quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Conexão Varejo: Empresas se destacam ao entregar conveniência ao cliente | Clic Noticias



Panvel disponibiliza lockers para clientes retirarem suas compras
Atendimento personalizado e a domicílio para venda de sapatos. Convênio com um sistema de compartilhamento de bicicletas. Drive Thru de materiais de construção. Armário com trava digital para o cliente retirar suas compras sem precisar entrar na loja. Iniciativas como essas – realizadas pelas marcas Quinta Valentina, Pão de Açúcar, Leroy Merlin e Panvel, respectivamente – são reflexos da era da conveniência, que se manifesta com força total e tem afetado em cheio o varejo.
A escassez de tempo e de atenção dos consumidores, com rotinas cada vez mais atribuladas, tem imposto um desafio extra às lojas, que precisam facilitar ao máximo a vida do comprador para seguirem sendo lembradas na hora da compra. Segundo o consultor Gerson Klein, sócio da Point Of Sale, especializada em estratégias de varejo, vivemos em um mundo cada vez mais conectado, com cidades congestionadas e longas jornadas de trabalho, resultado disso é que na hora de consumir falta tempo. “Precisamos buscar conveniências que simplifiquem a vida das pessoas, o que não é a mesma coisa para todos. Conveniência significa reduzir o peso das tarefas rotineiras e devolver tempo aos consumidores para que eles se dediquem ao que mais gostam”, explica Gerson.
Por onde começar
Conhecer muito bem o perfil de público que frequenta o seu estabelecimento ou que visita a sua loja virtual é o primeiro passo para oferecer facilidades que sejam relevantes e simplifiquem a sua vida. Isso porque não adianta tentar tornar a entrega super-rápida se o principal diferencial a sua loja – motivo pelo qual os seus clientes a procuram – é a confecção personalizada, que demanda mais tempo para garantir a qualidade. “Como varejista, é necessário entender quem é o consumidor, obter seus dados para construir informação, e com esta informação ofertar produtos, espaços e processos que ajudem-no a superar os obstáculos do dia a dia e não tornem o consumo algo difícil”, recomenda Gerson.
Para o consultor, uma loja que persegue os atributos de facilidade, simplicidade e utilidade tem muito mais chance de ser conveniente para o seu cliente, já que, segundo o relatório ‘Em busca da conveniência’, da Nielsen, “soluções de conveniência permitem maior satisfação, prazer e equilíbrio nas vidas agitadas dos consumidores”. E identificar o que de fato é facilidade, simplicidade e utilidade para ele deve partir do traçado da sua jornada de compras, que é o caminho que o consumidor percorre da ideia de comprar ao pós-venda.
A importância de cada solução criada como conveniência pelas lojas está na percepção do próprio público, explica Renata Nieto, conselheira do Ibevar – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo. “Quando ele percebe que foi atendido pelo canal escolhido, de maneira diferenciada e da forma como precisa, percebe conveniência. Do contrário, não percebe nada de mais”, ressalta a conselheira.
A era da conveniência
Vários fatores culturais e sociais trouxeram a sociedade ao que podemos chamar de Era da Conveniência, e é olhando para eles que podemos identificar necessidades futuras para oferecer ainda mais conveniência. Rápida migração para as áreas urbanas em busca de emprego, infraestrutura e serviços; residências menores, que interfere na escolha de embalagens dos produtos; transporte lotado e lento, motivando a compra a distância; evolução de papéis de gênero, que muda os papéis dos compradores; necessidades que variam a cada geração e disseminação da tecnologia são os principais propulsores dessa mudança.
Mesmo com transformações nítidas, o principal entrave à conveniência, como afirma Gerson Klein, é a falta de entendimento dos empresários de que estamos em um caminho sem volta e de que o varejo precisa evoluir na velocidade do consumidor. Tornar cada serviço prestado e cada entrega ao cliente mais simples e eficiente é oferecer um serviço conveniente. Conforme o estudo da Nilsen, “um entendimento abrangente de circunstâncias e pontos importantes para os consumidores proporciona às empresas uma clara conexão com oportunidades e soluções diferentes. Fica a critério dos varejistas, fabricantes e comerciantes satisfazer esses instantes de necessidade com soluções personalizadas para devolver aos consumidores o que eles mais valorizam: o tempo.”
