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Diante do desespero da população venezuelana na fronteira de seu país com a Colômbia, diante da fome, da ausência de produtos básicos, da economia dizimada, de um ditador, Maduro, que sucedeu a outro, Chávez, os especialistas da Globo News acharam um culpado na transmissão, e, adivinhem, não é o socialismo, são os Estados Unidos da América — um país…livre.
Há pouco, diante destas imagens, inclusive de 3 militares da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela desertando para a Colômbia, um professor da UERJ, “especialista”, não se chocava com o socialismo assassinando, perseguindo, torturando e esfomeando a população — só para variar.
Não. Seu foco era um senhor com a camisa da USAID, organização que “ajudou na década de 60 a implementar regimes ditatoriais na América Latina” e, “portanto, gera desconfiança”. Gera desconfiança em quem, cara pálida? Em militante, apenas. Um ser humano normal, sem algema ideológica, quer apenas o melhor para a população venezuelana, não ligando para a narrativa.
E aí um jornalista, Marcelo Lins, me solta a pérola:
“É…prova de que o tempo passa e algumas coisas não mudam”.
Tem gente morrendo de fome; presos políticos (de verdade, e não em AirBnb da PF, em Curitiba); não há liberdade para se viver, mas o que realmente toca mentes e corações destes militantes é a narrativa juvenil de culpar o “imperialismo americano” e, claro, Donald Trump, no poder há 2 anos, por “pressões econômicas”! A mesma justificativa para o fracasso de Cuba.
Seria risível, não fosse lamentável.
Veja o vídeo:
Jornal da Cidade Online
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