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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Tempo muda radicalmente no RS nesta quinta

Chuva deve atingir boa parte do Estado ao longo do dia, e máximas podem chegar perto dos 30°C, antes de chegada de frente fria

Depois de calorão, frente fria traz chuva e derrubada nas temperaturas

Depois de calorão, frente fria traz chuva e derrubada nas temperaturas | Foto: Rafael Cabral / CP Memória

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Uma frente fria muda radicalmente o tempo no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. Ainda pela manhã, o ingresso de frente fria na fronteira Oeste e no Sul traz chuva a pontos isolados do Estado. Da tarde para a noite, a instabilidade atinge boa parte das regiões, trazendo chuva inclusive para Porto Alegre.

De acordo com a MetSul Meteorologia, antes da frente fria, faz calor em diversas áreas do Estado, com máximas perto dos 30°C em algumas cidades. O vento Norte isolado pode ser forte.

Com a chuva, frio chega rapidamente na parte da noite. Na Capital, sol aparece, mas há risco de chuva. A mínima fica na casa dos 13°C, e máxima chega aos 29°C.

As mínimas rondam os 8°C em Santana do Livramento e os 9°C em São José dos Ausentes. As máximas, por sua vez, podem chegar a 29°C em Santa Maria e 31°C em Santa Rosa.


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Banco Central surpreende e reduz juros básicos para 6% ao ano

Decisão surpreendeu analistas financeiros

Nova taxa Selic foi anunciada nesta quarta-feira

Nova taxa Selic foi anunciada nesta quarta-feira | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP memória

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Pela primeira vez em um ano e quatro meses, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 6% ao ano, com corte de 0,5 ponto percentual. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que esperavam corte de 0,25 ponto.

Com a decisão desta quarta-feira, a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. Desde então, a taxa não tinha sido alterada.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o indicador fechou em 3,37% no acumulado de 12 meses. Depois de vários meses de alta no início do ano, o índice desacelerou nos últimos meses. Em junho, o IPCA ficou em apenas 0,01%, o menor percentual para um mês desde novembro de 2018.

Para 2019, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,75% neste ano nem ficar abaixo de 2,75%. A meta para 2020 foi fixada em 4%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Inflação projetada é de 3,6%

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2019 em 3,6%, continuando abaixo de 4% até 2021. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,8%.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, o BC projetava expansão da economia de 0,8% para este ano. A expectativa está em linha com as do mercado. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos preveem crescimento de 0,82% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2019.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.


Agência Brasil e Correio do Povo

Giro Veja: Chacina no presídio de Altamira é a maior desde Carandiru

Stream ao vivo realizado há 2 horas

Quatro presos que estariam envolvidos na chacina do presídio de Altamira, no Pará, foram mortos nesta quarta-feira 31, dentro do caminhão-cela. Eles seriam transferidos para outras unidades prisionais de Belém, quando foram sufocados. Ao todo, o número de vítimas do ataque chega a 62. Essa é a maior chacina desde as 111 mortes registradas no massacre do Carandiru, em 1992. Em nota, o governo do Pará afirma que apura as circunstâncias das mortes. “Eram da mesma facção e viviam juntos nas mesmas celas. Foram comparsas no confronto entre facções”, diz o comunicado do governador Helder Barbalho (MDB).


URGENTE: TCU DECIDE ABRIR JULGAMENTO DA FARRA DAS PASSAGENS DO STF

Após a publicação de uma série de notas em O Antagonista sobre a farra das passagens no STF, o relator do caso... [leia mais]

- Quanto o STF gastou com a farra das passagens?

- EXCLUSIVO: STF emitiu passagens aéreas para cônjuges de ministros em voos internacionais

- EXCLUSIVO: Passagens aéreas de cônjuges de ministros do STF eram emitidas para primeira classe

OAB pede ao STF para exigir explicações de Bolsonaro

A OAB pediu hoje ao Supremo que exija explicações de Jair Bolsonaro sobre a declaração de que Fernando Santa... [leia mais]

Rodrigo Maia diz que Verdevaldo manipulou sua fala

Rodrigo Maia foi ao Twitter dizer que Glenn Greenwald "postou sua própria interpretação" do vídeo que o presidente da Câmara gravou... [leia mais]

Para Bolsonaro, divulgação de mensagens roubadas é como crime de receptação

Jair Bolsonaro comparou a divulgação das mensagens roubadas pelos hacker a crime de receptação... [leia mais]


Dario Messer, "doleiro dos doleiros", é preso

Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”, foi preso pela Polícia Federal no Rio... [leia mais]

O balanço da Operação Rock City

O Ministério Público Federal divulgou há pouco o balanço da Operação Rock City, 62ª fase da Lava Jato... [leia mais]

Doria e o chanceler da França que Bolsonaro não recebeu

João Doria não perde uma oportunidade de tentar se diferenciar de Jair Bolsonaro... [leia mais]

Bolsonaro compara Adélio a Celso Daniel

Jair Bolsonaro comparou Adélio Bispo a Celso Daniel:

