Empreender no Brasil é tarefa hercúlea. As dificuldades impostas pelo Estado a quem deseja produzir e gerar empregos são âncoras que puxam o país para trás. Custo Brasil elevado, burocracia descomunal, sistema tributário caro e complexo e insegurança jurídica absurda.
Hoje, falta emprego para 27,6 milhões de brasileiros. É importante que o empreendedorismo, uma porta de entrada para o mercado de trabalho, encontre facilidades para se expandir no país. Trata-se de política garantidora de equidade social, de promoção de oportunidades para quem mais precisa. Facilitar a vida das empresas, dos cidadãos e dos trabalhadores é nossa bandeira.
PROPOSTAS
1) Alterar a legislação para disponibilizar um portal único na internet com vistas a unificar e agilizar os procedimentos de abertura e fechamento de empresas.
-- Segundo o Banco Mundial, abrir uma empresa no Brasil demora, em média, 80 dias e são necessárias 11 etapas. Na Nova Zelândia é preciso apenas um dia e um procedimento.
- No Rio de Janeiro, são 91 dias de espera para formalizar um novo negócio. É muita papelada, obrigações acessórias e burocracia desnecessária.
2) Apoio ao ecossistema inovador - startups, investimento anjo, aceleradoras, coworkings e incubadoras - com redução de burocracia e diminuição de impostos.
-- 67% das startups brasileiras – empresas nascentes de alto potencial inovador – encerram suas atividades entre dois a cinco anos de funcionamento devido aos altos tributos e empecilhos burocráticos.
-- O tempo médio que um empreendedor brasileiro precisa para preparar, apresentar e pagar impostos é de 2,6 mil horas por ano, enquanto a média na América Latina é de 361 horas por ano. É preciso simplificar urgentemente o nosso sistema tributário.
3) Incentivo à implantação de parques tecnológicos em diferentes regiões do país e apoio robusto à pesquisa e inovação.
-- Favorecer a instalação de parques tecnológicos no país vai estimular o empreendedorismo inovador de forma considerável.
-- Hoje, o Brasil investe apenas 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). Já os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investem, em média, 2,4%.
- A instabilidade de recursos torna impossível para o Brasil alcançar a fronteira mundial do conhecimento científico e tecnológico.
4) Criação de Política Nacional voltada ao Primeiro Emprego, com oferta de cursos de capacitação empreendedora a jovens e acesso facilitado ao crédito.
-- Dois em cada três jovens brasileiros querem se tornar empreendedores, segundo levantamento da Firjan. Porém, falta capacitação e oportunidades.
-- A criação de uma política específica voltada para o Primeiro Emprego vai garantir um futuro mais promissor para a juventude brasileira. Hoje, segundo o IBGE, a taxa de desemprego entre os jovens chega a 27% - mais que o dobro da taxa da população em geral.
5) Expansão do Simples nacional, com a ampliação do limite de faturamento para enquadramento de micro e pequenas empresas no regime.
-- As micro e pequenas empresas representam 98,5% do total de empreendedores do Brasil, gerando mais de 70% dos empregos no país e representando mais de 27% do PIB.
-- A ampliação do Simples nacional favorecerá os investimentos nos pequenos empreendedores e a criação de empregos no país.
Ex-Blog do Cesar Maia
DESCONFIANÇA DUPLA: NAS PESQUISAS E NAS URNAS ELETRÔNICAS
XVII- 238/17 - 26.09.2018
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TEMA MAIS IMPORTANTE
Ainda que exista uma fartura de bons assuntos para abordar, comentar e opinar nos meus editoriais, o fato é que, gostando ou não, nada supera, neste momento, o interesse da maioria dos brasileiros do que o tema Eleições/2018.
