No mês anterior, em consequência de um engano, um oficial japonês que em trajes civis patrulhava uma rua de Mukden, fora preso e imediatamente executado pela polícia do Kuomitang, que o tomara por um agente comunista. Os japoneses apresentam seu protesto a Chang Kai-chek, este responde com desculpas oficiais do governo chinês e promete uma indenização. Mas no dia 18 de setembro, exatamente um mês depois da morte do oficial japonês, as tropas do Império do Sol Nascente, ao abrigo do tradicional pretexto da provocação, entram em Mukden, onde desarmam rapidamente a guarnição. No dia 21, Chang Kai-chek apresenta o caso à Sociedade das Nações, que envia uma comissão de inquérito ao local do incidente.
Será esta a única vez em que Chang Kai-chek apresenta protestos oficiais contra os japoneses. Vai assistir, mudo e quieto, à limitação de autoridade das suas tropas na Manchúria e – pior ainda – no desejo de evitar, ao que parece, o choque entre os dois exércitos, ordena a retirada das forças que mantinha acantonadas naquela região. A 1º de maio de 1932, chama Kai-chek aceita mesmo a criação de um estado fantoche, o Manchuco, ao qual é anexada ainda a província de Jehol. Na chefia deste novo estado, a antiga Manchúria, os japoneses instalam o último imperador da China, Pu-Yi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário