segunda-feira, 29 de outubro de 2018

As primeiras viagens internacionais de Bolsonaro serão ao Chile, Estados Unidos e Israel


O presidente eleito Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad nas urnas. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

29 de outubro de 2018 Brasil, Capa – Destaques, Notícias, Política

A primeira viagem internacional do futuro presidente da República será ao Chile, confirmou nesta segunda-feira (29) o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que tem feito o trabalho de articulação política de Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, indicado para a Casa Civil, o compromisso foi acertado com o presidente chileno Sebastián Piñera.

Lorenzoni aposta que a parceria com o país vizinho vai impulsionar um projeto de crescimento da região. “Podem ser irmãos na luta para construir o desenvolvimento.” As outras viagens ao exterior que estão na programação são para os Estados Unidos e Israel.

O parlamentar disse que Bolsonaro quer conversar com o presidente norte-americano, Donald Trump, que domingo (28) telefonou para o presidente eleito para parabenizá-lo. Lorenzoni lamentou o que chamou de “campanha de desconstrução da imagem” de Bolsonaro ao longo da campanha e reforçou que o Brasil terá um governo constitucional e que as instituições estão seguras.

Brasília

Onyx Lorenzoni tem se debruçado, nos últimos dias, mesmo antes da conclusão da eleição, a estudar as orientações para o trabalho de transição. Há dois dias chegou a se reunir com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) para levantar informações sobre a estrutura administrativa do governo.

O futuro ministro de Bolsonaro tem se empenhado também em tentar convencer o presidente eleito a permanecer mais alguns dias no Rio de Janeiro. Ele assegura, contrapondo informações de outros aliados, que o pesselista só irá a Brasília na próxima semana e as atividades e conversas com a equipe de Michel Temer só devem começar no dia 5.

Lorenzoni afirmou que nesta terça-feira (30), pela manhã, deve ocorrer uma reunião com nomes próximos ao presidente eleito para “cuidar das coisas básicas administrativas”. Bolsonaro tem que definir o grupo que irá participar da transição no escritório montado no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital federal. Ele pode indicar até 50 pessoas, mas a aposta é que a equipe não passe de 20 nomes que precisam constar no Diário Oficial depois de confirmados. A expectativa do futuro ministro é que até sexta-feira (02) todos os detalhes estejam confirmados.

Senado e Câmara

Os presidentes do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgaram nota para parabenizar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Eunício defendeu a “reconciliação nacional” e Maia disse esperar responsabilidade dos eleitos em unificar o País.

“Como cidadão, acredito que o futuro gestor dos destinos políticos do país busque desde já uma reconciliação nacional, com base no respeito à Constituição, às diferenças e aos direitos fundamentais da população”, afirmou Eunício, que também desejou a Bolsonaro “um mandato consonante com as expectativas do povo e com a Constituição Federal”.

Em seu Twitter, Maia, reeleito deputado federal, disse que “todos nós temos a responsabilidade em unificar o país e trabalhar para melhorar a vida de todos os brasileiros”.


O Sul

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