Segundo a pasta, inquéritos foram abertos ao longo de 2017 e 2018 “para apurar ofensas e ameaças contra o deputado”
Deputado não assumirá mandato na Câmara dos Deputados, para o qual foi reeleito em outubro de 2018 | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP
O Ministério da Justiça e Segurança Pública lamentou, em nota divulgada neste sábado, a decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) de deixar o país devido às ameaças que têm sofrido. A pasta rebateu a afirmação do parlamentar de que há omissão das autoridades em relação a essas ameaças.
Segundo o Ministério da Justiça, a Polícia Federal abriu inquéritos, ao longo de 2017 e 2018, “para apurar ofensas e ameaças contra o deputado”. As investigações estão em andamento, mas a Polícia Federal identificou um dos autores: Marcelo Valle Silveira Mello, preso em 2018. Conforme a nota, Mello integra o grupo autointitulado “Homens Sanctos” e usava a identidade de Emerson Setim para fazer ameaças ao deputado.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública “repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos odiosos”.
Agência Brasil e Correio do Povo
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