Instituição, em Porto Alegre, realiza 24 mil cirurgias por ano
Por Christian Buller
Superintendente executivo, Mohamed Parrini, apresenta projetos de expansão do hospital | Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação
Um público formado por médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde acompanhou, nesta terça-feira, no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm do Hospital Moinhos de Vento, mais uma edição do Grand Round, debate mensal promovido pela instituição e pela Johns Hopkins Medicine International. O tema nesta edição foi “A Saúde do Moinhos de Vento – retrospectiva e projetos futuros”. O superintendente executivo Mohamed Parrini o superintendente médico Luiz Antônio Nasi foram os palestrantes.
Parrini exibiu a trajetória do hospital e contextualizou o mercado de saúde no Brasil, marcado pela presença maciça de grandes redes, que têm investido na compra de instituições pelo país. “Não há nenhum serviço feito no eixo Rio de Janeiro/São Paulo que não possamos fazer. Desenvolvemos 25 projetos estratégicos com o intuito de ser o melhor hospital do Brasil em qualidade médico-assistencial até 2027”, projeta o superintendente. Em 2018, o faturamento do Moinhos Vento em receita bruta foi R$ 803 milhões, com previsão de ampliar para R$ 900 milhões em 2019. “Almejamos avançar nossa atuação a outros estados”, disse Parrini, destacando a nova emergência pediátrica e as aquisições do tomógrafo de dupla fonte e o angiógrafo entre as principais iniciativas recentes da instituição.
O hospital realiza 24 mil cirurgias por ano, sete mil atendimentos por mês. Ciente de que a quantidade não é suficiente e, sim a qualidade, Luiz Antônio Nasi relatou a necessidade de se ficar atento aos novos desafios na área da saúde, em constante mutação, segundo o superintendente médico. “É preciso saber como lidar com a doenças crônicos, já que a sociedade passa por um processo de envelhecimento rápido. Além disso, há a dicotomia entre os altos custos das novas tecnologias e as fraudes que causam desperdício de recursos mundo afora”. Nasi demonstrou projetos futuros, entre eles a expansão da residência, gestão de leitos e de práticas clínicas, comitê técnico de cirurgias de colunas, escritório de inteligência artificial, além de uma avaliação anual das chefias médicas. “Tudo isso sem esquecer de que precisamos é de inovação nos processos e não nos produtos”, concluiu o superintendente médico do Moinhos de Vento.
Correio do Povo
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