Num pleito marcado por muita confusão, senador democrata obteve 42 votos
Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado | Foto: Pedro França / Agência Senado / CP
* Com informações da AE e Agência Brasil
Enfim, encerrou a votação para a presidência do Senado. Davi Alcolumbre (DEM) foi eleito neste sábado após mais um dia tenso no plenário da Casa. O senador democrata obteve 42 votos. Ângelo Coronel (PSD) teve 8; Esperidião Amin (PP), 13; Fernando Collor (Pros), 3 votos e Reguffe (sem partido-DF), 6 votos.
Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal. O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.
Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar. É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa.
Sem Renan, o MDB fica de fora da presidência do Senado pela primeira vez desde 2007, quando o petista Tião Viana foi interino. De 1985 até hoje, o partido só ficou sem a presidência do Senado na gestão Antônio Carlos Magalhães e na interinidade de Edison Lobão e Tião Viana.
Votação em cédula e discurso de Renan
Após os senadores decidirem revelar o voto e o entorno do senador Renan Calheiros perceber que ele perderia a eleição, Renan subiu à tribuna e anunciou que o adversário Davi Alcolumbre (DEM) seria o próximo presidente da Casa. “Queriam abrir o voto para constranger a maioria, então paciência”, disse. “Não vou me submeter.”
Assim que o senador Renan Calheiros retirou a sua candidatura à presidência do Senado, a sua correligionária, senadora Simone Tebet (MDB-MS), comemorou. Ela foi preterida dentro do partido, que indicou Renan para a disputa ao cargo. Desde o início das articulações para o pleito, ela se opôs ao senador.
A partir do movimento, senadores do grupo de Renan pediram para que a votação fosse refeita pela terceira vez, o que não foi aceito. Ela já havia sido repetida após a contagem dos votos revelar que havia 82 cédulas na primeira votação, um a mais do que o número de senadores na Casa. A decisão de senadores de exibirem suas cédulas se deu após o plenário aprovar, na sexta-feira, que a votação seria aberta.
Noite de sexta-feira tensa
A sessão foi suspensa na noite dessa sexta-feira e estava sob a presidência do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Horas antes, os senadores decidiram, por 50 votos a favor e dois contra, que a eleição dos membros da Mesa Diretora seria feita em votação aberta.
A reunião para a escolha da Mesa Diretora do Senado foi adiada após cinco horas de discussões. O impasse se deu em torno da decisão pelo voto aberto. A sessão foi marcada por reações acaloradas de senadores, vários dos quais não aceitaram a mudança do rito para escolha do novo presidente. Sem acordo, a sessão foi suspensa e remarcada.
O clima foi de tensão foi marcado por protestos contra o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Senadores do MDB contestavam a presidência interina de Alcolumbre, pois ele também é candidato ao comando do Senado.
A senadora Katia Abreu (MDB-TO) tirou da Mesa a pasta com o roteiro de condução da sessão. “Por favor, me devolva a pasta, senadora”, pediu Alcolumbre. “Não devolvo. Vem tomar. Você não pode estar aí”, respondeu a senadora.
Alcolumbre assumiu a presidência e colocou em votação a proposta para que a eleição da Mesa Diretora fosse aberta. Ele comandou a sessão porque era remanescente da Mesa Diretora passada. Os aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), escolhido pelo MDB para disputar o cargo de presidente, argumentaram que Alcolumbre não tinha isenção para comandar a reunião.
Na madrugada deste sábado, porém, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, acatou um pedido do MDB e do Solidariedade para que a votação do próximo presidente do Senado fosse secreta, como consta no Regimento Interno.
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