"A defesa de Adélio fez a opção de passá-lo por maluco, mas ele tem a chance de falar agora... [leia mais]

- Se Adélio "quiser abrir o jogo comigo, estou à disposição", diz Bolsonaro

Smartphone Motorola Moto G6 Play 32GB Ouro 4G - 3GB RAM Tela 5.7” Câm. 13MP + Câm. Selfie 8MP

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O smartphone Moto G6 Play 4G da Motorola é o seu próximo telefone. Não há nada nele que não seja incrível. Seu desempenho, à partir do processador Qualcomm Snapdragon 430 1.4 GHz Octa-Core, é invejável e - somado à memória interna de 32GB e ao RAM de 3GB, leva tudo a um outro nível.Tire fotos sensacionais ou selfies divertidas com as câmeras principal e frontal de 13 e 8 MP respectivamente. Ambas possuem flash, para deixar tudo mais legal. E elas ainda vem com recursos extras que vão fazer você se sentir um fotógrafo profissional.Veja o resultado das suas fotos - ou mesmo jogos e vídeos - na tela Max Vision HD+ de 5,7” sem bordas, potencializando a sua experiência. E, pra te dar a liberdade que você merece, ele é desbloqueado e Dual Chip, o que significa que você fazer ligações do jeito que quiser. E todo esse potencial só é possível através do Android 8.0 Oreo, o sistema operacional mais moderno, que garante uma navegação fluída, rápida e tranquila.


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Eduardo Bolsonaro, as viagens do Zero Três

Publicado em 31 de jul de 2019

Eduardo foi o último dos filhos políticos de Jair Bolsonaro a entrar na carreira. Foi eleito pela primeira vez em 2014, depois de concluir que o pai era uma voz solitária em Brasília e precisava de uma ajuda.
Ele ganhou elogios públicos de Donald Trump e levou o pai a cogitá-lo para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. Mas o governo vai ter muito trabalho para aprovar a indicação e carimbar o passaporte do Zero Três.
Conheça os detalhes de cada etapa da história de Eduardo Bolsonaro em mais uma edição do podcast Funcionário da Semana.


O que quer Rodrigo Maia

É verdade que líderes partidários na Câmara querem atrapalhar votações importantes -- inclusive o segundo turno da... [leia mais]

Lava Jato prende dono da Petrópolis

O dono da Petrópolis, Walter Faria, está sendo preso pela Lava Jato.... [ leia mais]

Lula conta até 500

A página de Lula no Twitter publicou:

"Bolsonaro, ao invés de envergonhar o país com... [leia mais]

Reunião de emergência

Os generais são incapazes de controlar Jair Bolsonaro.

Segundo o Estadão, “a sequência de declarações... [leia mais]

Mais uma contra Damares

Um tal Movimento Nacional dos Direitos Humanos foi ao Supremo para exigir explicações de Damares Alves por... [leia mais]

Toffoli faz turismo com avião da FAB

Dias Toffoli aproveitou, mais uma vez, uma viagem oficial em um avião da Força Aérea Brasileira para fazer turismo... [leia mais]

Bolsonaro: "Sou assim mesmo. Não tem estratégia"

Jair Bolsonaro conversou com O Globo.

Perguntado sobre seus mais recentes disparates... [leia mais]

Clássicos da "Turma da Mônica" serão disponibilizados por serviço de streaming

Iniciativa é em comemoração aos 60 anos de carreira do autor Maurício de Sousa

Projeto irá lançar duas edições clássicas da

Projeto irá lançar duas edições clássicas da "Turma da Mônica" em plataforma de streaming | Foto: Divulgação / CP

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Imagine ter acesso a edições clássicas dos quadrinhos da "Turma da Mônica", semanalmente, em serviço de streaming? Essa é a promessa da Social Comic, em parceria com a editora Panini. Para celebrar os 60 anos da carreira de Mauricio de Sousa, o projeto irá publicar duas edições das revistas lançadas originalmente pela editora Abril na década de 1970.

O Social Comics é um serviço de streaming de quadrinhos semelhante ao Netflix, com mais de cinco mil obras. Os personagens mais famosos do Brasil foram criadas por Mauricio ainda em tirinhas de jornal no fim dos anos 1950 e só ganharam versões HQs duas décadas depois.

De lá para cá, a Mauricio de Sousa Produções se transforma e acompanha discussões da atualidade, como a presença das mulheres em esportes até então predominantemente masculinos, como o futebol. Recentemente, lançou uma edição para valorizar a Copa do Mundo Feminina.

Além disso, o estúdio começou a incluir em seu "elenco" personagens que ampliam as discussões sobre inclusão, como histórias que explicam mais sobre deficiência e saúde mental, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), doenças raras e com distrofia muscular de Duchenne. Pensando em acessibilidade, a MSP lançou uma série de livros da Turma da Mônica em braile para escolas municipais.


