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Continência ao Soldado, mártir, herói
26/06/1968
Ernesto Caruso
Bomba que explode semeia a morte,
Despedaça o corpo,
Estrondo que assusta, apavora
Fogo que queima, dói, se alastra.
Carro-bomba assassino,
Terror comunista, entranha de ódio,
Servil trotskista, rombo, escombro,
Sangue que o solo mancha,
Ruína da insanidade.
Jovem soldado aos pedaços,
Como trapo no chão se espalha,
Noite sem fim, assombro, cerrar dos olhos
Da nascente vida que desabrocha,
Sentinela que guarda a Pátria.
Mártir que se fez herói
Do terrorismo indiscriminado,
Na escola cubana aprimorado,
Matar o soldado, “ferir” o general,
Atemorizar, abater o moral.
Portal queimado da destruição,
Odor de pólvora da covarde ação,
Soldado Mário Kozel Filho,
Abatido, prostrado, corpo desfigurado,
Farda em sangue, têmpera do novo aço.
Silêncio é a voz da reverência,
Ressoa e se faz presente,
Pátria, Exército que não esquecem os mortos,
Ainda que alguém intente
Na esquiva covardia.
Continência que se presta,
Medalha de Honra, Eterna Glória,
Altiva na inquisição Fonteles,
“Não sou o soldado desconhecido,
A mentira bochevique,
Sou a verdade comprovada!
Espada que não se verga!”
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