pacote de valores e comportamentos ligados a uma forma de masculinidade que costumo chamar de ‘masculinidade industrial do provedor’. São pessoas que veem o mundo separado entre humanos e natureza. Acreditam que é nossa obrigação usar os recursos naturais para fazer produtos e que a natureza tolerará todos os tipos de desperdício. Para eles, o crescimento econômico é mais importante do que o ambiente”, disse Martin Hultman à rede de televisão alemã Deutsche Welle no ano passado.

Essa percepção é corroborada por dados americanos, onde estudiosos constataram que o ativismo ambiental, embora criado por homens também nos anos 70, é considerado “feminino”, segundo um estudo publicado pela Scientific American. Em um dos experimentos os participantes diziam se sentir mais “femininos” quando reciclavam o lixo.

Ao me deparar com a virulência destes ataques contra uma menina de 16 anos, lembrei de uma conversa que tive com Sandra Guimarães, do blog Papacapim (onde ela reúne receitas veganas simples e deliciosas). Em um almoço em um pequeno restaurante na Liberdade, em São Paulo (Broto da Primavera, vale a visita), conversávamos que as principais novas vozes da defesa ambiental são mulheres. “Elas são as primeiras a sofrer o impacto das mudanças climáticas”, me disse Sandra, que mora na Palestina, onde trabalha com agricultoras.

Contei para ela de uma reportagem que fiz em 2012, quando alguns estados do nordeste brasileiro registraram seca recorde. Ao mesmo tempo, afluentes do Rio Amazonas subiram a níveis também recordes desalojando centenas de famílias ribeirinhas. Nessas situações extremas, os homens saem de casa, do sítio, da município, do estado, em busca de sustento. Muitas vezes não voltam. Cabe às mulheres manter a família, alimentar as crianças, cuidar do que restou.

Com essas questões em mente, decidi ir atrás das origens do ecofeminismo, um movimento que nasceu na França, nos anos 1970, mais especificamente no livro Le Feminism ou La Mort (1974), da escritora Françoise d'Eaubonne (1920-2005). Ativista radical, Françoise militava contra o casamento, “uma instituição burguesa”, as prisões, os manicômios. Na sua visão de mundo, o ecofeminismo é a resposta à todas as opressões. É o movimento contrário à falocracia, o governo do falo, que une o machismo ao capital na manutenção do poder. Algo muito semelhante ao que os pesquisadores suecos chamam de masculinidade da modernidade industrial.

O ecofeminsimo coloca em um mesmo barco todos os grupos marginalizados (por gênero, opção sexual, cor, religião) e os elementos da natureza dominados pela humanidade (animais, água, terra e ar). É o ponto de intersecção entre a defesa dos direitos das minorias e a do ambiente.

Para d’Eaubonne a opressão se apresenta de maneira binária: masculino/feminino, corpo/mente, humano/animal. O matriarcado dissolveria essa lógica e seria menos agressivo ao planeta na medida em que não estabelece dominação e opressão de um grupo pelo outro e o poder é compartilhado entre diversos atores sociais.

A maior representante viva deste movimento é a indiana Vandana Shiva que, hoje, questiona a fé cega na Ciência – para ela uma visão de mundo masculina e ocidental. Um exemplo de cientificismo masculino seria a medicalização do parto e a industrialização da reprodução das plantas.

Críticos dizem que as ecofeministas continuam a perpetuar dualismos quando opõe as forças femininas às masculinas. Também atentam para o fato de que o feminismo contemporâneo se vale de ferramentas de opressão na medida em que as mulheres almejam – e ocupam – posições de poder em grandes empresas e na política. Além disso, há quem atribua ao ecofeminismo um certo aspecto místico.

Concorde-se ou não com a ligação entre as pautas ambientalistas e feministas, o fato é que os negacionistas estão sendo encurralados por Greta. Ela joga luz para o óbvio: estamos todos vulneráveis aos impactos do aquecimento global, que criará um apartheid climático, onde os ricos pagarão para escapar do calor extremo e dos conflitos causados por ele – mas isso é tema para outra coluna.


