Consórcio I.P. Sul venceu leilão na manhã desta quinta-feira
Montezano defendeu que modelo deve ser exportado para todo País | Foto: Jefferson Bernardes / PMPA / Divulgação / CP
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, defendeu nesta quinta-feira que o modelo bem sucedido da parceria público privada (PPP) de Iluminação Pública de Porto Alegre, leiloada pela manhã na B3, deve ser exportado para todo o País. Segundo ele, a estimativa é de que existam R$ 30 bilhões em oportunidades de iluminação pública em todo o Brasil, que podem reduzir o consumo de energia entre 1 e 2 pontos porcentuais.
"O espírito animal do capitalismo, somado ao empreendedorismo, pode mudar o País", disse Montezano, logo após o encerramento do leilão, que contou com a participação de 8 grupos interessados.
O consórcio I.P. Sul venceu a disputa, ao oferecer um lance de R$ 1,745 milhão, o que corresponde a um deságio de 45,64% ante o valor máximo de contrapartida mensal, de R$ 3,2 milhões.
Outros projetos
A licitação da PPP de Iluminação Pública de Porto Alegre foi apenas a primeira de nove projetos que o BNDES deve realizar até meados do ano que vem. O banco possui atualmente outros oito mandatos, em Teresina, Macapá, Natal, Caruaru, Petrolina, Vila Velha, Pelotas e um consórcio de 15 municípios gaúchos.
Juntos, esses projetos exigirão investimento da ordem de R$ 1,5 bilhão e somam 400 mil pontos de luz e abrangem uma população de 4 milhões de pessoas.
O próximo processo mais avançado é o de Teresina, que já iniciou a fase licitatória, com entrega de propostas, mas parou por conta de recursos relacionados à apresentação de garantias. Com isso, a expectativa é que a abertura dos envelopes ocorra na primeira semana de setembro.
Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o portfólio de mandatos deve aumentar até o fim do ano. "Estamos nos engajando em buscar novos mandatos", disse.
Ele destacou que a intenção do banco é buscar a formação de "cluster" ou regiões, convencendo prefeituras vizinhas a se engajar no mesmo modelo e prazo. "Quanto mais cidades tiverem no mesmo projeto de determinada região, melhor o benefício para todo mundo, então vamos fazer esse trabalho... porque o investidor tem ganho de escala e consegue oferecer preço e qualidade melhor para cidadão", disse.
Agência Estado e Correio do Povo
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