Expandir o olhar sobre os serviços e produtos que são oferecidos é o início para a aplicação do design thinking em um negócio. Segundo o speaker e consultor Alexandre Garcia, que comandou a palestra “Desing thinking para o varejo”, no Café com Lojistas desta quarta-feira (22), a aplicação dessa abordagem começa ao se analisar as “pontas da curva” da empresa, ou seja, ao buscar entender o que a pessoa que não é cliente está querendo. E, para isso, considerar algo que vá na contramão do que é tendência pode ser um dos caminhos para convertê-la em uma usuária da marca.
Outra maneira é analisar aquilo que a loja oferece a partir do ponto de vista da etnografia, uma técnica de pesquisa que consiste em vivenciar a situação junto com a outra pessoa, para tentar compreender o ponto de vista dela. “Precisamos ser clientes do nosso negócio, experimentar, para enxergar a realidade sob outra perspectiva e, então, ter ideias. As ideias são a base da criatividade, e a base da criatividade é o pensamento divergente”, defende Garcia.
Protótipo como ponto central do design thinking
Após o período de ampliar a ótica das situações, é preciso testar algo novo. Para que os lojistas conduzam da melhor forma esse processo, o palestrante compartilhou um passo a passo:
– Analise produtos/serviços, processos, a cultura da empresa, o marketing/posicionamento a partir da ótica do design.
– Questione-se: o que existe hoje na minha empresa? E se eu fizer de forma diferente, como seria? Que resultado geraria?
– Teste. Aplique um protótipo.
De acordo com o palestrante, no entanto, é preciso estar ciente de que a aplicação de um protótipo não necessariamente gerará o resultado esperado. Mas se a empresa não testar coisas novas, ela provavelmente não sairá do lugar comum.
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Sindilojas Porto Alegre
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