Marie Claire

Ukulele Acústico Concerto Shelby SU-23

Ukulele Acústico Concerto Shelby SU-23

O Ukulele Concerto Shelby SU23M, mohogany, possui uma qualidade sonora excepcional, com um acabamento ao mesmo tempo rústico e lindo, característica que permite um visual diferenciado. Utilizando madeiras nobres, seu tampo, lateral e fundo são feitos com mogno e suas tarraxas possuem acabamento niquelado.
A Shelby entra no mercado com força total, apresenta-nos sua linha de Ukuleles desenvolvidos para oferecer excelente sonoridade e timbres característicos do instrumento com acabamento cuidadoso e a certeza que apenas madeiras de qualidade foram utilizadas em sua fabricação.
Especificações Técnicas:
Concerto acústico (23");
Tarraxas Niqueladas;
Tampo em Mogno;
Lateral e Fundo em Mogno;
Peso aproximado: 560g
Comprimento total: 60cm.
Marca: Shelby
Modelo: SU23M
Tamanho: Concert
Elétrico: Não
Tarraxas: Niqueladas
Madeira: Tampo, lateral e fundo: mahogany (mogno) / Escala e Cavalete: Jacarandá (Rosewood)
Dimensões: 60 cm
Peso: 560g
Garantia: 90 dias direto com o fornecedor


Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/ukulele-acustico-concerto-shelby-su-23/6033654/

FRASE DO DIA–30.09.2019

A sua mente é o seu único juiz da verdade. Se os outros discordam do seu veredicto, a realidade é a última instância de apelação.
Ayn Rand

ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Percival Puggina - BOLSONARO E A IDEOLOGIA-:

                           Depois de década e meia de discursos, experimentos, práticas, relacionamentos, leis, nomeações, opções, infiltrações e aparelhamentos ideológicos de esquerda, há quem se espante, no Brasil, com a ideologização do governo Bolsonaro. Não se requer muita honestidade intelectual, não; basta não ser um punguista intelectual, ou um intelectual punguista, para reconhecer que não há ideologização maior do que nomear para o STF 13 ministros de esquerda, dos quais oito ainda permanecem na Corte que rompeu relações com a Nação. Mas isso nunca suscitou os mesmos melindres. Quem comandava a política externa brasileira era Marco Aurélio Garcia, na Secretaria de Relações Internacionais do PT.

Os governos petistas puderam nomear com critérios ideológicos reitores de dezenas de universidades federais. Aliás, as universidades se tornaram aparelhos políticos a seu serviço, como bem se pôde perceber. As gestões petistas, onde atuaram e onde atuam, são marcadas pela ideologia de esquerda. E isso tampouco suscitou escândalo algum nos círculos que hoje condenam a ideologização do governo Bolsonaro.
Em sucessivas Assembleias da ONU, Lula e Dilma proferiram discursos que entraram para a história das insignificâncias ou das ridicularias. Discursos que proporcionaram memes, discursos que ninguém no Brasil se deu o trabalho de ler e, menos ainda, de aplaudir. Foram todos inócuos, mas não havia dúvida na seleta plateia sobre a natureza do sinistro alinhamento do Brasil, nem das afeições internas e externas daquelas duas figuras exóticas. Elas convergiam para a escória da política internacional e para os “negócios” que acabaram se tornando conhecidos.
Nenhum dos atuais críticos do discurso de Bolsonaro fez fila no microfone para investigar ou reclamar disso! Do meu humilde canto, eu escrevi. Externei ao longo dos anos meu constrangimento, como cidadão brasileiro, ante os ostensivos e inegáveis desatinos ideológicos dos ex-presidentes.
Era tudo tão ideológico – estou adorando usar essa palavra hoje! – que os resultados colhidos após década e meia de governos foram os inevitáveis e bem conhecidos produtos dessa visão de mundo: corrupção, insegurança pública, ascensão do corporativismo; economia em decadência, empobrecimento da população; aumento dos desníveis de renda, da máquina pública e do peso do Estado.
Quão difícil aceitar que essa ideologia funesta perdeu a eleição! Quão pungente resulta a percepção de que outras ideias, combatidas ou mantidas ocultas no Brasil ao longo de quase meio século, ressurgiram no coração e na mente dos cidadãos: família, valores, ordem, cultura de trabalho, patriotismo, liberdade, importância do direito de propriedade, combate à impunidade, segurança e unidade nacional; respeito à fé, seus cultos e símbolos.
Foi o que se ouviu na ONU, sob intenso aplauso nacional. O Brasil deixou a sala maior do que entrou e os brasileiros viveram um dia para não esquecer. Ainda que no fundo não seja ideologia, mas mera aplicação da inteligência aos fatos nacionais.


Pontocritico.com

ENTENDENDO A PSORÍASE

"Além do todos os problemas que nós portadores de doenças raras, enfrentamos, temos que conviver com a incompreensão e preconceito daqueles que convivem conosco, ouvir frases que nos magoam e nos entristecem, desmotivando ainda mais o nosso empenho e que servem como gatilhos para a depressão. Você que é um familiar, amigo ou colega de trabalho, busque ter empatia, se colocar no lugar de quem sofre com uma doença incurável. Não é simples, nem fácil para quem sente!"

