Parlamentar democrata protocolou questão após comentários do presidente contra minorias
Democratas estão divididos no Congresso sobre questão | Foto: Saul Loeb / AFP / CP
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira uma proposta para iniciar um processo de impeachment contra Donald Trump, em meio à indignação pelos comentários racistas do presidente emitidos no final de semana. A Casa legislativa, dominada pelos democratas com 235 cadeiras, rejeitou a proposta por 332 votos contra 95, o que revelou a divisão dentro do partido sobre o tema.
A proposta foi apresentada por Al Green, um legislador democrata que representa o Texas, após a série de tuítes criticando quatro congressistas que representam minorias nos EUA: Alexandria Ocasio-Cortez (representante de Nova York de origem porto-riquenha), Ilhan Omar (Minnesota, americana nascida na Somália), Ayanna Pressley (legisladora negra por Massachusetts) e Rashida Tlaib (Michigan, de origem palestina). Na véspera, a Câmara de Representantes aprovou uma resolução "condenando energicamente os comentários racistas do presidente Donald Trump, que tem legitimado e incrementado o medo e o ódio contra novos americanos e contra as pessoas de cor".
O texto foi aprovado por quatro legisladores republicanos e 235 democratas. Mas o processo de impeachment é um tema que gera divisões, com defensores ardorosos como Tlaib, mas sem o apoio dos líderes democratas. A presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, é contrária a esta estratégia.
Green é um declarado crítico das políticas migratórias de Trump e denuncia com frequência as condições nos centros de detenção de imigrantes que entram no país irregularmente. "Chegou o momento de enfrentarmos sua intolerância. O presidente tem demonstrado que está disposto a gritar 'fogo' em um teatro abarrotado e todos sabem o que acontece quando se permite que a intolerância ande à solta", disse Green aos jornalistas antes da votação. De qualquer forma, um eventual pedido de impeachment aprovado na Câmara seria barrado no Senado, controlado pelos republicanos, e daria munição a Trump para a campanha à reeleição em 2020.
AFP e Correio do Povo
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