NERVOSISMO
O que se vê é que quanto mais se aproxima a data do pleito mais o nervosismo toma conta dos eleitores. Isto fica bem retratado quando sai uma nova pesquisa de INTENÇÃO DE VOTO, pois aí é que os eleitores se mostram, uns contrariados, outros mais satisfeitos, dependendo dos percentuais obtidos por seus candidatos preferidos, a presidente e a governador.
CORES IDEOLÓGICAS
O que mais chama a atenção, lamentavelmente, é que alguns institutos de pesquisas, ao invés de ganhar e/ou recuperar confiabilidade e respeito, parecem dispostos a mostrar que são fabricantes de resultados que apontam mais para o lado de suas cores ideológicas.
DESCONFIANÇA NAS PESQUISAS E NAS URNAS
É possível que não seja bem assim, mas o fato é que a DESCONFIANÇA, tanto nas pesquisas quanto nas urnas eletrônicas, é algo pra lá de alarmante. Mais: vem ganhando tamanha proporção que fica quase impossível não admitir que:
1- no caso de certas pesquisas o propósito é o de INFLUENCIAR ELEITORES; e,
2- no caso das URNAS, de PRODUZIR UM VENCEDOR cuja soma dos votos a ele atribuídos seja diferente da soma dos votos digitados.
FRAUDE ESCANCARADA
Observem que este tipo de FRAUDE ELEITORAL só acontece quando os percentuais dos candidatos mais votados se equivalem, como determina o EMPATE TÉCNICO. Até porque se houver uma diferença muito grande a FRAUDE SERIA DEMASIADAMENTE ESCANCARADA e, praticamente, impossível de der aplicada.
MARGEM DE ERRO
Portanto, a tal FRAUDE NAS URNAS como milhões de brasileiros temem, está relacionada diretamente com o EMPATE TÉCNICO. É a única maneira que o TSE tem para dizer que de acordo com o que prega a MARGEM DE ERRO, qualquer um dos candidatos preferenciais poderia vencer o pleito.
MARKET PLACE
EURASIA - Relatório da consultoria Eurasia afirma que a pesquisa Ibope divulgada ontem reforça a convicção da casa em um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Mas que embora a mesma pesquisa mostre o petista na frente em uma disputa de segundo turno, a avaliação é de que a vantagem seria de Bolsonaro, que levaria com 55% dos votos.
A pesquisa Ibope mostrou Haddad seis pontos acima de Bolsonaro, com 43% a 37% em comparação com pesquisa anterior, divulgada em 18 de setembro, que apontava empate de 40% no caso de decisão em 28 de outubro. A probabilidade de segundo turno atribuída aos dois competidores subiu de 70% para 80%.
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 1,2 ponto em setembro em
relação a agosto, passando de 89,9 pontos para 88,7 pontos. Com o resultado, o indicador atingiu o menor nível desde agosto de 2017.
QUADRADINHOS DE AMOR - O Boulevard Assis Brasil recebe, em todos os sábados até o dia seis de outubro, das 14h às 18h, o projeto Quadradinhos de Amor. A inciativa, organizada pelo grupo Tilintar das Agulhas, incentiva a confecção de quadradinhos em crochê ou tricô e, nesta ação, volta-se para criação de roupas infantis que serão doadas para o Orfanato Lar Esperança, que fica no bairro Mário Quintana.
Os interessados em participar devem ter conhecimento básico das técnicas de tricô ou crochê, e os materiais para confecção dos quadradinhos devem ser levados pelo participante. Quem desejar, também pode fazer os quadradinhos em casa pelo molde fornecido pela organização e levar o que foi produzido nos encontros que acontecem no Boulevard Assis Brasil. O projeto também aceita doações de lãs e de roupas infantis prontas em crochê ou tricô. A participação é aberta ao público e os encontros acontecem na Praça de Alimentação do Shopping.
FRASE DO DIA
Perde tudo quem perde o momento certo!
Provérbio Espanhol
Jair Bolsonaro diz que nunca cogitou a volta da CPMF
Maduro quer U$500 milhões da ONU para repatriar venezuelanos
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