Agência Estado e Correio do Povo


DANÇA

Ballet Concerto apresenta espetáculo em referência a Antonin Dvorak

CINEMA

Diferentes faces do cinema brasileiro entram em debate no CinePE

GENTE

Cameron Boyce morreu por "evento inesperado" relacionado à epilepsia, diz laudo

Governo quita nesta quarta-feira salários de até R$ 6,8 mil

Servidores que recebem acima do valor, terão remuneração integralizada em 12 de agosto

Tesouro do Estado também confirma para hoje depósito da sétima parcela do 13º salário de 2018

Tesouro do Estado também confirma para hoje depósito da sétima parcela do 13º salário de 2018 | Foto: Alex Rocha / Piratini / CP Memória

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A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul informou que o salário dos servidores do Poder Executivo que recebem líquido até R$ 6,8 mil será quitado nesta quarta-feira. Para isso, o Tesouro do Estado depositou mais uma parcela no valor de R$ 1,2 mil.

Já o funcionalismo que recebe acima de R$ 6,8 mil terá sua remuneração integralizada no dia 12 de agosto, mas já conta o valor de todas as parcelas depositadas até o momento. Para hoje, o Tesouro do Estado também confirma o depósito da sétima parcela do 13º salário de 2018, no valor aproximado de R$ 128 milhões.


Correio do Povo


Seis são presos em ação contra roubos a residências na região Metropolitana
Gaúcha e amazonense são presas com cocaína no Salgado Filho

CIDADES

Abrigo para cães comunitários é realidade em três bairros de Canoas
Clube de Gravataí decide abandonar campeonato após ataque a tiros
Ex-companheiro é o principal suspeito de assassinar jovem em Alvorada

CIDADES

Descarte irregular de resíduo vai gerar multa em Três de Maio

PORTO ALEGRE

Clarice Falcão faz show de lançamento do álbum "Tem Conserto"
Seu Jorge retorna a Porto Alegre com show intimista

STREAMING

Filme de Martin Scorsese para Netflix ganha primeiro teaser

‘Ex-tia não é parente’, diz Bruno Covas sobre investigação por nepotismo

Publicado em 30 de jul de 2019

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), não teme os desdobramentos da investigação do Ministério Público de São Paulo que apura irregularidades na contratação de Renata da Fonseca Pereira Covas, tia do tucano, para um cargo de confiança na prefeitura. “Ela é ex-tia. Ex-tia não é parente, não é? Não é nem aqui nem em nenhum lugar do mundo. Então, que o MP (Ministério Público) cumpra o seu papel de investigar. Tenho total tranquilidade”, disse em entrevista ao editor de VEJA, Daniel Bergamasco, no programa Páginas Amarelas.
Covas afirma que entende o “incômodo” criado pela nomeação de Renata para um cargo na Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab), estatal responsável por políticas de habitação na cidade, mas ressalta que “do ponto de vista legal, (não há) nenhum problema em relação a isso”. “Se eu não puder contratar as pessoas que eu conheço, que eu sei que têm competência, eu vou contratar quem? Meus inimigos?”, questionou.
Questionado sobre sua avaliação do governo Jair Bolsonaro, o tucano disse que a “grande conquista”, até o momento, foi a aprovação, em primeiro turno na Câmara dos Deputados, da reforma da Previdência. No entanto, Covas fez coro pela reinclusão de estados e municípios no texto. “Tomara que o Senado possa corrigir o que foi retirado na Câmara dos Deputados, e volte a incluir estados e municípios na reforma da Previdência”, afirmou.
Para Covas, os posicionamentos políticos “radicais” e “extremistas” de Bolsonaro são o aspecto negativo de sua gestão. “Ele foi eleito por uma ampla maioria e poderia olhar um pouco além do seu grupo político e tentar unificar o país”, disse.

Grupo Petrópolis teria lavado R$ 329 milhões da Odebrecht, diz Lava Jato

Empresa teria repassado R$ 121.581.164,36 em propinas da construtora disfarçadas de doações eleitorais

Operação Lava Jato acusa Grupo Petrópolis de ter lavado R$ 329 milhões da Odebrecht

Operação Lava Jato acusa Grupo Petrópolis de ter lavado R$ 329 milhões da Odebrecht | Foto: Grupo Petrópolis / Reprodução / CP

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O envolvimento de Walter Faria e outros cinco executivos do grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado pela Odebrecht é investigado na manhã desta quarta-feira pela Operação Rock City, 62ª fase da Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal no Paraná, o Grupo disponibilizou pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil entre 2007 e 2011 e repassou R$ 121.581.164,36 em propinas da construtora disfarçadas de doações eleitorais.

De acordo com a Procuradoria, Faria, que é alvo de ordem de prisão preventiva decretada pela Justiça Federal do Paraná, "desempenhou substancial papel como grande operador de propina" e, em conjunto com os executivos investigados, atuou "em larga escala na lavagem de centenas de milhões de reais em contas fora do Brasil." A investigação apurou que Faria recebeu, entre março de 2007 a outubro de 2009, 88.420.065 de dólares da construtora em uma conta mantida no Antigua Overseas Bank, em Antigua e Barbuda, no nome da offshore Legacy International Inc..