Conveniência? Eles tiram de letra
>> Leroy Merlin e o Drive Thru da Construção
A rede construiu um espaço com 4 mil m², na loja da Margina Tietê, onde o consumidor estaciona, escolhe entre 1600 produtos básicos disponíveis e, enquanto paga num caixa exclusivo, tem o carro carregado. O grande objetivo é oferecer agilidade para facilitar a compra de quem busca materiais de construção.
>> Panvel e os lockers
Armários localizados em frente às lojas – e até em prédios administrativos de parceiros com um grande volume de funcionários – são a solução da Panvel para garantir rapidez às retiradas de produtos. Os lockers são destravados com uma senha única para cada pedido feito no e-commerce app e Alô Panvel. Para retirar, o cliente nem precisa entrar no estabelecimento.
>> Pão de Açúcar e as bikes
Uma parceria com a Yellow, plataforma de compartilhamento de bicicletas que não precisa de estações próprias, busca levar praticidade e incentivar à prática de atividades físicas pelos clientes. Depois de usadas, as bikes da Yellow podem ser travadas e deixadas livres por aí, mas as quatro estações em unidades do Pão de Açúcar em São Paulo tornam mais fácil e segura a utilização.
Oportunidades para oferecer conveniência
– Embalagem
– Pedido
– Pagamento
– Tecnologia de dispositivo
– Aplicativos
Fonte: Relatório ‘Em busca da conveniência’, da Nielsen
“Até mesmo as grandes redes de mercados entenderam que conveniência é importante e criaram suas lojas express, além das tradicionais lojas de conveniência.”
_Renata Nieto, conselheira do Ibevar
“Os varejistas precisam alinhar os objetivos, propósitos e estratégias da empresa ao que realmente é importante para o consumidor.”
_Gerson Klein, consultor da Point Of Sale
Essa e outras matérias você confere na revista do Sindilojas Porto Alegre, Conexão Varejo, edição de fevereiro de 2019. Clique aqui e leia mais!
Sindilojas Porto Alegre
A FANTÁSTICA FÁBRICA DE ROMBOS
XVIII- 80/18 – 06.02.2019
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MAIOR PROBLEMA
Pela enésima vez volto ao assunto PREVIDÊNCIA que, inequivocamente  é o MAIOR PROBLEMA do nosso empobrecido Brasil, incluindo aí a União, Estados e Municípios. Esta enorme encrenca, como tenho referido inúmeras vezes, se transformou numa FANTÁSTICA FÁBRICA DE ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS E EXAGERADA INJUSTIÇA SOCIAL.
QUADRO DANTESCO
Diante deste QUADRO DANTESCO, pintado com tintas que revelam a soma dos mais injustos e excessivos privilégios concedidos ao setor público com o equivocado REGIME DE REPARTIÇÃO, cujas contribuições dos trabalhadores são absolutamente insuficientes para atender à despesa da folha dos aposentados, só vou descansar depois da aprovação das medidas que levem ao FECHAMENTO DA FÁBRICA.
ESPECULAÇÃO
Pois, neste momento em que se especula, de todas as formas e cálculos, qual projeto de REFORMA DA PREVIDÊNCIA deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional, o que mais vejo é uma costumeira confusão promovida por boa parte da mídia, carregada de enormes doses de bobagens que são ditas a toda hora sobre o GRANDE E MAIOR PROBLEMA.

