Aeronave fez um pouso forçado no topo do edifício de 54 andares
Polícia informou que o helicóptero fez uma aterrissagem brutal no topo do edifício de 54 andares | Foto: Johannes Eisele / AFP / CP
Um helicóptero bateu no topo de um arranha-céu no centro de Manhattan nesta segunda-feira (10), pegou fogo e deixou uma pessoa morta, enquanto todo o prédio tremia com o impacto. "Houve um pouso forçado de helicóptero no topo do edifício número 787 da Sétima Avenida, no centro de Manhattan", tuitou o Departamento de Polícia de Nova York. "O incêndio foi apagado, e os membros continuam a operar em resposta ao vazamento de combustível do helicóptero. Há atualmente uma fatalidade relatada", tuitou o corpo de bombeiros da cidade.
O presidente Donald Trump disse que está acompanhando a situação. "Fui informado sobre o acidente de helicóptero em Nova York. Trabalho fenomenal dos nossos EXCELENTES socorristas que estão atualmente no local", tuitou Trump. Falando no local, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse a repórteres que houve "baixas" a bordo do helicóptero - sugerindo que o piloto foi a pessoa morta - e que houve um incêndio breve, mas que ninguém no prédio tinha ficado ferido. "A informação preliminar é que houve um helicóptero que fez uma aterrissagem forçada, pouso de emergência ou aterrissou no topo do prédio por algum motivo", disse Cuomo. "As pessoas que estavam no prédio disseram que sentiram o edifício tremer", acrescentou o governador.
Isso foi confirmado por Nathan Hutton, que trabalha no 29º andar do prédio no banco BNP Paribas. "Nós sentimos o prédio inteiro se mover. Pensamos que era um terremoto ou algo assim. Dois minutos depois, os alarmes dispararam e a segurança entrou: "Todos peguem suas bolsas e saiam pela porta agora!", disse Hutton, de 59 anos, à AFP. Ele disse que não houve pânico, mas que descer as escadas "foi assustador porque todo mundo de todos os andares" estava descendo ao mesmo tempo, um processo que levou meia hora. "Não havia gritos, mas um pouco de nervosismo".
O corpo de bombeiros da cidade pediu às pessoas que evitassem a área. Hutton disse que o episódio o fez lembrar dos atentados de 11 de setembro de 2001, que derrubaram as Torres Gêmeas do World Trade Center. "Veja o World Trade Center, quanta gente ficou presa nas escadas tentando sair do edifício", disse. "Tinha gente demais".
A administração federal de aviação (FAA) informou que o helicóptero acidentado era um Agusta A109E e que o acidente será investigado pela agência de segurança no transporte (NTSB). Outro trabalhador que estava dentro do prédio contou à emissora NY1 ter sentido cheiro de fumaça enquanto deixava o prédio. "Quando senti a fumaça, comecei a me preocupar um pouquinho (...) As pessoas começaram a ficar mais nervosas e agitadas", relatou.
Em março de 2018, um helicóptero Eurocopter AS350 da empresa Liberty, especializada em voos turísticos "a portas abertas" para fotógrafos amadores, caiu nas águas geladas do East River, entre Manhattan e o Queens. Na ocasião, só o piloto conseguiu tirar o apertado cinto que o prendia e sair da nave enquanto esta afundava. os cinco passageiros - quatro americanos e uma turista argentina - morreram, aparentemente porque não conseguiram soltar os cintos de segurança.
AFP e Correio do Povo
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