Já entre agosto de 2011 e outubro de 2014, duas contas mantidas pelo executivo no EFG Bank na Suíça, em nome das offshores Sur trade Corporation S/A, e Somert S/A Montevideo, receberam da Odebrecht, respectivamente, 433.527 de dólares, e 18.094.153 de dólares, indicou a Procuradoria.

A apuração constatou que, no mesmo período, o grupo Petrópolis disponibilizou pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil, de junho de 2007 a fevereiro de 2011. Além disso, o grupo comandado por Faria, por meio das empresas Praiamar e Leyroz Caxias, foi utilizado pela Odebrecht para realizar, entre 2008 e 2014, pagamentos de propina travestida de doações eleitorais, no montante de R$ 121.581.164,36.

Segundo o MPF, o dono do Grupo Petrópolis teria, em troca de dólares recebidos no exterior e de investimentos realizados em suas empresas, "atuado para gerar dinheiro em espécie para a entrega a agentes no Brasil e entregar propina travestida de doação eleitoral no interesse da Odebrecht". Além disso, Faria teria transferido, no exterior, valores ilícitos recebidos em suas contas para agentes públicos beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras, indica a Procuradoria.

O Ministério Público Federal apontou ainda que a Odebrecht realizou operações subfaturadas com o grupo, como a ampliação de fábricas, a compra e venda de ações da empresa Electra Power Geração de Energia S/A, aportes de recursos para investimento em pedreira e contratos de compra, venda e aluguel de equipamentos.

Navios-sonda

A investigação também identificou que contas bancárias no exterior controladas por Faria foram utilizadas para o pagamento de propina no caso dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.

De acordo com o MPF, entre setembro de 2006 a novembro de 2007, Júlio Gerin de Almeida Camargo e Jorge Antônio da Silva Luz, operadores encarregados de intermediar valores de propina a mando de funcionários públicos e agentes políticos, creditaram 3.433.103,00 de dólares em favor das contas bancárias titularizadas pelas offshores Headliner LTD. e Galpert Company S/A, cujo responsável era o controlador do grupo Petrópolis.

Defesas

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento dos citados. O espaço está aberto para as manifestações de defesa.


Agência Estado e Correio do Povo

Desemprego recua e atinge mais de 12 milhões de pessoas, diz IBGE

Mais de 28,4 milhões trabalham menos horas do que poderiam, segundo dados divulgados nesta quarta

Mais de 12 milhões de pessoas estão sem trabalhar, segundo o IBGE

Mais de 12 milhões de pessoas estão sem trabalhar, segundo o IBGE | Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil / CP Memória

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A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, recuou 0,7% e ficou em 12% e a subutilização foi de 24,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam. 

Houve ligeira queda na comparação com o trimestre anterior, quando a desocupação estava em 12,7% e a subutilização em 25%. No mesmo período do ano passado, as taxas eram de 12,4% e 25,5%, respectivamente. O número de desalentados - pessoas que desistiram de procurar trabalho - se manteve recorde no percentual da força de trabalho, com 4,4%, que soma 4,9 milhões.

De acordo com o IBGE, a população ocupada soma 93,3 milhões e cresceu em ambas as comparações: 1,6% (mais 1.479 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,6% (mais 2.401 mil pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018. Já população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou em ambas as comparações: -0,8%, ou menos 494 mil pessoas frente ao trimestre anterior e -1,0%, ou menos 621 mil pessoas frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Setor privado e autônomos

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,2 milhões de pessoas, subindo em ambas as comparações: 0,9% (mais 294 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 1,4% (mais 450 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018. Mas o número de empregados sem carteira assinada (11,5 milhões de pessoas) também subiu em ambas as comparações: 3,4% (mais 376 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (mais 565 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica e subiu nas duas comparações: 1,6% (mais 391 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,0% (mais 1.156 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.290) caiu 1,3% frente ao trimestre anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 208,4 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,4% (mais R$ 4,8 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.


Agência Brasil e Correio do Povo


ECONOMIA

IBGE: dizer que há virada no mercado de trabalho é “forçar barra”

INTER

D'Ale cita desejo de ganhar um título nacional pelo Inter

GRÊMIO

Paulo Victor quer Grêmio capaz de "propor o jogo" no Paraguai

SÉRIE B

Brasil perde confronto direto com o Vila Nova no Bento Freitas

LIMA 2019

Handebol feminino brasileiro vira sobre Argentina e fica com ouro no Pan
Fernando Reis é tricampeão do Pan no levantamento de peso
Chico Barretto ganha mais um ouro para ginástica do Brasil no Pan

Os Três Poderes: Os novos diálogos vazados e a reforma da Previdência

Publicado em 30 de jul de 2019

Os colunistas de VEJA Augusto Nunes, Dora Kramer e Ricardo Noblat acabam de estrear o podcast Os Três Poderes. A cada sexta-feira, eles comentarão juntos os principais temas do Brasil – Nunes em São Paulo, Dora no Rio de Janeiro e Noblat em Brasília.
No primeiro episódio, o principal tema é a reportagem de capa de revista VEJA da semana, que revela e analisa novos diálogos entre o ex-juiz e hoje ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, obtidos pelo site The Intercept Brasil.
Eles também falam sobre os rumos da Reforma da Previdência após a aprovação do texto-base pela comissão especial da Câmara.
Acompanhe a estreia do podcast Os Três Poderes.

