Deputada gaúcha foi oficializada presidenciável nessa quarta-feira pelo PC do B
Por uma união da esquerda, Manuela abriria mão da candidatura | Foto: Ricardo Giusti
Oficializada como candidata à Presidência da República pelo PC do B, Manuela D'Ávila confirmou que se for preciso, ela abre mão da sua candidatura por uma união dos partidos de esquerda. Em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba nesta quinta-feira, ela defendeu a necessidade da vitória pelas forças identificadas com a esquerda.
"Me manifesto em defesa da unidade das forças da esquerda. Nós temos que ter consciência de que é necessário vencer as eleições. Não podemos ter mais quatro anos de um governo que tenha as mesmas práticas e adote medidas como desmonte da edução, que gere desemprego, insegurança, que retire direitos".
Questionada se ela aceitaria ser vice numa chapa encabeçada, por exemplo por PT, PDT, PC do B e PSol, Manuela foi enfática: "Até sairia da disputa se fosse necessário. Diga ao povo que não fico", brincou.
Entretanto, ela mesmo admite que esta aglutinação é algo que dificilmente se concretizará. Em razão disso, Manuela afirmou estar emocionada com a candidatura, visto que desde 1945 o partido não lançava um candidato próprio. Segundo ela, o nome do vice será conhecido no próximo domingo, quando encerra o prazo de encaminhamento das chapas. A deputada disse que o anúncio do companheiro vai significar, simbolicamente, o encerramento das negociações, e o partido deve levar esse processo até o limite legal.
Manuela também disse que quer dialogar com as pessoas que já desistiram da política e que perderam a esperança. “Quem pensa que o Estado é grande não precisa de creche pública, escola pública, saúde pública”, disse Manuela, ao se referir aos candidatos oponentes.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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