Setores de calçados, móveis, açúcar, carnes e etanol devem ter benefícios mais imediatos
Pecuária deve ser um dos setores beneficiados rapidamente | Foto: Guilherme Almeida / CP Memória
O acordo comercial firmado entre Mercosul e União Europeia foi comemorado pelas entidades do agronegócio, que veem uma oportunidade de ampliar as exportações para o velho continente. Embora ainda sem ter acesso à integra do acordo, dirigentes do setor dizem acreditar que a medida amplia a competitividade dos produtos agropecuários do Brasil no exterior. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) também fez análise positiva, ainda que cuidadosa.
"Em princípio, para a indústria gaúcha essa formalização é positiva", informou a entidade em nota. "Segmentos como couro, calçados e móveis, por exemplo, devem obter maiores vantagens uma vez que já exportam para o mercado europeu e a desgravação tarifária prevista propiciará um aumento da competitividade destes produtos em relação aos concorrentes internacionais.", acrescentou o documento.
Na produção rural, alguns produtos, como carnes, açúcar e etanol, devem ser beneficiados por meio de cotas. Outros terão suas tarifas eliminadas, incluindo o suco de laranja, frutas e café solúvel. Contudo, há segmentos que veem a medida com preocupação.
"A União Europeia é um bloco que compra muito pouco da gente e, uma vez tendo esse acordo, o volume de negócios que podem surgir é muito grande", avalia o economista-chefe do Sistema Farsul, Antonio da Luz. Entre as cadeias produtivas que podem ser beneficiadas, ele aponta bovinocultura de corte, arroz, frutas, açúcar e etanol.
Por outro lado, da Luz salienta que não há acordo comercial de via única. Porém a expectativa é de que o agronegócio brasileiro seja beneficiado a partir da importação de insumos. A nota divulgada pelo governo federal fala em "acesso a insumos de elevado teor tecnológico e com preços mais baixos" aos produtores nacionais. A demanda, conforme o economista, havia sido levada para a negociação pela própria Farsul. "Temos os custos mais caros do mundo e produtos que estão obsoletos", observa.
A expectativa é grande entre as entidades representativas do setor de carnes. No caso da carne de frango, a cota será de 180 mil toneladas no ciclo de 12 meses, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O presidente da entidade, Francisco Turra, que chegou a estar cético com a possibilidade de fechar o acordo, comemorou. O executivo cita a possibilidade de ampliar os embarques não apenas da carne de frango, que já é tradicionalmente exportada para os europeus, mas também da carne suína.
Vinicultores apreensivos
O entusiasmo, porém, não é compartilhado em todo o agronegócio. O diretor de relações institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, afirma que o acordo vai aumentar a importação do vinho europeu, que conta com subsídios dos governos em seus países e carga tributária inferior em relação ao produto brasileiro. Por isso, o segmento cobra medidas de compensação, que incluem linhas de crédito e redução de taxas de juros. No caso dos lácteos, o acordo prevê cotas para a entrada de produtos do bloco europeu, com isenção de tarifas de importação. Hoje incidem impostos de 28%.
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