Bebianno, afirmou que a organização tem viés esquerdista e “finge estar tudo bem” quando, na opinião dele, o sistema eleitoral não garante credibilidade
Presidente do PSL levanta dúvidas sobre isenção da OEA | Foto: PSL / Divulgação / CP
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou nesta sexta-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) tem viés esquerdista e “finge estar tudo bem” quando, na opinião dele, o sistema eleitoral não garante transparência e credibilidade. A afirmação do advogado foi em resposta ao alerta da missão de observadores da OEA que está no Brasil para acompanhar as eleições e demonstrou preocupação com as fake news (notícias falsas).
A advertência foi feita pela ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, que está no Brasil desde o primeiro turno e acompanha as denúncias sobre notícias falsas na internet e nos aplicativos. “Ela está falando de quem? Nós não produzimos fake news. Ela está falando do PT”, disse Bebianno.
Para ele, há dúvidas sobre a credibilidade da pesquisa sobre intenções de voto do Instituto DataFolha e da reportagem sobre um suposto esquema de propagação de notícias falsas anti-PT financiado por empresários. “A matéria feita recentemente sobre fake news é uma fake news.”
Visita
Bebianno vai praticamente todos os dias à casa do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira, ele entrou na residência de Bolsonaro acompanhado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), apontado como provável ministro da Casa Civil, caso o candidado do PSL vença a eleição. A dois dias do segundo turno, Bolsonaro passou a manhã em sua casa na Barra da Tijuca.
De manhã, o movimento de visitas foi menor do que o habitual. Ainda assim, a entrada de 10 batedores em motocicletas gerou a expectativa de alguma saída. Os agentes da equipe de Choque foram ao local onde permaneceram por menos de uma hora para realizar trabalhos de reconhecimento de área.
Moradores do condomínio onde mora Bolsonaro tentam manter a rotina em meio aos grupos de jornalistas e de eleitores que permanecem com faixas e camisas em apoio ao candidato, instigando motoristas a buzinar em apoio ao presidenciável.
Futuro
Aliados de Bolsonaro afirmam que ele não pensa em usar uma residência oficial em Brasília e ainda não confirmou sua ida à capital na terça-feira. Mais cauteloso, Bolsonaro prefere aguardar o resultado da votação do domingo. Ainda assim, assessores afirmam que a expectativa da Polícia Militar é que 500 mil pessoas ocupem a avenida em frente à praia e que o acesso ao local seja fechado ao trânsito a partir das 17h.
Agência Brasil e Correio do Povo
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