Nenhuma descrição de foto disponível.


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2835231969839600&set=a.354285991267556&type=3&theater



DOIS ASSUNTOS:
A REFORMA TRIBUTÁRIA E O STF
XVIII- 242/18 - 27.09.2019

________________________________________

REFORMA TRIBUTÁRIA

De tantos e importantes temas que exigem foco total, neste momento crucial que vive o nosso empobrecido Brasil, entendo, como apontei no editorial de ontem, que a REFORMA TRIBUTÁRIA deve ser alvo de maior atenção. E neste particular, dentre as propostas apresentadas até este momento, se o real propósito é SIMPLIFICAÇÃO e EFICIÊNCIA, não há a menor dúvida de que a defendida pelo Instituto Atlântico, que publiquei ontem, atinge em cheio ambos os quesitos.  

ECONOMIA ATRAVÉS DA SIMPLIFICAÇÃO

De novo: a REFORMA TRIBUTÁRIA não é REFORMA FISCAL. Isto significa que não é feita para REDUZIR CARGA TRIBUTÁRIA, mas para propor uma BRUTAL ECONOMIA, por força da SIMPLIFICAÇÃO e da EFICIÊNCIA, para quem produz qualquer tipo de mercadoria ou serviço.

Atenção: estamos falando de algo como R$ 60 bilhões que as empresas brasileiras desembolsam, anualmente, com estruturas voltadas para questões tributárias.  

O PAPEL QUE NOS RESTA

Como a decisão da escolha das propostas de REFORMA TRIBUTÁRIA apresentadas ao Poder Legislativo cabe, exclusivamente, aos deputados e senadores, não há outra maneira senão a de conversar diretamente com cada um deles, mostrando qual é a melhor para o país. Este, portanto, é o papel que nos resta fazer daqui pra frente. Vamos nessa, meus caros leitores?

REPUGNÂNCIA COM FRUSTRAÇÃO

Dado o recado  sobre este tema que merece grande foco, não posso ficar alheio ao que a maioria dos ministros do STF decidiu ontem. Confesso que senti uma forte repugnância misturada com frustração. Mesmo que em diversas oportunidades já tenham demonstrado total simpatia para com criminosos, o que fizeram ontem foi uma demonstração clara de ódio a todos os brasileiros que não suportam a corrupção.


MATAR O MINISTRO GILMAR MENDES

Pois, enquanto me dirigia a uma farmácia, na busca de algum tipo de medicamento forte, com real capacidade para diminuir o meu enorme mal estar, li, no meu celular, a notícia/entrevista concedida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao jornal Estadão, dando conta de que em algum momento esteve decidido a matar o ministro Gilmar Mendes e, em seguida, se suicidar.  

QUAL A RESPOSTA?

Neste exato momento me veio à cabeça o seguinte pensamento: se a tragédia (?) tivesse ocorrido, a sessão de ontem do STF teria acontecido? Caso positivo, o que me parece pouco provável, qual seria o resultado? Como reagiriam os demais ministros, principalmente aquele que, caso Janot tivesse cumprido a sua intenção, estaria ocupando a vaga de Gilmar Mendes, considerado o maior de todos os vilões do STF?

Se algum leitor tiver uma boa resposta....

MARKET PLACE

ENFIM, UM  LIBERAL À FRENTE DO MEC - "Pela primeira vez em cem anos, o País tem um liberal na Presidência e à frente do MEC. Aproveitem essa oportunidade, aproveitem que não ficamos criando problema para vender solução." (frase dita ontem pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao defender o Future-se e a autorregulação das faculdades privadas.)

O presidente do Semesp, Hermes Fonseca, entidade que representa as faculdades particulares, havia lançado o que chamou de "provocações". Ele questionou se o governo estudava a cobrança de mensalidade nas universidades públicas e se havia uma proposta para o Fies que, segundo ele, está falindo. "O governo não vai fazer nada por vocês. A pergunta é: o que vocês vão fazer por vocês mesmos?", devolveu o ministro.

"O Fies foi um crime do ponto de vista financeiro. Metade dos alunos financiados está inadimplente. É uma bomba que vai ter de ser desatada. Muitos de vocês aqui estão com esse problema nas mãos", disse. O tom causou desconforto na plateia, composta por donos e dirigentes de entidades particulares de ensino superior. Weintraub também criticou a cor do painel do evento, vermelha, e sugeriu à organização que mudasse o slogan ("Uma nova forma de pensar a educação"). "Tem de tirar educação e pôr ensino. A gente não tem de dar educação, mas sim ensino. Quem educa é a família", afirmou.

