Investigação apura, desde 2017, irregularidades durante a gestão de Vitorio Piffero na presidência do Inter
Por Fabricio Falkowski
Operação Rebote apura irregularidades na gestão de Vitorio Piffero | Foto: Luis Gonçalves / CP
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público trabalha com a possibilidade, cada vez mais concreta, de oferecer denúncia contra pelo menos 15 pessoas, entre ex-dirigentes, agentes de futebol e empresários. Além disso, deve prosseguir as investigações e apresentar uma segunda fase Operação Rebote, que apura, desde 2017, a gestão de Vitorio Piffero na presidência do Inter (2015/2016).
O primeiro lote de denúncias deve ser apresentado à Justiça nas próximas semanas, possivelmente até outubro. Nele, estarão Piffero, além dos também ex-dirigentes Alexandre Limeira (vice de administração), Pedro Affatato (vice de finanças), Emídio Ferreira (vice de patrimônio), Marcelo Freitas e Castro (vice jurídico) e Carlos Pellegrini (vice de futebol). Os empresários de futebol, Rogério Braun e Fernando Otto, ambos gaúchos, e o paulista Giuliano Bertolucci, também devem ser denunciados agora.
Porém, eles podem não ser os únicos. Neste momento, os investigadores do MP analisam dados e informações, inclusive conversas e áudios extraídos do WhatsApp, que foram incorporados à investigação na ação de busca e apreensão realizada com autorização da Justiça em dezembro passado que recolheu, além de celulares, documentos em 20 endereços de empresários e ex-dirigentes.
Neste momento, a investigação do MP apura a ocorrência dos crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro durante a gestão 2015/2016 do Inter. Depois, os investigadores do GAECO seguirão o trabalho, buscando indícios de outros crimes praticados pelas mesmas pessoas, mas não mais dentro do Inter. Indícios desses novos crimes foram encontrados no decorrer da apuração.
Correio do Povo
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