O Palácio do Planalto decidiu adiar a cerimônia do tal “Pacto pelo Brasil”, com a assinatura dos chefes dos três Poderes.
Segundo o Estadão, o principal motivo do impasse é o formato do documento, que para Rodrigo Maia está “muito carimbado como pauta do governo”.
“Nós não podemos transformar o texto em um documento de política partidária, ideológica”, disse o presidente da Câmara ao jornal.
“A proposta veio numa linha muito política, muito carimbada como pauta do governo. Então, tendo em vista que são as instituições que estão assinando, é preciso avaliar se não é mais conveniente um formato de pacto como os anteriores, com alguns princípios fundamentais da relação entre os Poderes.”
O Antagonista
O QUE FAZER NESTA RETA FINAL
XVIII- 165/18 - 10.06.2019
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COMISSÃO ESPECIAL
Nesta semana, provavelmente na 5ª feira, 13, segundo previsão do próprio relator, será lido e colocado em votação, na Comissão Especial da Câmara, o importante RELATÓRIO da tão necessária e muito aguardada -PEC DA NOVA PREVIDÊNCIA-.
OS GOVERNADORES PERDERAM O FOCO
Como o momento exige, mais do que nunca, muita ação por parte dos interessados, no sentido de convencer os deputados que se mostram resistentes à importante REFORMA, tem total razão o presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos, quando disse que os 25 governadores que se reuniram com o propósito de firmar uma carta em repúdio à retirada dos estados, DF e municípios da reforma da Previdência perderam o foco.
REUNIÃO COM AS BANCADAS
Ao ser perguntado sobre o quê deveriam fazer os governadores, Marcelo Ramos, foi impecável: - Os governadores não têm que se reunir entre eles. Precisam se REUNIR COM AS BANCADAS DELES. Até para saber que tamanho cada um deles tem. Os governadores deveriam apresentar uma lista de assinaturas com deputados das bancadas deles e dos partidos deles em apoiamento à manutenção de Estados e municípios na proposta de reforma. Teria um efeito muito mais verdadeiro. Seria uma atitude muito mais verdadeira-.
ENTIDADES EMPRESARIAIS
Pois, aproveitando a CORRETA E PRA LÁ DE OPORTUNA -DICA- do presidente da Comissão Especial, vou mais além: os governadores deveriam se reunir com as ENTIDADES EMPRESARIAIS de seus Estados, com o propósito de pedir apoio à TODAS AS REFORMAS, começando pela PREVIDENCIÁRIA.
PARTIR PARA BRASÍLIA
Mais: tanto os governadores quanto os líderes empresariais e seus convocados deveriam se organizar e partir para Brasília, lá permanecendo durante a semana toda na Praça do Três Poderes até que a votação aconteça de acordo com a vontade da maioria do povo brasileiro, que não suporta mais pagar privilégios.
MELHOR PARA TODOS
Considerando que nem governadores nem empresários votam, o tempo que resta não pode ser desperdiçado. E, como todos sabem, os deputados e senadores só agem sob pressão, quanto mais gente for a Brasília, e lá permanecer até o fim, melhor para todos os brasileiros.
MARKET PLACE
FOCUS - A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 pela 15ª vez seguida, desta vez caindo de 1,13% para 1,00%, segundo aponta o relatório de mercado Focus.
Para 2020, a previsão para PIB interrompeu a estabilidade após seis semanas e foi revisada para
baixo, de 2,50% para 2,23%.
DIA DOS NAMORADOS - O Moinhos Shopping irá sortear uma viagem para as Ilhas Maurício em sua promoção de Dia dos Namorados. O arquipélago, localizado próximo às ilhas de Madagascar e Saint Dennis, tem como característica marcante as paisagens paradisíacas, com suas areias brancas e águas azul-turquesa, exaltadas ao longo da história por árabes, franceses e ingleses que habitaram a região enriquecendo sua história e fazendo do país um caldeirão multicultural.
A viagem para os dois sortudos será em classe executiva e garante seis noites de hospedagem no luxuoso Maradiva Villas Resort e Spa. Para participar, entre os dias 03 e 14 de junho, os clientes devem juntar R$ 500,00 em compras nas lojas participantes do Moinhos Shopping e trocar por um cupom para concorrer ao sorteio. A troca dos cupons ocorrerá no balcão de troca, localizado no segundo andar do empreendimento. O sorteio será realizado no dia 17/06.
ESPAÇO PENSAR +
Eis o texto do pensador Rodrigo Constantino, com o título -MEA-CULPA- :
“Todos estão procurando um motivo para não assumir a responsabilidade por suas próprias ações”, disse Clint Eastwood certa vez. A evasão, a busca por bodes expiatórios, a tentativa de sempre culpar os outros são tão antigas quanto a humanidade. Que diferença faz a coragem de admitir os próprios erros!
O Brasil vive um momento extremamente delicado. Nosso Estado faliu e a principal causa é o rombo previdenciário, apesar de não ser a única. Qualquer pessoa sensata vai reconhecer que precisamos de um choque de produtividade, de redução da ingerência estatal e do resgate de certos valores morais. A decadência deixada pelo petismo é econômica e também cultural.
Há divergências quanto aos métodos para se resgatar o crescimento e os valores, já que numa democracia o pluralismo é saudável. Ninguém é dono da verdade. Mas é consensual a necessidade de mudanças, de uma agenda propositiva comum para recolocar a economia nos trilhos, de conter os gastos públicos e estancar a baixaria nos costumes.
A pauta liberal-conservadora isso faz sentido. Mesmo progressistas moderados podem aceitar essa realidade. As principais lideranças do País, portanto, têm a obrigação moral de encontrar esse denominador comum para salvar o Brasil do caos. Mas poucos têm adotado essa postura agregadora.
O próprio presidente, influenciado por sua militância, investe em discursos que geram mais cizânia do que qualquer outra coisa. Boa parte do Congresso, por outro lado, demonstra pouco patriotismo e tenta preservar os velhos privilégios. Já a imprensa acaba exagerando na dose das críticas por causa de sua antipatia ao presidente.
Carlos Alberto Di Franco escreveu condenando a má vontade de Bolsonaro com a imprensa, mas reconhecendo que os jornalistas também não ajudam nada: “nós, da imprensa, talvez ressentidos pelo estilo polêmico do presidente, sobretudo pela agressividade dos seus filhos, não estamos captando os sinais do governo. Por isso temos sido excessivamente críticos com uma administração que está nos começos e carregando uma herança para lá de incompetente, corrupta e irresponsável”.
A tensão entre governo e imprensa é inevitável onde há liberdade de expressão e não é papel do jornalismo fazer propaganda. Mas é possível ser mais justo, como diz Di Franco: “Os leitores, com razão, manifestam cansaço com o tom sombrio das nossas coberturas. É possível denunciar mazelas com um olhar propositivo”. É hora de todos fazerem uma reflexão e um mea-culpa, aparando arestas e focando naquilo que importa. O Brasil tem pressa!
FRASE DO DIA
OITO pessoas fazem o trabalho de DEZ melhor do que DOZE.
J. W. Witherman
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