Em uma fala de 20 minutos, Weintraub também criticou a nova proposta que está sendo debatida para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal mecanismo de financiamento do ensino básico do País. O Congresso sugere aumentar a participação da União a esse fundo de 10% do valor total para 40%, o que foi rejeitado pelo MEC.

O ministro também defendeu a ausência do Estado e disse que o principal problema do MEC é "gastar uma fortuna com um grupo pequeno de pessoas" que são os professores das universidades federais. "Eu tenho que ir atrás da zebra mais gorda, que está na universidade federal trabalhando em regime de dedicação exclusiva para dar só 8 horas de aula por semana e ganhar R$ 15 mil, R$ 20 mil".

Apesar das críticas ao evento e de dizer que "o governo não vai fazer nada para o setor", o ministro pediu o apoio dos donos de faculdades privadas para a defesa e aprovação do Future-se e para rejeitar a atual proposta do Fundeb. "A gente precisa do apoio de vocês para o Future-se, que vai desafogar o ministério, e para um Fundeb correto. A atual proposta vai quebrar o governo e aí não vai haver financiamento para o setor privado", disse.
CIRCO FANTÁSTICO - O Bourbon Wallig recebe em sua área externa um dos maiores circos do Brasil, o Circo Fantástico. Até o dia cinco de novembro, crianças e adultos poderão se divertir com palhaços, malabaristas e mágicos em shows de acrobacias em tecidos, performances no trapézio aéreo, contorcionismo, bambolê, além do eletrizante desafio dos motociclistas no Globo da Morte. Com 25 anos de história, o Circo Fantástico conta atualmente com a participação de 48 artistas em seus espetáculos.
Com acesso exclusivo pela passarela do Bourbon Wallig, as apresentações contam com sessões que acontecem de terça à sexta-feira, a partir das 20h30, e, aos sábados e domingos, com horários às 16h, 18h e 20h30. Os ingressos custam entre R$ 20,00 e R$ 30,00, sendo que crianças de até 12 anos pagam meia entrada. Quem levar o flayer ou o print do cartaz promocional disponível nas redes socais do Circo Fantástico pagará o valor de R$ 15,00 no ingresso.

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Eis o texto do pensador Percival Puggina - BOLSONARO E A IDEOLOGIA-:

                           Depois de década e meia de discursos, experimentos, práticas, relacionamentos, leis, nomeações, opções, infiltrações e aparelhamentos ideológicos de esquerda, há quem se espante, no Brasil, com a ideologização do governo Bolsonaro. Não se requer muita honestidade intelectual, não; basta não ser um punguista intelectual, ou um intelectual punguista, para reconhecer que não há ideologização maior do que nomear para o STF 13 ministros de esquerda, dos quais oito ainda permanecem na Corte que rompeu relações com a Nação. Mas isso nunca suscitou os mesmos melindres. Quem comandava a política externa brasileira era Marco Aurélio Garcia, na Secretaria de Relações Internacionais do PT.

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Nenhum dos atuais críticos do discurso de Bolsonaro fez fila no microfone para investigar ou reclamar disso! Do meu humilde canto, eu escrevi. Externei ao longo dos anos meu constrangimento, como cidadão brasileiro, ante os ostensivos e inegáveis desatinos ideológicos dos ex-presidentes.
Era tudo tão ideológico – estou adorando usar essa palavra hoje! – que os resultados colhidos após década e meia de governos foram os inevitáveis e bem conhecidos produtos dessa visão de mundo: corrupção, insegurança pública, ascensão do corporativismo; economia em decadência, empobrecimento da população; aumento dos desníveis de renda, da máquina pública e do peso do Estado.
Quão difícil aceitar que essa ideologia funesta perdeu a eleição! Quão pungente resulta a percepção de que outras ideias, combatidas ou mantidas ocultas no Brasil ao longo de quase meio século, ressurgiram no coração e na mente dos cidadãos: família, valores, ordem, cultura de trabalho, patriotismo, liberdade, importância do direito de propriedade, combate à impunidade, segurança e unidade nacional; respeito à fé, seus cultos e símbolos.
Foi o que se ouviu na ONU, sob intenso aplauso nacional. O Brasil deixou a sala maior do que entrou e os brasileiros viveram um dia para não esquecer. Ainda que no fundo não seja ideologia, mas mera aplicação da inteligência aos fatos nacionais.

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A sua mente é o seu único juiz da verdade. Se os outros discordam do seu veredicto, a realidade é a última instância de apelação.
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