Secretários de Fazenda definem reforma tributária com imposto gerido por Estado e município

Redação do texto será apresentada aos governadores na semana que vem para validação

Pontos definidos foram anunciados durante o intervalo de uma reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal

Pontos definidos foram anunciados durante o intervalo de uma reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal | Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação / CP

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Secretários de Fazenda dos 26 Estados e do Distrito Federal fecharam nesta quarta-feira pontos de uma reforma tributária que serão apresentados ao Congresso Nacional. A redação do texto ainda será fechada no período da tarde e apresentada aos governadores na semana que vem para validação. Os pontos definidos foram anunciados durante o intervalo de uma reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) em Brasília pelos secretários do Piauí, Rafael Fonteles, presidente do órgão, e de São Paulo, Henrique Meirelles.

Os gestores decidiram que apresentarão uma proposta que cria um comitê gestor somente com Estados e municípios, sem a participação da União, para o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), proposto na reforma tributária que está na Câmara. O texto irá trazer uma alíquota mínima, ainda a ser definida, e cada Estado ou município poderá alterar o porcentual. A União não poderá definir a alíquota do imposto, mas ainda terá participação na arrecadação, de acordo com a medida.

Os secretários querem ainda criar um fundo de desenvolvimento regional para atender principalmente as regiões Norte e Nordeste, e um fundo de equalização de perda de receitas que eventualmente ocorrer com as mudanças. Os porcentuais para esses fundos ainda não foram fechados. O benefício da Zona Franca de Manaus será mantido, de acordo com a proposta desenhada pelos Estados. Também no texto, a Justiça estadual será a instância para julgar contenciosos administrativos envolvendo o IBS. Uma base ampla para englobar serviços digitais na tributação também faz parte da proposta.

A ideia é que um deputado federal apresente os pontos por meio de uma emenda à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que está na Câmara e que ainda depende de votação em uma comissão especial. A PEC, idealizada pelo economista Bernard Appy, cria o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), substituindo três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal.


Agência Estado e Correio do Povo

Governo quer mudar matriz do transporte para que trens façam trechos de longa distância

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas participou pela manhã da cerimônia de assinatura da concessão dos ramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul

Presidente participou de cerimônia de assinatura da concessão dos ramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul

Presidente participou de cerimônia de assinatura da concessão dos ramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul | Foto: Alan Santos / PR / Divulgação / CP

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas afirmou nesta quarta-feira que o governo quer mudar a matriz do transporte brasileiro para que os trens possam fazer os trechos de longa distância. O ministro participou pela manhã da cerimônia de assinatura da concessão dos ramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, Goiás.
Ele disse que a ferrovia é a "espinha dorsal" que vai interligar o País e que será importante para escoar a produção da região central do País. "Vamos fazer um choque de oferta e o frete ficará mais barato", comentou. Freitas também afirmou que, em breve, o governo irá renovar a concessão da Malha Paulista, o que poderá gerar investimentos de R$ 7 bilhões.




O ministro participou da cerimônia ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, juntamente com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Júnior. A empresa Rumo Logística, maior operadora logística com base ferroviária independente do Brasil, fará a operação dos trechos. Ela venceu a disputa do trecho que vai de Porto Nacional (TO) até Estrela D'Oeste (SP) em leilão que foi realizado em 28 de março pela ANTT. A empresa ofereceu R$ 2,7 bilhões pela concessão e operará cerca de 1,5 mil km por 30 anos.

O presidente dos conselhos de administração da Cosan e da Rumo, Rubens Ometto, afirmou que a concessão ajudará na expansão da fronteira agrícola do País. Ele disse ainda que a ferrovia agradará também aos caminhoneiros, que poderão operar nas pontas da ferrovia. "Eles poderão dormir em casa todos os dias", disse. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a Ferrovia Norte-Sul tem um "fator multiplicador imensurável". "Teremos a maior linha férrea capaz de democratizar a comercialização dos nossos produtos, não vamos mais ficar estrangulados", disse.

O trecho central vai de Porto Nacional a Anápolis, com extensão de 855 km, e o sul vai de Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela D'Oeste, com extensão de 682 km. O tramo central está pronto e disponível para a operação do transporte comercial de cargas.


Agência Estado e Correio do Povo

Presos são transferidos após confronto em presídio do Pará

Publicado em 31 de jul de 2019

Cerca de 46 presos foram transferidos para outras prisões após um confronto violento entre facções rivais em um presídio do Pará.
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Falas de Bolsonaro geram preocupação entre membros do governo

Aliados acreditam que declarações estão ofuscando iniciativas positivas da atual gestão

Equipe de Bolsonaro fez reunião para falar sobre impacto das falas do presidente

Equipe de Bolsonaro fez reunião para falar sobre impacto das falas do presidente | Foto: Carolina Antunes / PR / CP

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A sequência de declarações de Jair Bolsonaro nos últimos dias levou apreensão a alguns de seus auxiliares mais próximos e motivou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto na manhã dessa terça-feira, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Na avaliação do grupo, que inclui integrantes da ala militar do governo, o presidente elevou em demasia o tom de suas falas, o que vem prejudicando sua gestão.

