Total de casos na Capital chegou a 385, conforme Secretaria Municipal de Saúde
Maioria dos casos de dengue em Porto Alegre ocorreu na zona Norte | Foto: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação / CP
O balanço mais recente da Secretaria de Saúde de Porto Alegre dá conta de que já chega a 369 o número de casos autóctones de dengue neste ano na cidade. Somados os registros importados, contraídos fora do município, o total já é de 385. A maioria absoluta das ocorrências segue concentrada na região do bairro Santa Rosa de Lima, onde 306 pessoas foram diagnosticadas com a doença.
Os outros 63 casos contraídos na cidade estão divididos em 16 bairros: Jardim Lindóia (14), Jardim Floresta (13), Bom Jesus (oito), Sarandi (sete), Ruben Berta (seis), Jardim Leopoldina (três), Jardim Carvalho (três), Floresta (dois), Cristo Redentor (um), Sétimo Céu (um), São Sebastião (um), Vila Ipiranga (um), Jardim São Pedro (um), Mario Quintana (um), Morro Santana (um) e Vila Nova (um)
Os casos da doença importados de outras regiões vêm um de Fernando de Noronha (PE), um e Palmas (TO), um de Belém do Pará (PA), um Vitória (ES), um de Betim (MG), um de São José do Rio Preto (SP), um de Campinas (SP), dois de São Paulo (SP), dois do Rio de Janeiro (RJ), um de Dourados (MT), um de Marechal Cândido Rondon (PR), um de Canoas e um de Teresina (PI).
A prefeitura garante que em 2019 já foram feitas mais de 90 pulverizações nos bairros com casos confirmados pela vigilância epidemiológica. Os órgãos ligados à prevenção da doença reforçam a necessidade de manter os locais propícios à criadouros limpos e sem água parada. Virar potes, garrafas, pratos de plantas, verificar se há calhas entupidas ou ralos com água estão entre as medidas que podem dificultar a reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, pintinhas vermelhas na pele, fraqueza, dor muscular e nas juntas, náuseas e vômitos. No caso desses sinais, o paciente deve procurar atendimento médico o mais rápido possível.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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