Mulher seria diretora de contabilidade de um projeto para desestabilizar eleitorado nas redes sociais
Mulher seria diretora de contabilidade de um projeto para desestabilizar eleitorado nas redes sociais | Foto: Nicholas Kham / AFP / CP
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos denunciou, nesta sexta-feira, uma cidadã russa por interferência nas eleições legislativas de 6 de novembro. É a primeira pessoa a enfrentar acusações criminais referentes às eleições de meio de mandato ao Congresso americano.
"As acusações de hoje sustentam que a cidadã russa Yelena Khusyainova conspirou com outros que fizeram parte da campanha de influência russa para interferir na democracia americana", disse o procurador-geral adjunto dos Estados Unidos, John Demers. O anúncio foi feito em conjunto por Demers e pelo diretor do FBI (a Polícia Federal americana), Christopher Wray.
Segundo a acusação, Khusyainova, de 44 anos, originária de São Petersburgo, foi a diretora de contabilidade do "Projeto Lakhta", que tinha objetivos na Rússia, nos Estados Unidos, em países da União Europeia e na Ucrânia, entre outros, e que teria orçado em milhões de dólares os esforços de mídia social nos EUA e na Europa.
Na ação concertada, foram enviadas milhões de postagens via Facebook, Twitter, Instagram e outras plataformas destinadas a estimular a animosidade entre campos políticos e grupos da sociedade. A acusação contra Khusyainova sugere que os investigadores americanos têm conhecimento detalhado das operações, e estabelece o orçamento para o Projeto Lakhta mês a mês, no primeiro semestre de 2018, em mais de 650 milhões de rublos, ou 10 milhões de dólares.
A acusação apresentou exemplos de múltiplas postagens em Facebook e Twitter em contas aparentemente americanas, algumas das quais atacaram conservadores e outras, progressistas. Embora as contas citadas tenham sido removidas ou bloqueadas desde então, as mensagens contidas foram encaminhadas, retuitadas ou novamente postadas por outras pessoas.
As contas foram usadas "para criar e amplificar conteúdos sociais e políticos que dividem o público americano", segundo o Departamento de Justiça.
AFP e Correio do Povo
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