Por Renan Ramalho
Nem foi sancionada e a Lei de Abuso de Autoridade já levou o Ministério Público de São Paulo a paralisar as investigações sobre Rosemary Noronha, a ex-melhor amiga de Lula.
Ela é alvo de inquérito por suspeita de, junto com outros petistas, conseguir imóveis da Bancoop sem pagar nada — a investigação é um desdobramento do caso do triplex.
Ao suspender as apurações, o promotor Cássio Conserino explicou o risco de ser processado caso a defesa alegue, falaciosamente, que não havia indícios suficientes.
“Os policiais, promotores/procuradores e juízes terão de se equilibrar numa corda bamba antes e durante a investigação e/ou processo para não incorrerem em tais “abusos”. Detalhe: quem amarrou e quem está no comando desta corda bamba são os investigados, notadamente os investigados poderosos (exemplo desta investigação). Mas não é só. Todo e qualquer réu terá contra seus “algozes” condições de colocá-los no mesmo patamar deles, isto é, no polo passivo de uma investigação ou ação penal.”
O Antagonista
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