Quanto mais neurótica a personalidade do “pai de pet”, menos saudável é o felino.
(Augusto Zambonato/Superinteressante)
O comportamento de uma criança é profundamente influenciado pelos hábitos e comportamentos das pessoas que a cercam. E tudo indica que a mesma coisa vale para gatos.
Um novo estudo, publicado na revista científica PLOS One, encontrou uma correlação surpreendentemente forte entre a personalidade de donos de gatos e o comportamento dos seus bichos de estimação.
Mais de 3 mil “pais de pets” completaram uma avaliação conhecida como Modelo dos Cinco Grandes Fatores, ou Big Five. Ela mede os cinco traços de personalidade mais aceitos pela psicologia: neuroticismo (ou instabilidade emocional), extroversão, sociabilidade, escrupulosidade (que mede a autodisciplina) e abertura para novas experiências. Os pesquisadores analisaram também o histórico de saúde e de comportamento dos gatos de cada um dos 3.165 voluntários.
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E descobriram o seguinte: quanto mais emocionalmente instável era o dono, maiores as chances de o gato agir de forma agressiva, medrosa ou ansiosa – e de ter sido diagnosticado com comportamento problemático ou com doenças relacionadas ao estresse.
Além de tudo, os gatos de donos neuróticos também eram mais obesos. Já os pets de pessoas com alta escrupulosidade eram mais sociáveis com outros animais, e os bichos de donos extrovertidos saíam mais de casa que os demais. Tal pai… tal felino.
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