EXPOSIÇÃO DO QUADRO PINTADO EM 2018
Como o assunto é muito sério, volto a expor o QUADRO DANTESCO da edição do ano de 2018, aproveitando o estudo feito pelo economista Ricardo Bergamini,
 Em 2018 o INSS, ou Regime Geral de Previdência Social, destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 97,5 milhões de participantes (65,1 milhões de contribuintes e 32,4 milhões de beneficiários) gerou um ROMBO PREVIDENCIÁRIO da ordem de R$ 192,5 bilhões (déficit per capita de R$ 1.974,35).
– Em 2018 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – da UNIÃO, 26 ESTADOS, DF e 2.123 MUNICÍPIOS mais ricos, com apenas 10,4 milhões de participantes (6,4 milhões de contribuintes e 4,0 milhões de beneficiários) gerou um ROMBO PREVIDENCIÁRIO da ordem de R$ 187,1 bilhões (déficit per capita de R$ 17.990,39).

ROMBO TOTAL
Somando os ROMBOS,  – Em 2018 a PREVIDÊNCIA SOCIAL total (RGPS + RPPS) gerou um ROMBO de R$ 379,6 bilhões, que foram cobertos com impostos pagos por todos os brasileiros, como os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente este composto de quase a metade da população economicamente ativa.
Detalhe: esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
DETALHE
Este esclarecimento precisa ser dito e repetido centenas de milhares de vezes até que seja definitivamente compreendido. A mídia, quando se interessa pelo tema, só destaca o ROMBO do INSS, que em 2018 foi de R$ 192, 5 bilhões, deixando de fora o estúpido e catastrófico ROMBO promovido pela Previdência dos Servidores Públicos, que, em 2018, somou  R$ 187,1 bilhões.
Detalhe: mesmo com uma boa e certeira REFORMA, a PREVIDÊNCIA seguirá, por muito tempo, sendo DEFICITÁRIA. Afinal, o estoque, que não é pequeno, precisará ser honrado.
MARKET PLACE
MÚSICA NA PRAÇA – A rede Bourbon Shopping e o Moinhos Shopping irão garantir muita música de qualidade nesse início de 2019. Isso porque o Música na Praça, projeto musical iniciado em 2017, volta para mais uma temporada de apresentações valorizando a cena cultural gaúcha. A partir do dia sete de fevereiro, em todas as quintas-feiras até o mês de abril, shows musicais com cantores gaúchos serão realizados simultaneamente em cinco empreendimentos da AIRAZ Administradora. Para cada semana, os clientes poderão escolher qual artista gostariam de acompanhar, e se programarem para curtir as noites de quinta-feira ao embalo de seus estilos favoritos.
O público poderá contar com diferentes estilos musicais, que percorrerão o samba, o pop, a MPB e o rock, interpretados por nomes conhecidos da cena musical gaúcha, como Bibiana Petek, Cleiton Amorin, Eduardo Pitta, Rafa Machado e Wagner Torre. Serão palco das apresentações as Praças de Alimentação do Bourbon Wallig, Bourbon Assis Brasil, Bourbon Novo Hamburgo, do Porto Alegre Center Lar e do Moinhos Shopping. Os shows terão início entre 18h e 19h, de acordo com horário definido em cada local.
VIPLET– A já consagrada campanha de liquidação VIPLET da rede Bourbon Shopping e Moinhos Shopping, irá movimentar as lojas da rede em sua quarta edição. De seis a 10 de fevereiro, além de produtos com descontos de até 70%, a campanha traz uma novidade: 10 viagens com acompanhante para o Rio de Janeiro e entradas em camarote exclusivo em pleno Sambódromo da Marquês da Sapucaí para acompanhar o desfile das escolas de samba.
Para concorrer, basta trocar R$ 200,00 em notas fiscais de compras realizadas no período da campanha por um cupom. A troca de notas e o depósito dos cupons poderão ser realizados nos balcões promocionais localizados nos shoppings. Os sorteios dos cupons distribuídos no Bourbon Wallig, Bourbon Country, Bourbon Ipiranga e Bourbon Assis Brasil acontecem no dia 11 de fevereiro, enquanto que os sorteios no Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo e Moinhos Shopping, no dia 12 de fevereiro.

