A vida é feita de escolhas. E também de prioridades e de muitas renúncias. Renunciar é necessário. Mas não ao essencial, cuidado, pois este que nos torna real e único. Entretanto, na análise do emaranhado que por muitas vezes nossos caminhos se transformam, uma decisão que deveria ser simples, é analisada de forma demasiadamente lenta e desnecessária. E o caos se forma, quando nos colocamos em uma areia movediça, onde tentamos entender, ou angular, o que não precisa ser entendido, apenas realizado.
Por vezes, acredito que falte simplicidade em nossas atitudes em relação a alguns fatos da vida, pois nem sempre é necessário profundidade na tomada das decisões. E não se trata de sermos superficiais, mas realizadores, pois muitas vezes as intermináveis discussões e análises sobre decisões que devem ser tomadas me parecem claramente uma fuga à transformação necessária. Menos teoria, mais ação, mais resultado. Mais realização pessoal e profissional. Menos desculpas. Menos medo em tomar as decisões erradas.
Porque, meus caros, muitas vezes a vida é uma prova objetiva, quando temos que optar por A ou B, enquanto muitos fazem questão de perder um tempo precioso em dissertações infindáveis e cansativas sobre o tema. E a vida vai passando em uma via expressa de narrativas inócuas.
Há tempo e momento para tudo. Para aprofundar e para planejar. Mas não há tempo para mergulhar na teoria que nem tudo explica, mas definitivamente nada resolve, tampouco finaliza. Temos teoria demais e atitude de menos. Nesta linha, entra o sofrimento real por não entender porque a imediata realização pessoal, da felicidade “on demand” não vem tão fácil.
Ao invés de agir e experimentar, ousando realizar a felicidade, somos sugados para as profundezas de uma esquizofrenia social, onde o ideal da felicidade 24×7 é frustração certa. Como lidar, por exemplo, com a felicidade plena e absoluta imposta pelas redes sociais? Como, iniciando um novo projeto, vislumbrar a grande escada que deverá ser superada e não desistir já exausto por não encontrar já nos primeiros degraus o sucesso e a felicidade obrigatória, exaustivamente analisada e projetada por nós mesmos no espelho que transformamos nossos parceiros pessoais e profissionais?
Tente dar o primeiro passo, ouse ouvir sua intuição sem tentar explicar a si ou aos outros o inexplicável. Mas, intensamente vivido. Porque a necessidade de explicar algo que só faz sentido para a minha construção pessoal? E sobre o choro, a tristeza, o medo e tantos outros sentimentos que nos fazem humanos e reais? São grandes aliados, não desculpas para afundarmos no mar de lágrimas e lamentos causado por nós mesmos. Porque não os aceitar simplesmente sem mergulhar naquela já referida areia movediça de tentar entender sentimentos?
É impossível não lembrar da clássica animação da Pixar, “Divertida Mente” que traz em forma de magia e encantamento, a formação do ser humano, onde todos os sentimentos têm a sua importância e dosagem necessários. Equilíbrio e autenticidade, na construção do que se é. Em uma explosão deliciosa de realidade.
A vida é feita de momentos, que os felizes liderem sempre, pois são nossa base e essência, mas que tenham a companhia e sabedoria do time completo de sentimentos, todos conectados, mesmo que nem sempre em sintonia fina. Trabalho em equipe, sempre. Pessoas forjadas na profundidade e plenitude de se permitir usufruir e crescer com seus sentimentos reais e assim agir, com foco no essencial. Sempre.
Dynamic Mindset
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