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sexta-feira, 1 de março de 2019

Justiça exige inspeção dos bombeiros no sambódromo para realização do Carnaval do Rio de Janeiro | Clic Noticias



Exigência deverá ser cumprida às vésperas do evento para garantir realização
Representantes das escolas avaliam que local tem segurança
Representantes das escolas avaliam que local tem segurança | Foto: Fernando Frazão / ABr / Divulgação CP
A Justiça determinou que o Corpo de Bombeiros faça uma inspeção em 24 horas no Sambódromo e que a Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur) e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), gestoras do carnaval na cidade, assinem um termo de responsabilidade assegurando que o local tem segurança suficiente para a realização dos desfiles. A determinação é da juíza Monica Teixeira, da 1ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça (TJ), atendendo a ação civil pública movida pelo Ministério Público
A exigência tem que ser cumprida às vésperas dos desfiles do Grupo A e do Grupo Especial. Monica Teixeira determinou ao Corpo de Bombeiros “a realização de vistoria e elaboração de laudo técnico em 24 horas, confeccionando certificado de aprovação com autorização especial que, com base no atendimento necessário de segurança dos frequentadores, permita a realização do evento”.
Por ordem da juíza, depois que os bombeiros liberarem o local para a realização do desfile, os presidentes da Riotur e da Liesa deverão assinar, no prazo de 24 horas, termo de responsabilidade assegurando que o sambódromo da Marquês de Sapucaí tem “condições de segurança suficientes para assegurar a vida e integridade física dos espectadores, jurados, trabalhadores e integrantes das escolas de samba”.
À tarde, o governador Wilson Witzel esteve no Sambódromo, para assinar o acordo de patrocínio com a empresa de fornecimento de energia Light que, juntamente com a Ambev, patrocinará a festa, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, com R$ 25 milhões de investimento. Sobre o impasse jurídico em torno da liberação do Sambódromo, Witzel ressaltou que o espaço pertence ao estado, mas está cedido ao município. “Espero que o Corpo de Bombeiros tome as providências necessárias, juntamente com a Liesa e a Riotur. Não está na minha administração o Sambódromo. Espero que a Riotur consiga cumprir com todas essas exigências, para que o carnaval aconteça. Eu acredito que isso será resolvido.”
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, que acompanhou o governador na visita, também falou as exigências do Ministério Público. Para Castanheira, há segurança no Sambódromo. “O que podemos dizer, pela experiência que temos aqui, é que, durante o espetáculo, nós temos todo apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Secretaria de Saúde, que fazemos a montagem com todo o efetivo que nos dê tranquilidade ao pronto atendimento. Aquilo que tiver de ser corrigido, certamente, a prefeitura e a Riotur vão atuat para atender a todas as exigências. Nós somos usuários do espaço.”
Agência Brasil e Correio do Povo
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