ESPAÇO PENSAR+
Eis o artigo do pensador Percival Puggina, com o título – O LUXUOSO BERÇÁRIO DA MISÉRIA-:
“Quanto mais te cavo, e em ti me aprofundo, mais descubro que em ti não há fundo”. Henrik Ibsen.
          O que pode ser muito pior do que a corrupção, esse câncer financeiro e moral que tanto dano causa ao país? Que obra nefasta sepulta mais oportunidades, desemprega mais, afasta maior número de investidores, e desqualifica a educação tanto quanto, ou ainda mais do que os desvios de finalidade a que é submetida?
          Refiro-me à irresponsabilidade fiscal. Ela é companheira de um setor público que se agigantou sobre os ombros da sociedade. Aliás, o Estado brasileiro não leu Esopo e sacrifica, todo dia, poedeiras de ovos de ouro. Nos altiplanos da pátria, os poderes de Estado se expandem incessantemente, acumulando uma casca sobre a outra, qual cebola, como talvez a descrevesse Ibsen com a analogia do verso em epígrafe.
          Os números da corrupção vão dos milhares de reais aos bilhões de reais. É dentro dos limites bem amplos dessa escala que eles podem ser contados. Já os números do gasto público financiado com endividamento se medem em trilhões de reais. Se amortizados, como deveriam ser, consumiriam metade do orçamento da União; se rolados, custam a cada virada de folhinha, centenas de bilhões de reais. Todo ano, fazem sumir valor muito superior ao da corrupção acumulada em muito tempo.
          Uma face visível desse monstro pode ser apreciada nas 12 mil obras paradas (metade das quais sob responsabilidade da União). Mas há outra, mais pérfida, que se expressa na indigência, no abandono e na miséria a que vivem submetidos dezenas de milhões de brasileiros que deveriam ocupar o foco da atenção desse mesmo Estado, desse mesmo setor público. Isso é injustiça que dói na pele da mais tosca sensibilidade.
          No entanto, em que pesem os números, chamou-me a atenção a falta de eco, por exemplo, às manifestações de uns poucos novos congressistas por austeridade, por redução das despesas autorizadas e de seus quadros de assessores. Os montantes assim obtidos fazem pouca cócega no fundo em que se cava, para dizer como o poeta norueguês, mas atitude – ah, a atitude! – elegeu Bolsonaro, mobilizou dezenas de milhões, e tem poderoso efeito multiplicador.
          Pense na força das poderosas corporações funcionais; pondere o modo leviano como medidas saneadoras dormem nas gavetas de alguns ministros do STF; reflita sobre como, em tantos níveis, o Poder Judiciário e seus órgãos auxiliares expedem determinações que envolvem gasto público sem qualquer cobertura; imagine a barragem que desaba quando 11 ministros majoram os próprios vencimentos; avalie a facilidade com que se criam conselhos nacionais, conselhos superiores, órgãos colegiados, agências nacionais, que logo terão seus palácios em Brasília e extravagantes folhas de pagamento; dê uma olhada no preço final das vinculações e isonomias; atente ao quanto tem custado comprar apoio parlamentar mediante favores prestados com recursos públicos; calcule os preços de deliberações parlamentares arrancadas por lotadas galerias cujo único interesse é enviar a todos os demais a conta de suas postulações.
          Vejo no governo e vi em alguns congressistas atitude avessa a isso. Mas falta testemunhá-la no recinto dos grandes privilégios, no âmbito das grandes decisões. Ou seja, no luxuoso berçário da miséria. Diante do Palácio da Alvorada, a escultura “As Iaras” (duas mulheres puxando os próprios cabelos), talvez representem, sem querer, uma antevisão do desespero que, por tanto tempo, se iria abateria sobre sucessivas gerações de brasileiros.
FRASE DO DIA
Só uma crise, real ou percebida, produz mudança real.
Milton Friedman

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