quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Relator afirma que reajuste de ministros do STF pressiona ainda mais Orçamento

Proposta de aumento do salário dos ministros da Corte foi aprovada por 7 votos a 4

Aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados | Foto: Will Shutter / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados | Foto: Will Shutter / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

O relator do Orçamento de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), disse nesta quinta-feira, que o reajuste dos servidores do Judiciário aprovado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pressionará ainda mais as contas do próximo ano. Segundo ele, porém, caberá ao Poder Executivo incluir essa despesa na peça orçamentária de 2019 e caberá ao Legislativo recebê-la e analisar a divisão das outras despesas até a aprovação do texto. "Não resta dúvidas de que ficará mais pressionado.

Todo e qualquer reajuste aumenta gastos de pessoal em um orçamento apertado que já não atende a todas as demandas", destacou Beber. Na quarta-feira, os ministros do Supremo aprovaram a inclusão no orçamento da Corte do próximo ano de um reajuste de 16,38% no próprio salário.

Com isso, a remuneração dos ministros, que funciona como teto do funcionalismo público, atualmente em R$ 33, 7mil, pode subir para R$ 39,2 mil. O impacto anual estimado desse reajuste é de R$ 2,77 milhões para o STF e um efeito cascata de R$ 717,1 milhões somente para o Poder Judiciário. O aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados. A proposta de reajuste do Supremo foi aprovada por 7 votos a 4.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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