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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Palácio Piratini abre as portas para a população

Proposta da atividade era de aproveitar o fluxo de turistas que vieram a Capital para assistir aos jogos da Copa América

Por Henrique Massaro

Grupos formados na recepção do Palácio Piratini faziam visitas guiadas de cerca de 15 minutos por parte do local

Grupos formados na recepção do Palácio Piratini faziam visitas guiadas de cerca de 15 minutos por parte do local | Foto: Mauro Schaefer

O Palácio Piratini, em Porto Alegre, recebeu uma intensa movimentação ao longo do sábado. Sem agendas governamentais, a casa do poder Executivo estadual abriu suas portas para que a população em geral pudesse conhecer parte da história do prédio e, consequentemente, do próprio Rio Grande do Sul. A proposta da atividade era de aproveitar o fluxo de turistas que vieram a Capital para assistir aos jogos da Copa América.

Das 10h às 16h, grupos formados na recepção do Palácio faziam visitas guiadas de cerca de 15 minutos por parte do local. Além de turistas, diversos gaúchos aproveitavam a oportunidade para conhecer um pouco mais da história do próprio Estado. Logo na entrada, na escadaria do Piratini, eram apresentados para os bustos de Getúlio Vargas, Carlos Barbosa e Júlio de Castilhos, e ouviam parte da história da construção do prédio.

No andar de cima, eram apresentados ao célebre salão Negrinho do Pastoreio e ao salão Alberto Pasqualini. Nos dois espaços, as guias mostravam os lustres de meia tonelada, o mobiliário revestido de ouro e, é claro, os conhecidos murais pintados pelo italiano Aldo Locatelli. O passeio ainda contava com a apresentação de dois veículos históricos localizados no Piratini: m Ford de 1919, utilizado somente por Borges de Medeiros, e um Stutz de 1928, que até hoje é o carro que abre os festejos de 20 de setembro.

De São Paulo, Matheus Theodoro, de 22 anos, veio pela primeira vez a Porto Alegre para assistir ao jogo entre Brasil e Paraguai, na quinta-feira passada, e ficou no final de semana para conhecer melhor a cidade. Ele disse que, antes de vir, foi alertado sobre a insegurança na Capital, mas que achou o movimento bastante tranquilo no Centro Histórico durante o sábado. “Achei bem legal conhecer a história do Rio Grande do Sul”, comentou ele, que, além do Palácio Piratini, foi à orla do Guaíba fazer um passeio de barco.


Correio do Povo

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