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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Veja dez dicas para gastar menos com gás de cozinha

por Larissa Quintino

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Com alta dos preços, além da pesquisa, é preciso de ações na hora de cozinhar para evitar desperdício

Economizar o gás de cozinha se tornou uma ação necessária já que o botijão tem pesado muito no orçamento das famílias. Desde outubro de 2017, o valor do gás de cozinha residencial (botijão de 13 kg) subiu 21,2% nas refinarias da Petrobras.

A reportagem reuniu dez dicas simples que podem ajudar a diminuir o consumo do gás e dar um alívio do bolso.

Segundo Otávio Tranchesi, do aplicativo Chama, um comparador online de preços, a economia começa antes de acender o fogo.

10 dicas para economizar o gás de cozinha

Segundo ele, separar os ingredientes, cortá-los em pedaços pequenos, escolher a panela certa e, até mesmo, fechar a janela da cozinha, ajudam a diminuir o consumo. “São coisas simples, que a gente não pensa, mas em tempo de gás caro, tudo é uma ajuda. Com a janela fechada, não há corrente de ar, com isso é preciso menos gás para cozinhar”, explica.

Outra dica importante é a boa e velha pesquisa de preços. Ela pode ser feita tanto por ferramentas online, como o aplicativo, quanto por telefone, em revendas próximas à casa do cliente. Tranchesi alerta que o consumidor deve questionar se o revendedor tem autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo). “Evite comprar de mercearias, por exemplo, que compram de outro lugar e deixam estocado. Além de não ter segurança, pode haver vazamento de gás e o botijão vir mais vazio”, afirma.

Segundo levantamento de preços da ANP, o botijão saía entre R$ 54,90 e R$ 75 na capital, de 19 a 25 de agosto, uma variação de 37%.

IMPACTO PARA OS POBRES

Desde janeiro, a Petrobras alterou a política de reajuste de preços do gás. Em vez de repasses mensais, o preço do botijão de 13 kg é reajustado nas refinarias a cada três meses. A última alta foi em julho, de 4,38%.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) fez um levantamento levando em consideração os preços dos combustíveis de julho de 2017 a julho deste ano, com base nos dados da ANP. Neste período, uma família com renda média de R$ 1.500 passou a gastar R$ 15 a mais com essa despesa.

Fonte: Folha Online - 27/08/2018 e SOS Consumidor

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