Grupo reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia
Posse ocorre no dia 1º de janeiro, em Brasília | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP
A Polícia Federal vai investigar em um inquérito uma suposta ameaça de atentado na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, marcada para o dia 1º. Segundo uma fonte da PF disse ao Estado, a atuação do órgão na posse presidencial não será alterada. A autoria é de um grupo que se define como terrorista e reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, no dia 25 - o artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar.
A Polícia Civil começou a investigar o caso e chegou a um grupo autointitulado "Maldição Ancestral", que disse ter colocado a bomba ao lado da Igreja Santuário Menino Jesus, no centro de Brazlândia. As informações foram remetidas à PF, que tem atribuição de investigar suspeitas de ameaças a presidentes da República. O caso foi revelado pelo site Metrópoles.
No site do grupo autodenominado antipolítico e terrorista, há um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça a Bolsonaro. "Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça", diz o trecho do texto. "Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados.", acrescentou o grupo, que se diz "em tocaia terrorística contra o progresso humano".
Segurança
Segundo uma fonte na Polícia Federal disse ao jornal O Estado de S. Paulo, o protocolo de segurança da PF no dia da posse, 1º de janeiro, não será alterado por causa dessa ameaça. A Polícia Federal, no entanto, faz apenas a segurança mais próxima do presidente eleito. Outros órgãos também atuarão no evento, como o GSI, o Exército, a Força Nacional e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e a PF não tem como afirmar se outros órgãos mudarão algo no esquema de segurança.
A investigação sobre a tentativa de atentado na igreja em Brazlândia continuará a ser apurada pela 18ª Delegacia de Polícia Civil.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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RELAXE! FALTAM SÓ QUATRO DIAS...
XVIII- 52/18 - 27.12.2018
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RETA DE PARTIDA
Na contagem regressiva, que a rigor começou na noite do dia 28 de outubro, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente, faltam agora apenas QUATRO DIAS para que o nosso Brasil entre, enfim, na rota do esperado crescimento e desenvolvimento.
SEM CONTAR COM O LEGISLATIVO
Portanto, nestes dias que nos separam da próxima 3ª feira, 01/01/2019, incluído um final de semana, a ordem é fazer de tudo para controlar a ansiedade e, principalmente, ter em mente que o governo Bolsonaro não poderá contar com o Poder Legislativo, que só começa a funcionar em fevereiro. Isto, por si só, já adia a apreciação e/ou votação das REFORMAS que o Brasil exige.
DESBUROCRATIZAÇÃO
Até lá, o que se pode esperar do governo Bolsonaro ao longo do mês de janeiro são decisões que independem de votação na Câmara dos Deputados e no Senado. Tais restrições, no entanto, não impedem que medidas que podem ser decididas pelo Poder Executivo, como é o caso da DESBUROCRATIZAÇÃO, venham a ser tomadas imediatamente.
MEDIDAS LIBERALIZANTES
Além disso, pelo que está sendo constantemente anunciado pela excelente equipe econômica, já se sabe que a economia brasileira será, de imediato, altamente beneficiada com MEDIDAS LIBERALIZANTES, do tipo que podem, enfim, levar o Brasil a ficar livre de muitas das amarras que não deixam o desenvolvimento acontecer.
Pois, para reforçar o sentimento de expectativa positiva, motivada pela certeza de que serão anunciadas boas e certeiras medidas liberalizantes já nas primeiras semanas de janeiro, eis o que informa a pesquisa feita recentemente pela Bloomberg, principal agência de notícias e dados do mercado financeiro, junto a 30 investidores, traders e especialistas: praticamente todos apontaram o mercado brasileiro como o MAIS PROMISSOR em 2019.
PRIMEIRA ESCOLHA
Diz a agência que o novo ano trará uma boa recuperação nos MERCADOS EMERGENTES, com o Brasil liderando a demanda. Mais: nosso país foi a PRIMEIRA ESCOLHA para as três classes de ativos (moeda, títulos e ações). Que tal?
ESPAÇO PENSAR+
Eis o artigo do pensador Mrcio Coimbra, com o título -RESGATE COMERCIAL-: -
Nas últimas décadas, nosso comércio internacional tornou-se instrumento de implementação de uma agenda que possui um corte profundamente ideológico. Está claro que nossas trocas comerciais precisam, ao contrário, seguir parâmetros objetivos e pragmáticos, interagindo com nações que convergem com nosso país dentro de uma agenda profícua que gere resultados positivos de forma mútua e inteligente.
Nossa natural e histórica parceria com os Estados Unidos sofreu abalos profundos nas últimas décadas, quando nosso comércio tomou contornos mais ideológicos. Ao resgatar esta relação e diversificar os parceiros comerciais, nossa economia tende a tornar-se mais sadia e ampla. Neste sentido, muitas frentes podem ser abertas em flancos negligenciados por governos que sempre preferiram inserir a ideologia como elemento essencial de nossas trocas comerciais.
As frentes que podem ser trabalhadas são inúmeras. Entretanto, um caminho promissor neste sentido é intensificar os esforços de facilitação do comércio e de convergência regulatória, o que implica em fazer uma boa interface entre a Embaixada em Washington, os canais de diálogo diplomático e comerciais do governo brasileiro, de modo a identificar as mudanças e o tipo de modernização que necessitamos empreender para que nossos padrões convirjam.
Na área de facilitação, por exemplo, é importante avançar no sentido de que os portais de comércio exterior de ambos os países se comuniquem, de modo a poupar tempo, reduzir burocracia e baixar custos para os operadores do comércio exterior entre os dois países. Medidas que podem destravar canais hoje obstruídos em nossa rota comercial.
O momento também é propício para voltar a discutir um acordo de investimentos que propicie mais segurança jurídica e ajude a atrair novos investimentos dos Estados Unidos para diversos setores, inclusive infraestrutura. Importante fazer coincidir essa proposta com esforço redobrado para explicar, a potenciais investidores, nossos marcos regulatórios mais amigáveis ao empreendedor. Isso pode se dar por meio da realização de série de encontros empresariais e eventos em câmaras de comércio e “think tanks” para divulgar oportunidades de investimento e recolher demandas de empresários no tocante ao tema regulatório.
Aquele investimento que não exige contrapartidas regulatórias e um ambiente de negócios sadio certamente carrega uma agenda política paralela encoberta pelo comércio. O Brasil precisa estar atento a estes movimentos. Ao negociar e atrair investimentos de qualidade, originados de países que dividem conosco o mesmo apreço por regras estáveis e relacionamentos econômicos de longo prazo, nosso país estará se posicionando de maneira correta no cenário internacional. Uma parceria de qualidade com sócios confiáveis e interesses comuns aumentará nossa pauta exportadora, diversificará nossa matriz e incrementará nossa capacidade atual. Um movimento que mexe com interesses preestabelecidos, mas que impulsiona o país no longo prazo para um novo patamar no comércio internacional.
FRASE DO DIA
Não deixe que a ansiedades se transforme em dúvida.
Fernanda Sacks
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