Cirurgia não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue
Bolsonaro ficará em descanso total por 48 horas, retornando às atividades na quarta-feira por volta das 10h | Foto: Reprodução / CP
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse nesta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro deverá ter alta médica em dez dias. Ele confirmou que Bolsonaro ficará em descanso total por 48 horas, retornando às atividades na quarta-feira por volta das 10h. Neste período, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, exercerá a Presidência da República.
A cirurgia exigiu uma “verdadeira obra de arte” por parte da equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein, disse nesta segunda-feira, o porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, em coletiva de imprensa no próprio hospital.
Segundo Rêgo Barros, a “obra de arte” se deveu à “grande quantidade de aderências” acumuladas na região abdominal do presidente, em razão das duas outras cirurgias às quais ele foi submetido desde a facada, ocorrida em setembro do ano passado, durante a campanha.
Ainda de acordo com ele, foi retirado um pedaço do intestino grosso. “Foi necessário sacar um pedaço que não estava adequado, para provisionar o presidente de uma circulação normal”. Após um jornalista perguntar ao porta-voz sobre a utilização da expressão “obra de arte”, Rêgo Barros disse que se manifestou dessa forma para se referir ao “trabalho espetacular, ao estado da arte que é o Albert Einstein, o estado da arte que é a equipe de médicos, e a forma como o presidente foi tão bem recebido, afetivamente e emocionalmente”.
Rêgo Barros disse que a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal ocorreu com “êxito” e que está “otimista” com a recuperação. Segundo ele, acompanham o presidente os filhos Carlos, Eduardo e Renan, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Após sete horas de cirurgia, o presidente foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e se encontra “clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda”.
A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a que foi submetido o presidente, segundo o porta-voz, não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue. No procedimento foi feita a reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências decorrentes das duas cirurgias anteriores, conforme o boletim. “Foi realizada anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delgado com o intestino grosso”, detalhou o hospital.
Agência Brasil, Agência Estado e Correio do Povo
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