Políticas sociais, tarifação dos mais ricos e a participação da mulher foram temas do discurso na convenção
Políticas sociais, tarifação dos mais ricos e a participação da mulher foram temas do discurso na convenção | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP
A gaúcha Manuela D’Ávila é a candidata oficial do Partido Comunista do Brasil (PC do B) à presidência da República. Ele foi confirmada em convenção nacional iniciada no turno da manhã e concluída no início da tarde desta quarta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante a formalização da candidatura, a porto-alegrense, de 36 anos, defendeu o fim do “desmonte do Estado” promovido pelo governo Michel Temer, ressaltou a importância da mulher na política brasileira e dentro do seu partido, afirmou que irá revogar a reforma trabalhista e que pretende isentar de impostos os mais pobres.
“Sou candidata porque o Brasil é um sonho que pode ser realizado, porque nós acreditamos que um novo projeto de desenvolvimento pode ser construído. Sou candidata porque acredito numa reforma tributária que isente os mais pobres e que faça justiça tributária. Sou candidata porque não podemos permitir que eles terminem o desmonte do serviço único de saúde. Sou candidata porque nós acreditamos que o local de todas as crianças é nas escolas. Sou candidata porque não é correto que LGBTs sejam mortos apenas por viverem suas liberdades”, destacou.
Sobre a escolha de um nome para ser seu vice, Manuela afirmou que o partido ainda discute as possibilidades internamente e que a escolha será anunciada no limite da data estabelecida para o registro da chapa. "Deixa o vice para um segundo momento. São cenas do próximo capítulo", disse.
Convenção Nacional do #PCdoB: Manuela d'Ávila candidata a Presidenta da República "Por um Brasil com futuro" #Manu… https://t.co/mAZscUk0f9
— Manuela (@ManuelaDavila) 1 de agosto de 2018
Presença constante em manifestações contra a prisão do presidente Lula, Manuela falou aos correligionários os motivos de defender o candidato do Partido dos Trabalhadores, antigos parceiros políticos dos comunistas. "Lula está preso porque lidera as pesquisas, porque se tivesse solto venceria as eleições. A democracia está presa naquela cela no Paraná. Por isso, nossa candidatura sempre se somou aos gritos de Lula livre. Porque a busca pela sua liberdade não diz respeito só a ele, mas à luta pela democracia", lembrou a candidata.
Manuela também afirmou que o partido não será um empecilho para a união das forças da esquerda., deixando claro que poderá fazer coligações com aqueles que compartilham da mesma ideologia. “Nós nunca seremos óbice para a união do nosso campo político. Temos a obrigação de vencer a quinta eleição seguida. Devemos estar mais unidos possível para impedirmos a destruição do Brasil. Agradeço a honra enorme que é ocupar essa tribuna como candidata à presidência”, afirmou D’Ávila.
"Se os ventos que sopram são aqueles da desigualdade, da destruição, a nossa 'embarcação' está pronta para abrir suas velas e navegar para enfrentar essas desigualdades. Um beijo grande, velas abertas e boa luta!", finalizou a candidata.
#Manuaovivo https://t.co/PBBsV9j1bK
— Manuela (@ManuelaDavila) 1 de agosto de 2018
Histórico
Manuela D’Ávila nasceu em 18 de agosto de 1981, filha da juíza Ana Lúcia e do engenheiro Alfredo D’Ávila. Em 1999, passou no vestibular para Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e para Jornalismo na PUC/RS. No mesmo ano, iniciou a militância estudantil e filiou-se à União da Juventude Socialista (UJS).
Três anos depois, filiou-se ao PC do B. Em 2003, foi eleita vice-presidente da União Nacional dos Estudantes e, no ano seguinte, foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre com 9,5 mil votos, ou 1,19% dos votos válidos. Em 2006, foi deputada federal com 272 mil votos, sendo a candidata a deputada mais votada do Estado. Na eleição de 2008, terminou como a terceira mais votada na eleição para a prefeitura de Porto Alegre, vencida por José Fogaça.
Em 2010, foi reeleita deputada federal com mais de 482 mil votos, ou 8,06% dos votos válidos. Dois anos depois, terminou como a segunda mais votada para a prefeitura de Porto Alegre, com 141 mil votos. Em 2014, foi eleita deputada estadual com mais de 220 mil votos. Manu ainda desistiu de concorrer a prefeitura da sua cidade natal, em 2016, para cuidar da filha Laura, que tinha cinco meses no período.
Correio do Povo
GRÊMIO
Grêmio sai na frente, mas sofre empate do Flamengo e se complica
GRÊMIO
Jogadores do Grêmio reconhecem que recuo foi fatal
GRÊMIO
Renato admite "gostinho de derrota" com gol no fim
COPA DO BRASIL
Na estreia de VAR, Cruzeiro vence Santos pela Copa do Brasil
Romero brilha outra vez e Corinthians derrota Chapecoense
INTER
Edenilson: “Estamos aqui para recolocar o Inter no caminho dos títulos”
Zeca é desfalque em treino de titulares do Inter
OLIMPÍADA
Nenhum comentário:
Postar um comentário