Enquanto ele provoca dando declarações desencontradas sobre a morte do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, na ditadura militar, põe em dúvida relato de indígenas acerca de ataque de garimpeiros no Amapá e evita lamentar o massacre em Altamira, o governo perde a chance de divulgar pautas positivas, de acordo com integrantes desse grupo.

Nessa terça, Bolsonaro voltou a causar polêmica ao questionar a veracidade de documentos oficiais que apontam a morte de Fernando de Santa Cruz, pai de Felipe, como vítima da ditadura. "A questão de 1964, não existem documentos se matou, não matou, isso aí é balela", disse. De acordo com uma fonte a par da conversa, "coisas boas", como a liberação do FGTS ou a descoberta do hacker que invadiu o celular de autoridades, acabam "se perdendo em polêmicas" logo depois diante do "destempero" presidencial.

Avaliações

Uma das razões da reunião foi justamente tentar entender o que está por trás do comportamento de Bolsonaro. Muitos deles admitem que têm sido pegos de surpresa pelas declarações controversas do presidente. Dois diagnósticos foram feitos. O primeiro é que a equipe presidencial errou ao deixar Bolsonaro muito exposto a jornalistas durante eventos nos últimos dias. A intenção é reduzir parte das interações, limitando, assim, as oportunidades de ele alimentar novas polêmicas.

A segunda avaliação é de que integrantes da chamada ala ideológica têm conseguido influenciar o presidente de forma mais assertiva. Não está claro para o grupo quem são os mais "ativos" nessa empreitada, embora "suspeitas" recaiam sobre aliados encarregados de sua comunicação digital, área de influência de Carlos Bolsonaro.

Uma das leituras feitas é de que essa tentativa de inflamar o discurso do presidente decorre de uma reação à chegada ao Planalto de assessores batizados internamente de "agentes contemporizadores": Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência; Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação; e o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.

O trio adota discurso moderado e tenta fazer pontes com a imprensa. Ramos tem histórico de bom relacionamento com jornalistas e Wajngarten teve encontro recente com a cúpula das Organizações Globo. Um auxiliar presidencial lembra que, apesar do aparente "arroubo", as declarações feitas por Bolsonaro constam de seu repertório. O ex-deputado é conhecido por defender o período militar e a tortura contra militantes de esquerda.

Segundo alguns destes aliados, Bolsonaro moderou o tom durante semanas cruciais para a tramitação da reforma da Previdência justamente atendendo a pedido de aliados. Durante o recesso parlamentar, no entanto, ele voltou às polêmicas. Além de "blindar" Bolsonaro do contato com a imprensa, o grupo acredita que o retorno do filho mais velho ao Brasil, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), possa ajudar a amainar os ânimos. Ele tem um perfil mais moderado em relação aos irmãos e já foi comunicado sobre a crise.

Repercussão

Além de ofuscar feitos do governo, a nova crise alarmou ministros pelo potencial de desgaste na imagem do presidente. Desde o anúncio sobre aindicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil nos Estados Unidos, a militância pró-governo tem encontrado dificuldade para reverter aumento de menções negativas nas redes sociais de Bolsonaro, avaliou Sergio Denicoli, diretor da AP/Exata, especializada em monitoramento das redes.

A repercussão negativa sobre a fala que trata da morte do pai do presidente da OAB entrará no terceiro dia consecutivo, segundo análise. "A própria militância dele não conseguiu defender o que foi dito, mas defende a sinceridade do presidente", disse Denicoli. Apesar de o aumento dos dias de crises, o diretor da empresa afirmou que Bolsonaro ainda tem ampla maioria de apoiadores nas redes sociais. "Está longe de perder a popularidade."

Liberdade de imprensa

Em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou nessa terça toda e "qualquer iniciativa que vise a intimidar" o livre exercício do jornalismo ou "pretenda afrontar o direito constitucional ao sigilo da fonte". O documento afirma que "a defesa enfática" da liberdade de imprensa e também do sigilo da fonte é compromisso histórico da ANJ. "São princípios básicos da democracia."

A entidade diz também esperar que "esses princípios sejam respeitados" em relação à cobertura que diferentes veículos de comunicação têm dado ao vazamento de supostas mensagens entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça. O material foi originalmente publicado pelo site The Intercept Brasil, que declara ter recebido as informações de uma fonte anônima.

Preso pela Polícia Federal por clonar o celular de diversas autoridades, Walter Delgatti Neto disse ter repassado os dados roubados para o site. "Ao mesmo tempo, a ANJ considera que o trabalho de investigação policial sobre eventuais ilegalidades cometidas na obtenção de informações relacionadas à Lava Jato é necessário e ocorre dentro da normalidade", afirma a entidade ao concluir a nota.


