Departamento de Estado justificou medida contra acusados de “sabotar a democracia”
Departamento de Estado justificou medida contra acusados de “sabotar a democracia” | Foto: Yuri Cortez / AFP / CP
O Departamento de Estado norte-americano anunciou, nesta sexta-feira, revogou os vistos de entrada nos Estados Unidos de 49 venezuelanos e suas famílias. De acordo com o porta-voz, Robert Palladino, todos são indivíduos ligados ao presidente Nicolás Maduro e foram acusados de “sabotar a democracia” na Venezuela.
Palladino reforçou que “apoiadores de Maduro que violam os direitos-humanos e roubam do povo venezuelano não são bem-vindos nos EUA”. Ele acrescentou que a sanção se estende às famílias pois essas “gozam de um estilo de vida privilegiado às custas da prosperidade de milhões”.
Nesta sexta, o governo norte-americano também sancionou economicamente seis funcionários da segurança da Venezuela por obstruírem a entrada de ajuda humanitária no país no sábado passado. “Estamos sancionando os membros das forças de segurança de Maduro em resposta à violência repreensível, às mortes trágicas, e à queima desnecessária de alimentos e medicamentos destinados aos venezuelanos que passam fome e estão doentes”, declarou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em comunicado.
Entre os sancionados estão o comandante da Guarda Nacional Bolivariana, o major general Richard Jesús López Vargas; assim como Jesús María Mantilla Oliveros, comandante de uma unidade encarregada por Maduro para reforçar a segurança na fronteira com o Brasil, disse o Departamento do Tesouro.
Correio do Povo
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