Com 26 votos contra e oito abstenções, documento foi descartado
Pedido foi assinado por cobrador de ônibus filiado ao PCdoB | Foto: Camila Diesel / Rádio Guaíba / CP
Por 26 votos contra e oito abstenções, a Câmara Municipal de Porto Alegre negou o terceiro pedido de abertura de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB). O documento foi assinado pelo cobrador de ônibus Gerson Luis de Avila Assis, que alegou descumprimento da legislação referente à tripulação do transporte coletivo.
"É um pedido sem pé, nem cabeça", disse o vereador Mauro Pinheiro (Rede), ao votar contra a denúncia, que elenca ações da Prefeitura que, segundo Assis, impactaram no transporte coletivo e no trabalho dos rodoviários, como a suposta liberação de cobradores, durante os domingos e feriados, das linhas Petrópolis e São Manoel. Já Roberto Robaina (PSol) defendeu sua abstenção. "Não vamos acompanhar o discurso do governo, há muito que ser questionado. Mas achamos que fazer um movimento sem debate com a população não faz sentido", falou.
O autor do pedido concorreu ao cargo de vereador de Porto Alegre pelo PPS em 2008. Atualmente, Assis é filiado ao PCdoB.
Arquivamentos anteriores
Em 2018, com placar de 18 votos a 16, o plenário da Câmara rejeitou um pedido de impeachment contra Marchezan movido pelo taxista Paulo Adir Ferreira, ex-filiado ao PSDB e PPS. Ele alegou que o prefeito cometeu supostas irregularidades ao repassar verbas para a Carris em valores acima dos autorizados pela Câmara na Lei Orçamentária.
Já em 2017, a Câmara arquivou, por 28 a sete, pedido protocolado por um grupo de taxistas sob a alegação de que o Executivo vinha abrindo mão de receitas ao não cobrar dos motoristas de aplicativos como Cabify e Uber a taxa de gerenciamento operacional (TGO).
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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