Agência Estado e Correio do Povo

Bolsonaro defende trabalho forçado para presos

Sobre as mortes dos quatro presos, o presidente da República ressaltou que "problemas acontecem"

Presidente deu as declarações após assinar o contrato de concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO)

Presidente deu as declarações após assinar o contrato de concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO) | Foto: Alan Santos / PR / Divulgação / CP

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O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira o trabalho forçado para preso no Brasil. Ele ponderou que a Constituição proíbe tal penalidade, mas disse que é seu "sonho" a existência de presídios agrícolas no país. Ele também afirmou que os quatro presos que estariam envolvidos no massacre de Altamira (PA) e que foram mortos na noite desta terça-feira por sufocamento dentro do caminhão-cela que os transferia para unidades de Belém (PA) morreram porque "com toda certeza, deviam estar feridos".

"Eu sonho com um presídio agrícola. É cláusula pétrea, mas eu gostaria que tivesse trabalho forçado no Brasil para esse tipo de gente, mas não pode forçar a barra. Ninguém quer maltratar presos, nem quer que sejam mortos, mas é o habitat deles, né?", disse Bolsonaro nesta quarta, ao fim de uma cerimônia em que assinou o contrato de concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO).

Questionado sobre as mortes dos quatro presos, Bolsonaro respondeu que "problemas acontecem". "Porque uma ambulância, quando pega uma pessoa até doente no caminho, ela pode vir a falecer. O que eu pretendo fazer? ... Pessoal, problemas acontecem, está certo? Se a gente puder, eu vou conversar com o ministro Moro Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública nesse sentido", disse.

O presidente afirmou ainda ter pena dos familiares das vítimas do massacre e defendeu que haja mais "autoridade" em cima dos presos. "A gente espera que seja resolvida essa questão. Se a gente pudesse obrigar o trabalho, mas se pudéssemos ter uma autoridade em cima do presidiário, como o americano tem, seria muito bom para nós", afirmou. Perguntado ainda sobre se haverá ajuda federal para o caso, Bolsonaro afirmou que já existe o fundo penitenciário.

Mortos

Com o assassinato destes quatro presos, o número de vítimas do massacre do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, sobe para 62 pessoas, maior chacina relacionada a presídios do País neste ano.


Agência Estado e Correio do Povo

Praça do Imigrante, em Novo Hamburgo (RS), recebe obras de revitalização

Publicado em 30 de jul de 2019

A Praça já conta com dois totens para o carregamento de celulares alimentados por energia solar. Instalados próximo ao chafariz, que foi reativado a algumas semanas, toda a energia para o funcionamento dos itens é gerada por placas solares acopladas na parte superior dos totens.
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Inter recebe o Nacional-URU tentando evitar surpresas negativas

Lembrando da derrota para o Peñarol em 2011, Colorado precisa apenas de um empate para avançar às quartas de final da Libertadores

Por Fabricio Falkowski

Nico López deverá estar em campo hoje à noite

Nico López deverá estar em campo hoje à noite | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

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Os colorados podem buscar na própria história recente exemplos de surpresas que só o futebol é capaz de reservar. Por isso, encara a partida contra o Nacional, às 19h15min, no Beira-Rio, com absoluta gravidade, apesar de carregar de Montevidéu uma vantagem bastante importante da primeira partida. Já que venceu lá por 1 a 0, o Inter fica com a vaga nas quartas de final da Libertadores da América até mesmo com um empate aqui, mas promete deixar de lado essa circunstância, pelo menos até o apito final do árbitro.

CORREIO DO POVO TRANSMITE A PARTIDA MINUTO A MINUTO A PARTIR DAS 19h15min

Por isso, não foi por coincidência que D’Alessandro foi buscar o vídeo de uma partida Inter x Peñarol disputada em 2011. O argentino estava em campo quando os colorados, no Beira-Rio, saíram na frente por 1 a 0 logo no início do jogo. Parecia um confronto completamente administrado, ainda mais se conciliado com a vitória na partida no Uruguai, também vencido por 1 a 0. Mas o Peñarol virou, venceu por 2 a 1 e ficou com a vaga na próxima fase daquela Libertadores, eliminando os colorados então treinados por Paulo Roberto Falcão.

“Eu estava assistindo aquela nossa derrota para o Peñarol em 2011. Nós erramos muito, não fizemos por merecer. Temos que saber que os uruguaios tem tradição na Libertadores. São fortes e sabem jogar essa competição. Por isso, temos que tomar todos os cuidados necessários. Temos que aprender com os erros”, enfatizou o argentino, que viveu mais uma efeméride com a camisa colorada: fez 11 anos que ele desembarcou em Porto Alegre para jogar no Inter. “É um dia especial. Diferente. Estou emocionado. Eu não sabia o que poderia acontecer aqui no Brasil”, disse.

