Ferrari e Lamborghini: leilão de carros de luxo do esquema de pirâmide Kriptacoin começa nesta 5ª no DF | Clic Noticias

Lances podem ser feitos até dia 2 de abril. Preços mínimos vão desde R$ 35 mil a R$ 1,3 milhão.

Por Gabriel Luiz, G1 DF

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Ferrari colocada a leilão para ressarcir vítimas da Kriptacoin — Foto: Leiloeiros de Brasília/Divulgação

O leilão dos 16 carros de luxo apreendidos em Brasília durante as investigações contra o esquema de pirâmide envolvendo a falsa moeda virtual Kriptacoin começa nesta quinta-feira (28). São veículos de marcas como Ferrari, BMW, Porsche, Mercedes-Benz, Lamborghini, Audi e Land Rover.

O leilão é pela internet e ocorre por determinação da Justiça: o dinheiro servirá para ressarcir as vítimas do esquema financeiro. Os lances podem ser feitos até as 12h10 do dia 2 de abril, quando sai o resultado do pregão.

De acordo com a página especializada onde os carros foram anunciados, o lance mínimo varia de R$ 35 mil a R$ 1,3 milhão – para uma Lamborghini 2015. O automóvel mais velho é de 2007. Já o mais novo foi lançado em 2017.

Até esta sexta (29), será possível visitar os carros, das 14h às 16h, no Depósito da Polícia Civil. O local fica em Sobradinho, na DF-440, na Rota do Cavalo.

Carros de luxo no Depósito da Polícia Civil, em Sobradinho, na DF-440. — Foto: PCDF/Divulgação

Caso algum dos carros não seja arrematado, um segundo leilão está programado para “esgotar” a frota. Na segunda leva, os lances começam no próprio dia 2 de abril e se encerram no dia 5.

Expectativa

O leiloeiro Luciano Borba, um dos responsáveis pelo pregão, afirmou que a “expectativa é alta”. “Acredito que vamos vender tudo, se não a maioria, no primeiro leilão”, declarou.

“Não são bens comuns. Não é todo dia que se vê uma Lamborghini para comprar.”

“Em leilões, costumam ir muitos intermediadores, que buscam revender depois. Nesse caso, muitas pessoas demonstraram interesse para si mesmo e entraram em contato porque querem arrematar.”

Operação

Segundo o Ministério Público, uma aeronave e um helicóptero também foram apreendidos na Operação Patrick, mas não vão a leilão porque um acordo com os proprietários permitiu a recuperação de R$ 1,5 milhão, referente ao pagamento parcial desses bens pelos réus.

“Todo o dinheiro arrecadado, tanto na venda dos bens como nos leilões, será utilizado para ressarcir as vítimas do grupo criminoso”, afirmou o MP.

G1