Bolsonaro deixou bem claro que o Brasil não aguenta mais a política do toma lá dá cá, troca de votos por verbas bilionárias para os deputados e seus estados.
Ou se vota um projeto presidencial pelo mérito, ou nada feito.
A imprensa e até amigos meus acham que Bolsonaro deveria negociar benesses com os deputados, mas menos.
No que respondo que não há meia gravidez, ou é o fim da mamata desses deputados parasitários, ou não é.
Por isso nosso Congresso nem pensou em fazer uma Proposta Multipartidária da Previdência, que seria sua função.
O Congresso Americano vive fazendo Bipartisan Proposals, aonde as Reformas já chegam bem negociadas entre Democratas e Republicanos, e a aprovação é rápida.
Aí é o Congresso que precisaria puxar o saco do Bolsonaro, para ele não vetar, único poder que o Executivo deveria ter.
“Lamento, essa reforma ou lei eu não vou executar.”
Mas não, todos preguiçosos, nossos Deputados e Senadores nada propõem, esperam o Executivo propor.
Mas a função do Executivo é executar e não legislar, e aí começam todos contra, com a intenção de barganhar.
Agora todos acusam Bolsonaro de ser incompetente, insinuando que os competentes são esses Deputados?
Me poupem.
Estão criticando a pessoa errada.
O povo que elegeu Bolsonaro exige o fim dessa mamata do toma lá dá cá.
Ou a Reforma tem mérito ou não tem.
Ou vocês começam a legislar ou acabamos com o Legislativo, e ficamos somente com o Executivo.
Como percebeu logo Jânio Quadros, que queria acabar com o Legislativo, e como fez de forma indireta o Regime Militar, único momento que crescemos aceleradamente.
Como nas empresas, nós administradores ditamos as regras, sempre na base do mérito, e avaliamos continuamente para saber se a regra continua a fazer sentido.
Senão, corta.
Ao contrário do que fazemos no Brasil, onde mantemos 90% das leis hoje desnecessárias porque o Legislativo não mede sua eficácia e seus resultados.
Pontocritico.com
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