A escalação não foi confirmada, mas Odair Hellmann investiu os minutos finais do trabalho realizado no CT Parque Gigante para exercitar cobranças de falta − drama que o Beira-Rio pode viver em casa de vitória do Nacional por 1 a 0. Neste treino, Bruno praticou algumas cobranças. Zeca, não. Indício de que o primeiro deve seguir na equipe, pelo menos por mais esse jogo. “Vai ser uma partida muito difícil. O Nacional sabe usar as suas armas e vai fazer de tudo para conquistar o resultado aqui no Beira-Rio. Temos que ser inteligentes e saber jogar esse tipo de jogo. Acho que já aprendemos isso”, finalizou D’Ale. O Beira-Rio estará completamente lotado.

Nacional com dúvidas

Já no Nacional, que vem de vitória pelo Campeonato Uruguaio no fim de semana por 4 a 2 com um time misto diante do Progreso, o técnico Álvaro Gutiérrez tem suas dúvidas para o confronto desta quarta-feira. No gol, Luis Mejía, que esteve fora em Montevidéu e ainda sofre com uma dor nas costas, é dúvida novamente e pode ser substituído por Sergio Rochet.

O lateral-direito Cotugno se machucou na partida de ida e também pode ser desfalque para a entrada de Laborda. Na frente, Barrientos e Lorenzetti disputam vaga para compor ataque ao lado do argentino Gonzalo Bergessio. "Vai ser um jogo muito duro, sabendo que deixamos escapar a vitória em casa. Temos a necessidade de marcar um gol, mas não de sair para o ataque feito loucos", adiantou Álvaro Gutiérrez.

Libertadores 2019 - Oitavas de Final

Inter

Lomba; Bruno, Moledo, Cuesta e Uendel; Lindoso, Edenilson, Patrick, D'Alessandro e Nico López; Guerrero. Técnico: Odair Hellmann

Nacional-URU

Mejía (Rochet); Cotugno, Corujo, Carvalho e Viña; Garcia, Neves, Zunino, Barrientos (Lorenzetti) e Castro; Bergessio. Técnico: Alvaro Gutiérrez

Árbitro: Fernando Rapallini (ARG)

Local: Estádio Beira Rio, em Porto Alegre (RS)


Correio do Povo

Presos de Altamira são mortos em caminhão de transporte para Belém

Segundo secretaria do Pará, morte dos detentos se deu por asfixia

Na segunda-feira, massacre em Altamira deixou 58 mortos

Na segunda-feira, massacre em Altamira deixou 58 mortos | Foto: Bruno Santos / AFP / CP

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Quatro detentos envolvidos no conflito entre organizações criminosas no presídio de Altamira, que resultou na morte de 58 detentos na segunda-feira, foram mortos durante o transporte para a capital, Belém. As mortes ocorreram entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá. A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará confirmou a informação ao R7.

Segundo informações, eles eram da mesma facção e viviam juntos nas mesmas celas. Durante o transporte, estavam algemados, divididos em quatro celas. A capacidade das celas era para até 40 presos, e 30 eram transportados. A pasta informou que o estado não possui caminhão com celas individuais.

A ação ocorreu, de acordo com o órgão, entre 19h e 1h. Ao chegar a Marabá, os agentes encontraram quatro presos mortos por sufocamento em duas celas. Todos os 26 presos remanescentes serão colocados em isolamento. As razões do fato estão sendo investigadas.

O massacre

O massacre ocorreu no início da manhã de segunda-feira, às 7h, no momento da destranca. Internos do bloco A, onde estavam custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estavam detentos pertencentes ao grupo rival. Durante a ação, dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas foram liberados após negociação que contou com a presença de forças de segurança e o Ministério Público (MP).

Os líderes da facção Comando Classe A (CCA) atearam fogo em uma cela que pertence a um dos pavilhões do presídio onde ficavam integrantes do Comando Vermelho (CV). “Devido à unidade ser mais antiga, construída de forma adaptada a partir de um container, com alvenaria, o fogo se alastrou rapidamente”, relatou a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). Muitos detentos morreram por asfixia e 16 foram encontrados decapitados.

No período da tarde, policiais realizaram vistorias no interior do presídio, mas não encontraram armas de fogo, apenas estoques (facas improvisadas com material precário). Segundo a superintendência, nenhum relatório da inteligência do órgão detectou indícios de conflito. “Temos protocolos para a maioria dos casos, mas neste específico, não tínhamos informações sobre ao ataque”, contou. Familiares de detentos, porém, afirmam que sabiam que algum conflito ocorreria, só não sabia quando.

Força-tarefa

Devido à magnitude do massacre, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou nessa terça o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará. Os agentes federais devem atuar nos presídios do estado por 30 dias. A decisão atendeu ao pedido do governador do Pará, Helder Barbalho. Segundo a pasta, o reforço vai atuar em atividades de vigilância e custódia de presos, por meio de trabalho de apoio aos órgãos de segurança pública locais.


R7, Agência Brasil e Correio do Povo


Presidente deu as declarações após assinar o contrato de concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO)

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