quarta-feira, 31 de julho de 2019

Desemprego recua e atinge mais de 12 milhões de pessoas, diz IBGE

Mais de 28,4 milhões trabalham menos horas do que poderiam, segundo dados divulgados nesta quarta

Mais de 12 milhões de pessoas estão sem trabalhar, segundo o IBGE

Mais de 12 milhões de pessoas estão sem trabalhar, segundo o IBGE | Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil / CP Memória

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A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, recuou 0,7% e ficou em 12% e a subutilização foi de 24,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam. 

Houve ligeira queda na comparação com o trimestre anterior, quando a desocupação estava em 12,7% e a subutilização em 25%. No mesmo período do ano passado, as taxas eram de 12,4% e 25,5%, respectivamente. O número de desalentados - pessoas que desistiram de procurar trabalho - se manteve recorde no percentual da força de trabalho, com 4,4%, que soma 4,9 milhões.

De acordo com o IBGE, a população ocupada soma 93,3 milhões e cresceu em ambas as comparações: 1,6% (mais 1.479 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,6% (mais 2.401 mil pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018. Já população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou em ambas as comparações: -0,8%, ou menos 494 mil pessoas frente ao trimestre anterior e -1,0%, ou menos 621 mil pessoas frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Setor privado e autônomos

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,2 milhões de pessoas, subindo em ambas as comparações: 0,9% (mais 294 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 1,4% (mais 450 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018. Mas o número de empregados sem carteira assinada (11,5 milhões de pessoas) também subiu em ambas as comparações: 3,4% (mais 376 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (mais 565 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica e subiu nas duas comparações: 1,6% (mais 391 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,0% (mais 1.156 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.290) caiu 1,3% frente ao trimestre anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 208,4 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,4% (mais R$ 4,8 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.


Agência Brasil e Correio do Povo


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