Oito empregados da empresa foram presos durante investigação sobre o rompimento em Brumadinho
Juiz alegou “falta de justificativa na manutenção da prisão de funcionários da Vale” | Foto: Douglas Magno / AFP / CP
Seis dos oito funcionários da Vale que foram presos durante a investigação do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, foram soltos na noite desta quinta-feira, da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Duas mulheres ainda permanecem na cadeia feminina Estevão Pinto, na capital mineira e aguardam liberação.
O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu habeas corpus aos detidos, na tarde desta quarta-feira. Na decisão, o magistrado alegou “falta de justificativa na manutenção da prisão”.
Os oito funcionários da companhia foram detidos no dia 15 de fevereiro. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), eles trabalhavam em setores responsáveis pela garantia da estabilidade da barragem da mina Córrego do Feijão.
As investigações apontam que os suspeitos teriam conhecimento de anormalidades na barragem. Dias antes da tragédia, alguns dos funcionários conversaram com técnicos da empresa alemã responsável pelos laudos de segurança.
A estrutura rompeu no dia 25 de janeiro, deixando 182 mortos e 129 desaparecidos.
R7 e Correio do Povo
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