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quinta-feira, 30 de maio de 2019

"Vai ser menor", dizem partidos de oposição sobre atos pela Educação

Representante do PSol destacou que a manifestação foi convocado pelo movimento estudantil e não terá as paralisações do último protesto

Manifestantes caminharam pelas ruas de Porto Alegre contra os cortes na educação

Manifestantes caminharam pelas ruas de Porto Alegre contra os cortes na educação | Foto: Fabiano do Amaral

A convocação para os atos de amanhã em defesa da Educação diz que "dia 30 vai ser maior", mas não é essa a expectativa entre os líderes da oposição. Reunidos nesta quarta-feira, em Brasília, os presidentes do PT, PSB, PDT, PSol e PCdoB, além de representantes da Rede e do PCB, avaliaram que os atos desta quinta-feira devem ser menores que os do dia 15. O motivo, segundo os presidentes, é que desta vez a manifestação foi convocada pelo movimento estudantil.

No dia 15, os protestos foram acompanhados por paralisações organizadas pelos sindicatos de professores. "É difícil que as manifestações sejam maiores do que as do dia 15, que foram muito grandes e superaram as expectativas. Mas não serão menores, nem mais frágeis do que as de domingo (26, que tinham como mote a defesa das reformas e do governo Jair Bolsonaro)", disse o presidente do PSol, Juliano Medeiros.

As manifestações foram convocadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE) ainda durante os atos do dia 15. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos também participam da organização. Partidos como o PT oficializaram o apoio aos atos.

Representantes de 30 movimentos, entre eles nove centrais sindicais e várias pastorais católicas, entregaram à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) um pedido de apoio aos atos. A entidade não se pronunciou. Os estudantes convocaram manifestações em 27 capitais e dezenas de cidades do interior.

Em São Paulo o ato está marcado para 17h, no Largo da Batata. No dia 15 os protestos em defesa da educação levaram milhares de pessoas às ruas em 250 cidades de 26 Estados. Em vários lugares foram ouvidos gritos de "fora Bolsonaro".


Agência Estado e Correio do Povo


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